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Escrevi este artigo, como parte informativa no Fórum PC´s, fechado recentemente.
Escrevi este artigo, como parte informativa no Fórum PC´s, fechado recentemente.
Nossos equipamentos deveriam suportar mais aos distúrbios da rede elétrica conforme normas, no entanto, o que prolifera é o uso de supressores, estabilizadores e filtros.
Entenda um pouco mais do que é suportabilidade elétrica.
De uma forma singela poderíamos dizer que é a
capacidade de uma estrutura ou equipamentos suportarem eventos eletromagnéticos
dentro das especificações vigentes. ´
Porque isso é importante;
É importante para determinar
a vida útil de equipamentos, o MTBF ("Mean Time Between Failures")
ou período médio entre falhas é um valor atribuído a um determinado dispositivo
ou aparelho para descrever a sua confiabilidade.
O
uso de equipamentos complementares em determinadas aplicações é justamente para
manter os dados normalizados dentro destas especificações. Portanto, proteções,
estabilizadores e No-breaks são dispositivos que visam compatibilizar
equipamentos sensíveis aos distúrbios elétricos, a dados definidos em normas e,
em última análise, a garantia funcional.
Obviamente que o tema é mais complexo quando envolve tensões disrupitivas. Muitas vezes não se sabe porque as câmaras de extinção de arco em disjuntores, contatores, chaves seccionadoras. Não se sabe porque o desenho de um isolador para operar ao tempo e atuar normalmente em meio a tempestades é daquele jeito, em gomos. Fusíveis especias para operar em determinadas circunstancias, rompendo quando atuado sem gerar danos ao equipamento. Aqui cabe um parentese, em CC, o fusível é tão diferente da aplicação em CA que muita gente não se da por conta, quando troca um fusível destes que é muito caro por outro comum. Depois quando ocorre uma explosão , abertura de arcos e danos nos equipamentos é que vai ver a burrada.
As paredes das subestações são o dobro em espessura e, algumas até construídas em concreto com armadura de ferro e porque isso ? Um assunto para se discutir no futuro, por hoje, nos dedicaremos aos equipamentos propostos no inicio.
Complemento estes dados com o estudo abaixo;
Obviamente que o tema é mais complexo quando envolve tensões disrupitivas. Muitas vezes não se sabe porque as câmaras de extinção de arco em disjuntores, contatores, chaves seccionadoras. Não se sabe porque o desenho de um isolador para operar ao tempo e atuar normalmente em meio a tempestades é daquele jeito, em gomos. Fusíveis especias para operar em determinadas circunstancias, rompendo quando atuado sem gerar danos ao equipamento. Aqui cabe um parentese, em CC, o fusível é tão diferente da aplicação em CA que muita gente não se da por conta, quando troca um fusível destes que é muito caro por outro comum. Depois quando ocorre uma explosão , abertura de arcos e danos nos equipamentos é que vai ver a burrada.
As paredes das subestações são o dobro em espessura e, algumas até construídas em concreto com armadura de ferro e porque isso ? Um assunto para se discutir no futuro, por hoje, nos dedicaremos aos equipamentos propostos no inicio.
Complemento estes dados com o estudo abaixo;
De um
estudo da COELBA, feito pelos Eng.
Rogério Salles, e Eng. Cleuber Sobreira Lactec.
