quarta-feira, 27 de maio de 2015

Nova arma, pulsos eletromagnéticos para destruir eletrônicos.

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A Revista Eletrônica  GIZMODO de 27/05/2015 traz este

 artigo ; 
A arma dos EUA que dispara pulsos eletromagnéticos no céu para destruir eletrônicos

Uma das armas mais high-tech da Força Aérea dos EUA é a uma ferramenta que não machuca pessoas, mas destrói dispositivos eletrônicos.
O CHAMP – Projeto de Míssil Antecipado de Micro-Ondas de Alta Potência Contra Eletrônicos, na sigla em inglês – é um aparelho feito para fritar computadores. Ele emite fortes correntes de energia micro-ondas que podem derrubar servidores e infraestruturas inimigas inteiras sem explodir tudo ao redor.
A Força Aérea confirmou recentemente que o CHAMP está em atividade, apesar de ainda não ser possível enviá-lo em um míssil controlado remotamente. O Congresso americano recentemente pressionou a Força Aérea para preparar a tecnologia para combate, mas eles talvez estourem o prazo para entregá-la até 2016.
O CHAMP é certeiro o suficiente para mirar em prédios individuais, o que significa localizar com precisão sistemas específicos, derrubando-os sem destruir eletrônicos inocentes aos arredores. Diferente de bloqueadores de sinais, o CHAMP destrói ou danifica eletrônicos permanentemente, fazendo dele uma potente arma para atrapalhar planos inimigos.
Em 2012, a Boeing testou com sucesso um míssil que carregava o CHAMP, derrubando a energia de todos os dispositivos eletrônicos presentes em um prédio de dois andares. Para este teste, foi usado um míssil teleguiado AGM-86, mas o laboratório de pesquisa da Força Aérea recentemente escolheu o míssil ar-superfície JASSM-ER para carregar as armas CHAMP. Um drone ou aeronave também podem levar a arma, dependendo da missão.
Essa está longe de ser a primeira vez que militares fizeram experimentos com armas de pulsos eletromagnéticos. Ogivas nucleares, inclusive, geram energia eletromagnética capaz de fritar eletrônicos, mas elas também destroem uma grande área geográfica, além de matar incontáveis pessoas. O CHAMP é um passo à frente na guerra eletrônica porque é feito sob medida para minimizar danos colaterais. [Digital Trends via CNN]
Foto por Boeing
http://gizmodo.uol.com.br/forca-aerea-pulso-eletromagnetico/
É corrente em todo mundo, que os grandes CPD´s sejam instalados nas chamadas Salas Cofres;

Sala-Cofre é um ambiente estanque, testado e certificado, que protege o Data Center contra fogo, calor, umidade, gases corrosivos, fumaça, água, roubo, arrombamento, acesso indevido, sabotagem, impacto, pó, explosão, magnetismo e armas de fogo. "
Um ambiente que é uma gaiola de Faradey, imune portanto, a interferências externas eletromagnéticas. ou num ambiente subterrâneo também uma outra forma de proteção contra irradiações eletromagnéticas.
 Imagem exemplificativa de uma Gaiola de Faradey
Penso que esta arma será efetiva em locais sem esta proteção ou em campo aberto . De qualquer forma ,sempre é um fator a mais no uso da guerra eletrônica que antecede algum embate bélico.
Fontes:
http://gizmodo.uol.com.br/forca-aerea-pulso-eletromagnetico/
http://www.acecoti.com.br/solucoes_seguranca_salacofre_certificada.asp
J.A.

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Tesla anuncia bateria que resolveria problemas geração solar.

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Em 01/05/2015 a Gizmodo publicou esta interessante notícia

 sobre o tema :

Tesla revela novas baterias para resolver um dos maiores problemas da energia solar.

