quarta-feira, 30 de julho de 2014

Nós só usamos 10% da capacidade do nosso cérebro: verdade ou mito?

"Peço aos amigos que deem uma clicada nos reclames superior, da lateral direita ou inferior da página. Assim estarão ajudando este blogueiro a manter a página  e receber algum do Google".

Interessante artigo publicado pelo UOL relativo ao uso da

mente;

A voz de Morgan Freeman faz com que qualquer coisa pareça verdade, seja ela cientificamente plausível ou não. No filme Lucy, que estreou nos EUA na semana passada, o personagem de Freeman cita o fato de que os humanos usam apenas 10% dos seus recursos cerebrais. E isso não poderia estar mais errado. Mas se está errado, por que esse mito continua sendo divulgado? E quanto da capacidade do nosso cérebro nós realmente usamos?
As origens do mito dos 10%.
A ideia que os seres humanos operam com apenas um décimo de uma capacidade cerebral está por aí desde a Era Vitoriana, quando a medicina moderna ainda estava cambaleando entre ciências como a frenologia (o estudo dos crânios) ou a medicina manipulativa osteopática (holística). E como acontece com muitas das lendas urbanas, a raiz do mito dos 10% tem nada menos que meia dúzia de possíveis inventores.

A fonte em potencial mais antiga vem do trabalho de Jean Pierre Flourens, um dos pais fundadores da ciência cognitiva moderna, inventor da anestesia
e o homem que provou que a consciência reside no cérebro, e não no coração. Seu trabalho pioneiro em demonstrar as funcionalidades regionais dos hemisférios do cérebro frequentemente chama uma grande parte da massa cinzenta de córtex silencioso , o que pode ter influenciado os pesquisadores que vieram depois a acreditar que essa região, agora conhecida como córtex associativo, não tinha função alguma.Outra fonte do mito poderia ser o charlatanismo da Teoria da Reserva de Energia, apresentada pelos psicólogos de Harvard William James e Boris Sidis na década de 1890. A pesquisa deles, que consistiu em elevar a prodígio o filho de Sidis, William (a criança tinha um QI relatado entre 250 e 300, quase o dobro dos 160 pontos de Einstein) num ambiente de desenvolvimento acelerado. Os pesquisadores levaram o enorme intelecto da criança como prova de que todo ser humano deveria ter algumas reservas escondidas de energia mental e física. Em um ensaio chamado The Energies of Men, James afirma: Nós só estamos fazendo uso de uma pequena parte dos nossos recursos mentais e físicos . Essa ideia foi popularizada mais tarde por Lowell Thomas no prefácio do livro Como fazer amigos e influenciar pessoas: O Professor William James de Harvard costumava dizer que o homem comum desenvolve apenas dez por cento de sua habilidade mental latente .
O mito dos 10% acabou ganhando ainda mais credibilidade nas décadas de 1920 e 1930, por conta do trabalho psicólogo americano Karl Lashley. Através de suas tentativas de quantificar a relação entre massa e função no cérebro, Lashley descobriu que ratos poderiam reaprender tarefas específicas depois de terem sofrido danos no córtex cerebral. No entanto, nosso entendimento da função cerebral naquela época ainda era muito verde e as conexões que ele sugere entre a ação de massa (o aprendizado é governado pelo córtex cerebral como um todo, e não há regiões específicas para ele) e equipotencialidade (a percepção sensorial pode ser reaprendida por outras regiões do cérebro depois do dano) podem ter dado origem ao mito.

 Como nós sabemos que usamos mais de 10% do nosso cérebro?
Felizmente, o campo da neurociência avançou aos trancos e barrancos desde a primeira metade do século passado e nós aprendemos que, assim como acontece com o esperma, cada célula cerebral é extremamente importante.

O cérebro humano constitui 1/40 da massa total de
um ser humano, em média, mas consome um quinto das calorias que ingerimos. Do ponto de vista evolutivo, no qual todos os nossos órgãos foram criados e naturalmente selecionados ao longo de eras para a eficiência, ter um cérebro que suga 20% de nossas reservas energéticas diárias para ter uma eficiência de 10% simplesmente não faz nenhum sentido.

