domingo, 13 de outubro de 2013

Toque humor 17 - NO-BREAK KING-KONG QUASE DERRUBA JUMBO


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Naqueles tempos que a informática crescia no mercado brasileiro, inicio dos anos 80, assunto já relatado anteriormente em outros causos, alguns desafios causados pela reserva de mercado,obrigavam a outros desafios, não menores, para as Industrias de equipamentos brasileiras.

A Embratel, estava trazendo Computadores de última geração para controlar o trafico telefônico de longa distância,bem como, algumas atividades novas que disponibilizava no mercado. O problema seria instalar Novos No-break´s e baterias numa infra-estrutura projeta para as Fontes DC de Telecom , com peso estrutural já definido no projeto das edificações. Chegaram a conclusão que o melhor seria utilizar inversores DC/AC utilizando o banco de bateria das Fontes de Telecom em 48 VCC.

Uma das parceiras da Embratel era a Saturnia que topou o desafio de produzir estas máquinas com projeto nacional. Para isso, a Saturnia trouxe um projetista Frances, o Richards, para tomar frente nisso( u lá, la´!).
Como as Fontes Embratel tinham a frente do painel em preto bem como, os trafos e indutores, mais os cabos , olhando aquela máquina depois de pronta , parecia um equipamento muito largo (os trafos eram o equivalente a um No-break de 250 KVA enquanto o Inversor novo era de 15 kVA somente) . A explicação esta clara,para fornecer 15 kVA de um DC de 48 VCC , fazia com que os reatores de entrada e o trafos, suportassem um corrente bem acima do tradicional. Este aspecto de visual, baixo,gordo e preto, levou a turma do teste a apelidá-lo de King-Kong. 
Tempos depois a aeronáutica estaria fazendo licitação para compra de No-break´s para alguns sítios radares . A Saturnia acabou ganhando a licitação e o produto disponibilizado foi o King-Kong modificado é claro, para esta empreitada.

Dentro das salas climatizadas da Embratel, os King Kong até não incomodavam, mais os locais disponibilizados pela Aeronáutica eram diferentes, e os macacos gritavam muito.
Certa ocasião vinha um Jumbo descendo em Manaus e de repente, todos os sinais de balizamento de pista sumiram, o piloto assustado arremeteu e foi parar em Lima.
Naquela semana seguinte, o que tinha de uniforme azul da Aeronáutica na Saturnia era brincadeira. O pior de tudo, entraram em contato com a tecnologia dos No-breaks´s Exide que estavam em teste na fábrica. Não tiveram dúvidas, negociaram com a Saturnia a troca de todos os macacos pelos americanos Exide e a Saturnia, forneceu os novos praticamente a preço de custo( hoje, powerware ).

Este é mais um causo daqueles!

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