Um dos grande problemas da energia solar "Foto Voltaica" é seu armazenamento para uso nos horários sem o astro rei. A eficiência  das baterias, seu custo e durabilidade sempre foram uma questão em aberto, principalmente parta uso predial em geral ou  residencial somente.
Diz a Reportagem;

 Tesla anunciou uma nova linha de produtos em seu estúdio de design em Los Angeles. Ela se chama Tesla Energy: trata-se de um conjunto de baterias para casas e para empresas – e elas são bem bacanas.
“Nosso objetivo é mudar fundamentalmente a maneira como o mundo usa energia”, Elon Musk disse em um briefing pré-evento com a imprensa. “Isso parece loucura.” Parece mesmo, só que Musk é notoriamente ambicioso, investindo em transporte urbano futuristafoguetes que voltam à Terra e em uma internet construída no espaço.
O que é?
A bateria para residências se chama Powerwall. A bateria voltada para empresas é a Powerpack. Elas são “completamente sustentáveis e carbono-zero”, segundo Musk.
A Powerwall aumenta a capacidade de uma casa com painéis solares, mas também pode ser usada durante quedas de energia. Ela cabe na parede da garagem, para dar energia a um carro elétrico da Tesla, ou pode ficar numa parede externa da sua casa.
Ela tem dimensões 130 x 86 x 18 cm, pesa 100 kg e vem com garantia de 10 anos. Ela também se conecta à internet, para que a Tesla Energy monitore constantemente o seu uso.
Elas vêm em cores diferentes?
Certamente que sim:
Como são instaladas?
“Nós estamos trabalhando com instaladores certificados para a Powerwall”, disse Musk. “Ela foi projetada para ser fácil de instalar com duas pessoas, em talvez meia hora a uma hora”.
Musk está usando essas baterias na casa dele?
Sim, mas ele ainda dependerá das empresas de energia por enquanto. “Minha casa não tem o telhado certo para gerar energia solar suficiente a fim de atingir independência energética”, disse Musk antes do evento. “Eu acho que provavelmente a energia solar vai compor 2/3 do meu consumo.”
Quais são as especificações para a versão residencial?
• Composição: bateria de íons de lítio com controle térmico líquido
• Energia: 7 kWh ou 10 kWh
• Potência contínua: 2 kW
• Pico de energia: 3 kW
• Tensão: 350 – 450 volts
• Corrente: 5 A nominal, pico de 8,5 A
• Eficiência em corrente contínua: > 92%
• Faixa de temperatura de operação: -20°C a 43°C
Por que isso é importante?
A bateria promete retirar casas e empresas da rede elétrica durante horários de pico, tornando a infraestrutura de energia mais estável. Quanto mais pessoas usarem fontes de energia alternativas, menos quedas de energia acontecerão em nossas cidades.
Outra parte atraente para os consumidores é que este tipo de bateria poderá dar independência energética aos seus proprietários: ou seja, eles não precisarão pagar conta de luz se consumirem apenas a energia que suas casas gerarem.
Quanto custam?
A Powerwall custa US$ 3.000 no modelo de 7 kWh, e US$ 3.500 por 10 kWh. Os preços da Powerpack, para empresas, ainda não foram divulgados.
Quando estarão à venda?
Quem mora nos EUA pode encomendar uma bateria Tesla Powerwall agora mesmo em teslamotors.com/powerwall, mas ela será lançada apenas no final do verão americano (que vai de junho a agosto). A Powerpack (versão para empresas) será disponibilizada ainda este ano. A Tesla fará um esforço maior com as empresas em 2016.
Vale notar que essas baterias já estão sendo usadas no mundo real. A Tesla fechou parceria com a SolarCity para um projeto piloto na Califórnia, fornecendo baterias para cerca de 300 casas. Uma dúzia de lojas Walmart na Califórnia e uma unidade de processamento de carne da Cargill vêm testando as baterias de nível empresarial também.
A Tesla Energy planeja vender produtos na Alemanha e na Austrália até o final deste ano. Ela também vê potencial nos países em desenvolvimento com pouco acesso confiável à energia. “Em muitos lugares mal há rede elétrica”, disse Musk.
Quem deveria comprar?
Bem, isso depende de uma série de fatores. Você tem uma casa? Você vive em uma área com uma grande quantidade de luz solar? Você tem um monte de dinheiro extra para fazer um investimento em energia limpa? Quem responder “sim” a essas perguntas deveria com certeza dar uma olhada na linha de produtos Tesla Energy.
No Brasil, você dificilmente encontrará esta bateria. A geração individual de energia solar ainda é minúscula: havia apenas 83 microgeradores no ano passado, segundo a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). O maior empecilho está no custo dos equipamentos, piorado por causa dos impostos.
Talvez isso mude no futuro. O Plano Nacional de Energia (PNE), elaborado pelo Ministério de Minas e Energia, prevê que 15 milhões de domicílios vão instalar placas para captar luz solar até 2050, gerando 13% da demanda residencial por energia.
Vídeo da Revista Eletrônica, "Olhar Digital" sobre o tema.
O custo da bateria ainda se mostra elevado para o público em geral, no entanto, confirmado a sua capacidade de armazenamento, eficiência e durabilidade por certo será um ponto a ser discutido no futuro com relação as distribuidoras que  terão redução dos recursos com a diminuição do consumo.
Fontes :
J.A.