Pesquisas clínicas feitas nos últimos 80 anos têm trazido evidências similares. Mesmo um pequeno dano a qualquer região da sua massa cinzenta causado por um AVC, por uma lesão ou doença pode resultar em declínios neurológicos catastróficos. Vários tipos de estudos de imagem cerebral mostram que nenhuma área do cérebro é completamente silenciosa ou inativa , dizem a Dra. Rachel C. Vreeman e o Dr. Aaron E. Carrol em um estudo sobre os mitos médicos. Uma sondagem detalhada do cérebro não foi capaz de identificar os 90% que não funcionam .Por outro lado, as terapias de estimulação elétrica ainda precisam descobrir quaisquer reservas de intelecto, embora a prática venha mostrando promessas para o tratamento de epilepsia e de um pequeno número de outras doenças neurológicas. Um estudo de 2008 publicado na Scientific American por Barry Gordon, um neurologista da Escola John Hopkins de Medicina, afirma inequivocamente que virtualmente, nós usamos cada parte do nosso cérebro, e [a maior parte] do cérebro está ativa quase o tempo todo . De fato, pesquisas com ressonância magnética e outras tecnologias de imagem têm mostrado que todo o cérebro está ativo quase o tempo todo mesmo quando estamos fazendo tarefas de rotina.

Vamos colocar dessa forma , ele disse à Scientific American. O cérebro representa 3% do peso do corpo humano e usa 20% da energia do corpo .

Então o que aconteceria se nós realmente só usássemos 10% dos nossos cérebros?
Digamos que remover 90% do seu cérebro não fosse te matar de imediato. O que aconteceria? De acordo com a Universidade de Washington, os resultados não seriam nada legais:

Em média o cérebro humano pesa cerca de 1.400 gramas. Se 90% dele fosse removido, sobrariam cerca de 140 gramas de tecido cerebral, o que é mais ou menos do tamanho do cérebro de uma ovelha. É sabido que o dano causado a uma área relativamente pequena do cérebro como o que acontece quando alguém tem um derrame , pode causar deficiências devastadoras. Algumas doenças neurológicas, como o Parkinson, também afetam áreas específicas do cérebro. O dano causado por essas doenças é bem menor do que a remoção de 90% do cérebro, é óbvio.

Então é isso: elimine 90% do cérebro e você pode ser oficialmente reclassificado como uma ovelha.

Então quando você assistir a esse filme com a Scarlett Johansson ganhando poderes telecinéticos enquanto ela vai destravando mais e mais de seu potencial cerebral, saiba que isso é só mais uma lenda que um roteirista resolveu usar como parte de um roteiro.

[Britannica - Wiki 1, 2 - Scientific American - About - John Hopkins University - News.Au - University of Washington]


A revista Info de novembro 2013 publicou imagens e explicações sobre 15 cosias que não sabíamos sobre o celebro:

1 - A parte superior do cérebro controla pensamentos, coordenação motora, emoções e fome. A mediana controla a audição, reflexos de visão e consciência. A parte inferior coordena a análise dos sentidos.
2 - O cérebro é dividido em dois hemisférios. Enquanto o esquerdo controla os pensamentos analíticos, o direito coordena os pensamentos criativos.
3 - A ideia de que humanos usam apenas 10% do cérebro é mito. Toda parte do cérebro tem uma função e trabalha o tempo todo.
4 - O cérebro possui 160.000 quilômetros de veias sanguíneas. Isso é o suficiente para dar a volta na Terra quatro vezes.
5 - Além disso, ele tem 100 bilhões de neurônios, as células conhecidas como a massa cinzenta que processa a informação.
66 - Aprender uma segunda língua antes dos 5 anos pode mudar o desenvolvimento do cérebro para o resto da vida.
7 - Se o cérebro fosse um HD de computador, ele teria 4 TB de informação.
8 - O recorde de memorização é de Bren Pridmore. Ele gravou a sequência de um baralho inteiro em 26 segundos.
9 - Os alimentos interferem no funcionamento do cérebro. Pessoas que ingerem comidas sem conservantes ou artificias tem um QI 14% maior.
10 - 20% do oxigênio inalado pelos humanos é usado pelo cérebro.
11 - O cérebro de Albert Einstein pesava 1,230 gramas. Um cérebro médio de um homem pesa 1.360 gramas. Isso significa que tamanho e peso não dizem nada sobre a inteligência do indivíduo.
12 - O cérebro de Einstein foi preservado para estudos científicos. Ele foi dividido em 240 pedaços com o objetivo de melhorar a visualização.
13 - Os homens conseguem processar primeiro a informação do lado esquerdo. Por sua vez, as mulheres fazem essa tarefa com os dois lados do cérebro simultaneamente.
14 - As mulheres têm uma maior parte do sistema límbico, que controla as emoções. Já os homens têm uma porção maior da parte inferior para as habilidades de cálculos.
15 - Quando o cérebro sofre algum acidente, podem acontecer síndromes que levam o ser humano a ouvir explosões e ficar incapaz de mover os membros quando acorda.