Pincei os seguintes dados do
estudo realizado por eles;
“Fabricantes;
•Assistências Técnicas;
•Cumprimento dos Padrões da ABNT;
•Reduzir a Assimetria de Informações Sobre Deveres e
dos Consumidores;
dos Consumidores;
•Cumprir Legislação Vigente;
•Criar através de Regulamentação, Compensação
Administrativa Entre os Agentes do Setor pelos Danos
Causados;
Administrativa Entre os Agentes do Setor pelos Danos
Causados;
Empresas Devem Investir em Novas Tecnologias
Desenvolvimento de Metodologia Para Gestão e
Avaliação de Danos Elétricos
Pesquisar os tipos de eventos eletromagnéticos mais comuns nas linhas
de distribuição de energia da COELBA: possíveis causas, amplitudes, freqüência
e outras características;
Pesquisar os eventos eletromagnéticos existentes na rede de
distribuição como resultado da ruptura de elos fusíveis de proteção,
desligamento e religamento manual de chaves-fusível, religamentos automáticos e
outros eventos;
Pesquisar o envelhecimento e a suportabilidade elétrica de
equipamentos eletrodomésticos de consumidores através da realização de ensaios
em laboratório que reproduzam os eventos coletados por meio das medições em
campo.
Desenvolvimento
de Metodologia Para Gestão e Avaliação de Danos Elétricos
Avaliar o envelhecimento e a suportabilidade elétrica dos equipamentos
eletrodomésticos de consumidores sob elevada incidência de salinidade;
Desenvolver um sistema
computacional que permita à COELBA a criação de um banco de dados sobre
ressarcimentos, possuindo elementos estatísticos que permitam à companhia o
cruzamento de informações passadas e os resultados das medições e ensaios
realizados neste projeto para a determinação da procedência de novas
reclamações. “
Estes dados são importantes até para que a
concessionária ressarça os usuários de danos nos equipamentos domésticos perante
eventos na rede elétrica. Como sabemos se ocorrer queima de equipamentos por
problemas na rede elétrica a concessionária terá que ressarcir o usuário. No
entanto qual a sensibilidade destes equipamentos?
Por isso a suportabilidade elétrica é importante
para quer um determinado equipamento suporte as agruras da nossa rede de
distribuição.
Nos equipamentos profissionais, isso já
mais raro em face de normas especifica e testes de aceitação. Um deles é a
isolação medida em M ohms e a outra a rigidez dielétrica (aplicação de uma
tensão de até 3 vezes a de trabalho entre a entrada e massa, entrada contra
saída e saída contra massa).
Em transformadores de alta e extra-alta
tensão até tensões impulsivas em laboratórios são aplicadas prevendo eventuais
danos na queda de um raio por exemplo.
Os estudos de EMC publicados anteriormente
visam compatibilizar equipamentos para operarem dentro das normas claras
ligadas a suportabilidade elétrica.
Agora vejamos um caso claro do que estamos
falando, estes dados da Phoenix para os níveis de proteção elétrica. Poderemos
ver que no primeiro nível ou entrada, esta especificada um impulso máximo de 6
Kv. Quem determina isso para a rede alimentadora de baixa tensão? São os pára-raios
colocados na média tensão que além de protegerem transformadores, cadeia de
isoladores etc., já compatibiliza que na baixa o nível estará limitado.
Já no segundo nível ou alimentação dos
equipamentos baixa para 4 KV. Portanto, deveria ter um protetor contra sobre tensão
garantindo isso, mas normalmente não ocorre, por quê?
Já no terceiro nível, nos Cd´s de
alimentação final dos equipamentos é de 1,5 Kv. Portanto todo equipamento elétrico
deveria suportar estes níveis de sobre – tensão.
Com o advento dos computadores e
equipamentos digitais sensíveis, tem se exigido um nível menor de sobre tensão.
Aqui no Brasil a NBR 5410 define 0,8 KV
para instalações monofásicas.
Portanto todo equipamento
eletrônico deveria suportar estes níveis sem anormalidades, fatos que levam aos
usuários o uso de estabilizadores, no-break´s , short-breaks e protetores adicionalmente.
Um assunto muito
interessante discutido pelos Engenheiros da COELBA e muito pertinente,
estaríamos sendo enganados como consumidor / Eis a questão.
http://www.coelba.com.br/Sustentabilidade/Documents/relatorios/Relatorio%20de%20Sustentabilidade%202008.pdf
J.A.
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