terça-feira, 12 de maio de 2015

Brasil expande transmissão de energia em CC.



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Recente artigo da Revista Inovação Tecnológica fala num assunto,uma consequencia  da construção de Usinas Hidroelétricas na Amazônia.
Este conceito é conhecido principalmente  depois da criação de Itaipú e suas estações conversoras 
O mesmo se pode dizer em relação a estas estações interligando Argentina e Uruguai, digamos que é uma tecnologia muito conhecida .

Dos conceitos;

 - ".Os sistemas de corrente contínua em alta tensão (CCAT ou em inglês HVDC) são uma alternativa para a transmissão de grandes blocos de energia (acima de 1500 MW) a longas distâncias (acima de 1000 km).
Os sistemas de corrente contínua também são utilizados no intercâmbio entre dois sistemas defasados ou em frequências diferentes (por exemplo, Brasil e Argentina ou Brasil e Paraguai). Neste caso são usados sistemas "back-to-back", nos quais estações conversoras estão no mesmo edifício (não há linha de transmissão)."
Linha de transmissão CC e sua torre:

Vídeo:

Brazil-Argentina HVDC Interconnection

Mas a publicação de 12/05/2015 vem com algumas 
informações novas, diz o título;

Brasil começa a adotar corrente contínua na transmissão de energia


Transmissão por corrente contínua
Estudo feito por engenheiros da Escola Politécnica 
(Poli) da USP comprovou que a corrente contínua é a
 alternativa economicamente mais viável para a 
transmissão de energia elétrica a longas distâncias.
As conclusões corroboram análise publicada 
recentemente por pesquisadores dos EUA, que 
corrente contínua no tocante às transmissões de 
longas distâncias, os chamados linhões.
No estudo brasileiro, a equipe da professora Milana 
Lima dos Santos analisou também a viabilidade da
 transmissão por meia-onda, que não exige a 
conversão da corrente para consumo, mas esta 
apresentou maior custo de implantação, além de 
desafios técnicos que precisam ser superados para o
 seu uso.
A transmissão por corrente contínua é mais barata do que a transmissão por corrente alternada, enquanto a transmissão por meia-onda ainda enfrenta desafios.[Imagem: Cortesia CUNY]
"Durante o projeto, foram avaliadas as opções para
 transmissão a longa distância, comparando a 
corrente continua, já usada em parte do sistema de
 Itaipu, com a transmissão por meia-onda, 
fenômeno adotado em todo o mundo na construção 
de antenas de telecomunicações e que, apesar de 
ser estudada desde o início do século XX, e 
recomendada para distâncias superiores a 2.500 
quilômetros (km), não é utilizada comercialmente na
 transmissão de energia elétrica em nenhum país do 
mundo," contou Milana.
Os dados mostraram que a corrente contínua é mais 
vantajosa do que a corrente alternada em distâncias 
acima de 1.500 km.
Já a implantação da transmissão por meia-onda teria
 um custo 27% maior do que a transmissão por meio
 de corrente contínua. A linha de meia-onda só seria
 aplicável em distâncias de aproximadamente 2.500 
km, assumindo a frequência de 60 hertz (Hz) usada
 no Brasil.
Vídeo da ;

SE Coletora Porto Velho - RO. Bipolo 1 CPV/ARA2. Tiristores ABB.