Fonte:


http://info.abril.com.br/noticias/ciencia/fotos/15-coisas-que-voce-nao-sabe-sobre-o-cerebro.shtml


J.A.

segunda-feira, 28 de julho de 2014

A procura de estabilidade para as baterias Íon-Lítio...

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Constantemente se escuta alguma noticia relativo a 

acidentes com equipamentos que utilizam baterias de Íon- 

Lítio.

 A nova noticia se refere a esta situação;
O smartphone Samsung Galaxy S4 da americana Ariel Tolfree, 13, teria pegado fogo e derretido durante a noite. O aparelho estaria sob o travesseiro da jovem, que mora nos Texas (EUA). As informações são do "MyFox4".
Ariel afirmou ao site que o gadget escorregou para embaixo do travesseiro enquanto ela dormia. A menina teria sentido cheiro de fumaça durante a noite, mas não se preocupou e voltou a dormir. Depois de algumas horas a situação teria piorado e a menina acordou novamente, notando que o aparelho estava derretido.
O pai de Ariel, Thomas Tolfree, culpou a bateria do produto pelo aquecimento e disse que o produto ficou irreconhecível.  "O plástico e o vidro [derreteram]. Você não pode nem mesmo dizer que era um telefone", contou ao portal.
Porque isso ocorre ?
"Entre varias vantagens costumam ser muito mais leves do que outros tipos de baterias recarregáveis do mesmo tamanho. Os eletrodos de uma bateria de íon-lítio são feitos de lítio e carbono leve. Além disso, o lítio também é um elemento altamente reativo, o que significa que é possível armazenar bastante energia em suas ligações atômicas. Significando uma densidade de energia muito alta para essas baterias.
As baterias de íon-lítio são populares porque têm várias
 vantagens importantes sobre as concorrentes:
  • costumam ser muito mais leves do que outros tipos de 
  • baterias recarregáveis do mesmo tamanho. Os eletrodos de 
  • uma bateria de íon-lítio são feitos de lítio e carbono leve.
  •  Além disso, o lítio também é um elemento altamente reativo,
  •  o que significa que é possível armazenar bastante energia
  •  em suas ligações atômicas. Significando uma densidade
  •  de energia muito alta para essas baterias.

  • Aqui vai um modo de obter uma perspectiva sobre a 
    elas mantêm sua carga. Um conjunto de baterias íon-lítio
  •  perde apenas cerca de 5% da sua carga por mês,
  • enquanto 
  • as baterias NiMH perdem 20% no mesmo período.
  • densidade de energia. Uma bateria de íon-lítio pode 
  • armazenar 150 watts-hora de eletricidade em 1 kg de
  •  bateria. Já um pacote de bateria de NiMH  (hidreto de 
  • metal-níquel) consegue armazenar talvez 100 watts-hora por
  •  quilograma, embora o mais comum seja de 60 a 70 watts-
  • hora. Uma bateria de chumbo-ácido tem a capacidade de 
  • armazenar apenas 25 watts-hora por quilo. Usando a
  •  tecnologia chumbo-ácido, são necessários 6 kg para 
  • armazenar a mesma quantidade de energia que uma bateria
  •  de íon-lítio de 1 kg. A diferença é enorme
  •  [Fonte: Everything2.com] (em inglês);
  • No entanto tem contra problemas liados a instabilidade términa ao sofrerem alguma sobrecarga, principalmente a térmica.
  • Evitem portanto alguns fatores importantes;
    • O calor, ele decompõe as baterias.
    Baterias que explodem
    Agora que sabemos como fazer as baterias de íon-lítio durar mais, vamos ver porque elas explodem.
  • Várias notícias nos últimos seis meses têm falado de laptops com baterias de íon-lítio que pegaram fogo.
  • Caso a bateria fique quente o bastante para causar a
  • ignição do eletrólito, voce terá um incêndio. Há pequenos
  •  vídeos e fotos a respeito disso.
  • Quando um incêndio assim acontece, ele normalmente é
    Caso um separador falhe, o mesmo tipo de curto-circuito
    É importante lembrar que esses incêndios são muito raros. 
  • Mas, ainda assim, basta uns dois incêndios e um pouco de
  •  cobertura da mídia para iniciar um recall.
  • acontece dentro de uma bateria de íon-lítio. Tendo em vista 
  • que esse tipo de bateria tem muita energia armazenada, ela
  •  fica muito quente, fazendo com que libere o solvente
  •  orgânico que é usado como eletrólito. Dessa forma, o calor
  •  (ou uma faísca nas proximidades) pode iniciar o fogo.
  •  Quando isso acontece dentro de uma das células, o calor 
  • do fogo vai passando para as outras células e todo o 
  • conjunto pega fogo.
  •  Causado por um curto-circuito interno na bateria. Lembre-
  • se do que vimos na última seção: as baterias de íon-lítio 
  • possuem uma lâmina separadora que mantém os eletrodos
  •  positivo e negativo separados. Pois é, caso essa lâmina
  •  sofra algum dano e os eletrodos se toquem, a bateria se
  •  aquece bem rapidamente. Talvez você já tenha sentido o 
  • tipo de calor que uma bateria pode produzir se já colocou 
  • uma bateria normal de 9 volts no seu bolso. Se uma moeda 
  • causar um curto-circuito entre os dois terminais, a bateria
  •  fica bem quente.
  • ignição do eletrólito, você terá um incêndio. Há pequenos 
  • vídeos e fotos na Internet que mostram a seriedade desses 
  • incêndios. O artigo da CBC, (em inglês) "Verão do laptop
  • explosivo", fala de vários  incidentes.
  • A Revista Inovação Tecnológica de 23/07/2014 trás uma 
  • novidade nesta pesquisa;
  • Areia melhora baterias de lítio em três vezes