Madeira e Belo Monte
Na prática, o uso da corrente contínua para 
transmissões de longa distância já está sendo
 implantada no Brasil.
No Complexo Hidrelétrico do Rio Madeira, por 
exemplo, uma das duas linhas de transmissão já 
está concluída e em funcionamento, enquanto a 
outra está na fase de testes. As duas linhas ligam 
Porto Velho a Araraquara (São Paulo), com 2.375 km
 de extensão.
Na Usina Hidrelétrica de Belo Monte, em construção,
 também foram projetadas duas linhas de 
transmissão por corrente contínua. Uma delas ligará 
a subestação Xingu, no Pará, à subestação Estreito,
 em Minas Gerais, percorrendo 2.092 km. A segunda
 linha irá interligar a subestação Xingu, no Pará, e a
 subestação Rio, em Nova Iguaçu (Rio de Janeiro),
 percorrendo 2.518 km.
"Em todas essas linhas, optou-se pela corrente 
contínua", aponta a professora da Poli. "Os 
resultados obtidos pelos pesquisadores confirmaram
 a escolha da EPE e da Aneel. No entanto, caso o 
projeto apontasse outra alternativa mais viável em 
termos econômicos, haveria tempo de se fazer 
alterações no projeto de transmissão".
Vídeo:

Tecnologia de HVDC em Araraquara-SP, video 2013 11 19 01 59 07

Menos cabos e torres menores
A corrente alternada é a mais utilizada para 
transmissão de energia no Brasil. Porém a partir de 
algumas centenas de quilômetros, é preciso 
construir subestações intermediárias para realizar 
uma compensação reativa, de modo a manter um 
perfil de tensão que torne a transmissão estável.
"Apesar das subestações terem um custo maior, elas
 disponibilizam energia para as regiões próximas da 
linha", afirma a professora. "No caso das grandes 
usinas da região Norte, a vocação das linhas de 
transmissão é serem ponto a ponto, pois o centro 
de consumo do Brasil está na região Sudeste e as 
cidades no caminho não são grandes o suficiente
para absorver a energia oferecida. Por isso, a 
corrente contínua e a transmissão por meia onda são
 mais adequadas".
Enquanto a corrente contínua, com suas três fases,
 exige um cabo específico para cada uma, a 
corrente contínua requer apenas dois cabos, uma 
para cada pólo, reduzindo o custo não apenas dos
 cabos e da instalação, mas também das torres, que
 poderão ser projetadas para sustentar um peso
 menor.
"Entretanto, como a geração e o consumo de 
energia é feita por meio de corrente alternada, é 
preciso implantar ao longo do percurso estações 
conversoras, que são equipamentos de alto custo. 
No caso da meia-onda, por ser um sistema do tipo 
ponto a ponto, as estações conversoras só são 
implantadas no início e no fim do percurso,"
 acrescentou Milana.

Fonte :

J.A.

sexta-feira, 8 de maio de 2015

Um Novo Apagão Hídrico Preocupa no Brasil !

"Peço aos amigos que deem uma clicada nos reclames da lateral direita ou inferior da página. Assim estarão ajudando este blogueiro a manter a página  e receber algum do Google".

É preocupante novamente o nível dos reservatórios nas principais hidroelétricas do país.
 Nesta mesma época em 2014, lancei o tópico de um possível apagão no Brasil para o final de 2014/Inicio de 2015. Infelizmente acabou ocorrendo por defeito acidental que, no entanto, pegou o sistema interligado nacional quase na sobrecarga desencadeando o tão temido apagão.

O que me tinha levado a fazer o tópico era o baixo nível dos reservatórios nacionais e que em seguida enfrentaríamos o período de pouca chuva nas Regiões Sudeste e Nordeste principalmente. O governo Federal demorou muito a acionar o sistema térmico de geração de forma a compensar a geração hídrica. Obras importantes de linhas de transmissão principalmente dos novos sistemas eólicos estava atrasadas. Novas usinas hidroelétricas também com o cronograma atrasados e também um sério problema ligado a gestão tarifárias para as distribuidoras.

Neste ano o cenário hídrico, a situação atual não é melhor que o ano passado, ao contrario choveu abaixo do esperado e os reservatórios estão piores que em 2014.
Segunda a Folha/ UOL, dos 28 principais reservatórios brasileiros, 17 estão com níveis inferiores ao ano passado, sendo 10 deles na região sudeste com níveis aproximados de 20% do seu volume total.

Ainda segunda a Folha/UOL, Furnas, maior Distribuidora e Geradora da Região Sudeste e Centro Oeste, só tinha 13,96% de ocupação dos seus lagos. Três Irmãos e Ilha Solteira já operavam abaixo do nível mínimo recomendado.

Nível dos reservatórios de usinas hidrelétricas ainda preocupa


Imagens:

Recente o Jornal Bom Dia Brasil da Globo mostrou a situação atual e as perspectivas para o futuro incluindo o sistema de abastecimento de água da maior cidade do país é preocupante.
Estiagem no Sudeste deixa reservatórios em situação complicada

A ANA - Agência Nacional de Água também se mostrou preocupadíssima com o cenário para 2015.

Reportagem do Estadão:

O presidente da Agência Nacional de Água (ANA), Vicente Andreu, traçou um panorama alarmante da situação do abastecimento de água em 2015 nas regiões Sudeste e Nordeste do País. Ao comparar a situação atual dos principais reservatórios do País com o volume de água que estes continham um ano atrás, Andreu disse não haver dúvidas de que 2015 será um "ano extremamente grave" para o abastecimento nas duas regiões.
O Sistema Cantareira é o exemplo claro da situação crítica que São Paulo terá que enfrentar. As chuvas ocorridas entre dezembro e abril, segundo Andreu, sequer conseguiram repor a água do volume morto do Cantareira. Hoje o saldo nas represas é negativo em 10% em relação ao mínimo de seu volume útil. Um ano atrás, nesta mesma época, o Cantareira tinha volume positivo de 30% sobre seu volume útil. Ainda assim, atravessou o ano registrado como o pior da série histórica de medições, feitas há 84 anos.
O que agrava a situação, afirmou, é que o período de seca começa agora, sem haver tempo para recorrer a obras emergenciais. Em audiência pública na Câmara, o presidente da ANA declarou que, se as medidas tomadas neste início do ano na gestão do Cantareira tivessem sido adotadas no início de 2014, como a agência havia sugerido, a situação hoje estaria menos crítica em São Paulo.
"Quando sugerimos reduzir a vazão no início do ano passado, falaram que queríamos o racionamento em São Paulo", disse Andreu, acrescentando que hoje o Cantareira opera com vazão até inferior àquela que a agência recomendava. "Porque se utilizou aqueles argumentos em fevereiro de 2014 para a população?
Mais crítico ainda é o cenário previsto para o Nordeste. Nas previsões da ANA, a região deve se preparar para a pior situação de abastecimento já registrada. Grande parte dos reservatórios da região, como o de Sobradinho, está completamente comprometida.
"A situação do Nordeste é extremamente grave, porque estamos no fim da quadra chuvosa. A recuperação entre fevereiro e maio, no período de acumulação de água, está muito baixa ou até negativa. Não houve acúmulo para abastecimento de água dessas regiões", disse.
Os dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico apontam que, atualmente, Sobradinho, maior reservatório do País e responsável pela maior parte do abastecimento na região, está com apenas 21% da capacidade total de acúmulo de água, quando possuía 57% nesta mesma semana do ano passado.
O presidente da ANA reconheceu a necessidade de aprimoramento na regulação da água, tema que costuma ser alvo de conflito entre agentes da União, Estados e municípios. Além disso, há polêmicas envolvendo o uso múltiplo da água, envolvendo questões sobre abastecimento humano, transporte e geração de energia.
O modelo defendido pela ANA é de que seja criado um fórum de discussão para tomar decisões técnicas em situações críticas de abastecimento. Andreu lembrou que o processo de renovação de outorga do Sistema Canteireira está prestes a ser iniciado.
O governo tem como alternativas as Regiões Sul e Norte que tem seus reservatórios cheios para tentar suprir grande parte da demanda elétrica.
Como possibilidade tem ainda condições de acionar permanentemente a Usina Térmica de Uruguaiana com uso do gás Argentino conforme ilustra esta reportagem há dois meses atrás...