  • Da esquerda para a direita, a areia inicial e a areia purificada com alto teor de quartzo - o último frasco contém o nano-silício pronto. [Imagem: UC Riverside]


Pesquisadores da Universidade da Califórnia de Riverside
 criaram uma bateria de íons de lítio que supera em três 
vezes as baterias usadas hoje em notebooks e celulares.
E o material chave para essa inovação foi... areia.
As pesquisas para melhorar as baterias de lítio estão 
focadas no anodo, o lado negativo da bateria. O material
 padrão atual é o grafite, mas tem sido difícil otimizá-lo 
sem uma insistente tendência a explosões.
A principal opção é fazer uma bateria de lítio e silício, onde
 o silício substitui o grafite. O problema é que o silício em
 nanoescala degrada-se rapidamente, além de ser difícil
 produzi-lo em grandes quantidades.
Zachary Favors então se voltou para uma areia muito pura,
 com uma elevada porcentagem de quartzo - o quartzo é 
dióxido de silício.
Diagrama esquemático de como a areia é transformada no anodo para as baterias de lítio-silício. [Imagem: UC Riverside]
Nano-silício
Favors moeu a areia até produzir grãos em escala 
nanométrica e então purificou-a para aumentar a 
concentração de quartzo - a areia passou de cinza para 
branca, similar em cor e textura ao açúcar.
O último passo foi acrescentar sal e magnésio e aquecer o
pó resultante. Com o sal funcionando como um absorvedor
de calor, o magnésio removeu o oxigênio do quartzo, 
produzindo silício puro.
A grande surpresa é que esse nano-silício consolidou-se
 em um material esponjoso de altíssima porosidade, ideal 
para formar o ânodo de uma bateria de lítio-silício.
Ainda não está bem claro porque o silício produzido desta
 forma supera tanto o silício tradicional, mas a técnica é 
barata e dispensa o material ultrapuro usado para fabricar 
fibras ópticas ou chips de computador.
O resultado é um meio-termo interessante, com o 
rendimento da bateria superando em três vezes as 
baterias de íons de lítio atuais, mas a um custo muito
 baixo 
10 vezes o padrão atual.
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=areia-melhora-baterias-litio&id=010115140723&ebol=sim#.U9aByONdXSk
Tudo indica que a estabilidade térmica também é 
melhor, vamosm aguardar as próximas informações.
Fontes:

J.A.

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Possível apagão energético para o final de 2014 assusta no Brasil-Terceira Parte

"Peço aos amigos que deem uma clicada nos reclames da lateral direita ou inferior da página. Assim estarão ajudando este blogueiro a manter a página  e receber algum do Google".

O Brasil esta ameçado hoje, por não ter feito um equilíbrio melhor na matriz energética. 
Ainda no governo Lula se entendia  que o ocorrido no governo FHC nunca mais ocorreria pois se estava fazendo novas rotas de linhas de transmissão, projetos de novas Usinas (as principais ainda em construção), incentivo a energia eólica  e alguma s térmicas a gás.. Ocorre que na região sul tem uma enorme reserva de carvão a céu aberto e de baixo custo. Como o viés ambiental na época, era forte no governo Lula, estes investimentos ficaram para trás, fazendo muita falta nos dias de hoje. O custo da geração térmica via derivados do petróleo é muito mais caro como veremos na reportagem abaixo.

A BBC Brasil publicou este interessante artigo muito esclarecedor;

Com matriz elétrica ‘mais suja’, Brasil vive dilema para conter apagões