Tratar de concluir as linhas de transmissão dos sítios eólicos já instalados no país. 
As grandes obras que poderiam resolver definitivamente o problema  já estavam atrasadas e, agora, estão contingenciadas e o tempo para conclusão poderá ter aumentado ainda mais.

O Operador Nacional se manifestou a imprensa sobre o assunto, dizendo que não ia desligar as térmicas para baratear as tarifas em face da crise hídrica, conforme reportagem abaixo.

ONS: possibilidade de paralisar térmicas em 2015 praticamente não existe


A falta de chuvas e conseqüente necessidade de preservação do volume de água nos reservatórios devem impedir o desligamento de térmicas no decorrer de 2015, conforme sinalizado pelo diretor geral do Operador Nacional do Sistema (ONS) elétrico, Hermes Chipp. "A possibilidade de paralisar térmicas neste ano é muito pequena, praticamente não existe. Isso porque a hidrologia, mesmo que seja boa no período seco, tem efeito pequeno em termos de energia", disse o diretor geral do ONS.
O cenário mais preocupante do nível dos reservatórios de água no sistema Nordeste levou o governo federal a estudar alternativas para reduzir a vazão da bacia do São Francisco. De acordo com Chipp, a defluência foi reduzida de 1.300 metros por segundo (m³/s) para 1.100 m³/s e depois para 1.000 m³/s em períodos de carga leve.
Agora, o ONS pleiteia que a vazão seja reduzida para 1.000 m³/s em todos os períodos de carga e, futuramente, para 900 m³/s. Os testes para uma vazão de 900 m³/s já foram autorizados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
"Com isso conseguimos armazenar muito mais (água) em Sobradinho e nos preparamos para uma hidrologia mais crítica sem termos problemas", afirmou Chipp, que participou hoje do Fórum GD e Cogeração - Iniciando um novo ciclo de desenvolvimento, organizado pela Associação da Indústria de Cogeração de Energia (Cogen) e pelo CanalEnergia.
Mais cedo, Chipp destacou que o nível de afluências no período seco precisará ser equivalente a no mínimo 77% da média histórica na região Nordeste para que o volume dos reservatórios chegue a novembro com 10% da capacidade de armazenamento. Essa projeção, complementou o diretor geral do ONS, considera uma vazão de 1.100 m³/s. "Preferimos ser conservadores para não sermos atingidos", salientou.
Na região Sudeste/Centro-Oeste, o nível das chuvas no período seco, de maio a novembro, precisa ser equivalente a no mínimo 66% da média histórica. De acordo com ele, mantido esse patamar, o nível de água nos reservatórios da região, no final de novembro, chegaria a 10%. Este é o nível considerado mínimo para que o sistema possa ser operado.
No cenário traçado, o nível dos reservatórios cairia mais de 20 pontos porcentuais durante os próximos sete meses, a partir do patamar de 33,5% do início de maio. Esse número, explicou Chipp, já considera um cenário de carga menor. O ONS acabou de reduzir a previsão de carga no sistema elétrico brasileiro em 2015 de um resultado de aproximadamente 3% para -0,1%.

Ou seja, temos tarifas elevadas e corremos risco até de apagões mais adiante caso o quadro das distribuições de chuvas não se alterarem. Lembramos que agora entramos nos períodos de seca nas Regiões citadas com previsões otimistas para Novembro 2015 .

Oremos!

Fontes:






J.A.