"Peço aos amigos que deem uma clicada nos reclames da lateral direita ou inferior da página. Assim estarão ajudando este blogueiro a manter a página e receber algum do Google".
A propósito do tema anterior (Defeitos provocados o terror dos técnicos 4 – planta de cimento), é um a tema mais comum do que se pensa. Atribuo a fatores econômicos e as novas tecnologias digitais que integram o cotidiano atual e equipamentos de última geração com suas sensibilidades e especificações.
A propósito do tema anterior (Defeitos provocados o terror dos técnicos 4 – planta de cimento), é um a tema mais comum do que se pensa. Atribuo a fatores econômicos e as novas tecnologias digitais que integram o cotidiano atual e equipamentos de última geração com suas sensibilidades e especificações.
Nas décadas de 60/70 e 80,
era comum a dificuldade de se encontrar profissionais gabaritados para
enfrentar a modernidade e a tecnologia da época. Era muito comum que as grandes
empresas tivessem sua Infra de engenharia para resolverem todos estes
problemas. Naquele tempo, a grande maioria dos equipamentos eram analógicos.
Nos tempos atuais é muito mais barato
contratar terceiros, cuidar especificamente do negócio em si, terceirizando o
resto. Sem contar a praticidade que proporciona as novas tecnologias desde a
automação no chão de fábrica, as telecomunicações em geral e aos CPD´s.
A instalação elétrica moderna,
não se resume ao dimensionamento de cabos, disjuntores e quadros de
distribuição de carga, tem mais coisas que passam despercebidos por
profissionais e por instaladores.
Por exemplo;
SPDA e proteção contra
sobre-tensão é um absurdo que se vê nas edificações. A mais comum é ver
descidas dos pára-raios em cabos paralelos, passando perto de janelas, outros
descendo dentro do poço de luz. Aterramento é o de menos e a vida das pessoas e
prejuízo com equipamentos queimados o contratante que resolva e se vire.
Banco de capacitores para
correção do fator de potência, filtros de harmônicos.
Tudo isso deveria ser
calculado e executado por iniciados onde o custo vai ser maior, mas os
problemas serão minimizados, podendo ao longo do tempo ter ficado mais baratos.
Vamos a fatos práticos,
outro assunto relatado pelo Tio Lima, especialista em telecomunicações;
Contava-me que certa feita,
foi acompanhar num site, a empresa de engenharia que realizaria a obra de
instalação elétrica. Com o projeto na mão, analisou os tipos de equipamentos a
serem utilizados, demais cargas como os ares condicionados e chamou-lhe atenção
a distancia que ficava o transformador da concessionária até o topo do morro
onde estava o site. Explanou aos representantes da empresa quer a fiação teria
que vir toda subterrânea e já dimensionou o cabeamento que deveria ser utilizado
deste o alimentador a mais de 150 metros até o site. Disse que o neutro teria
que ter o dobro do dimensional das fases etc.
Passado o tempo, a chefia
mandou que fosse até o referido site que não funcionava a contendo depois do
start-up.
A primeira coisa que chamou
atenção era que o site funcionava só comum dos ar condicionado se ligasse os
dois sempre dava problemas. Examinou o quadro elétrico, estavam ali os cabinhos
da instalação rindo dele.
Vociferou, eu não tinha
dimensionado o cabeamento, quem autorizou a fazer isso.
“Parece que estou vendo o cara dizer”; - Nosso
engenheiro viu que era um absurdo o seu dimensionamento, disse que não
precisava de tudo aquilo, que estes cabos aqui dariam com sobras.
- Quem autorizou da minha
empresa. Tinha sido o seu chefe, putz!
Ligou para o chefe e disse;
Meu, vem aqui resolver o
pepino que arrumaste, autorizando a fazer esta merd... de instalação. Explicou
a distancia, explicou que a grande maioria das cargas era monofásica, portanto
a corrente no neutro seria praticamente o dobro. A tensão que deveria chegar em
127 Vac não chegava a 80 Vac sem contar o aquecimento no cabo de neutro.
Resumindo os caras tiveram
que abrir todo o solo, trocar a tubulação metálica bem como a fiação. Um
retrabalho um custo a mais para o prestador de serviço.
Outro caso semelhante.
Contou-me outra, num determinado site, foi encarregado
de ver um problema que estava envolvido um fabricante de no-break também. Os
fornecedores do no-break não tinham encontrado defeitos até tinham trocado o banco
de baterias. No entanto quando dava uma piscada de rede com toda carga em cima,
derruba o site.
Ele deu uma olhada,
perguntou onde estavam as baterias. Estavam em outro compartimento numa
distancia de uns 12 metros .
Olhou o cabinho da baterias, chamou o pessoal e disse;
- Vocês acham que este
cabinho de bateria s vai suportar toda carga da estação, podem tirar o
cavalinho da chuva. Troca esse 16 mm2 por um de 70 mm2 e depois me avisam se o
problema continuar e foi embora. Até agora esta aguardando ligação deste
pessoal. Obviamente que num no-break, quando falta a rede toda carga trifásica
ou monofásica de saída e transferida para as baterias mais as perdas. De acordo
com a tensão e o numero de elementos poderemos ter uma corrente somada das
fases mais as perdas do inversor sobre elas, portanto o dimensionamento dos
cabos e conexões de baterias devem levar em consideração isso.
Muitos não sabem nem os
porque o uso de eletro calha fechada, tubulação metálica, o que é fator de
agrupamento,o que é fator de potencia, se aquela instalação tem ou não
harmônicos, acham que é bobagem, poderiam ser trocadas por eletro dutos de PVC,
esteiras elétricas, tudo bem mais barato. Quando uma empresa idônea realiza uma
cotação considerando todos os fatores intrínsecos para aquela aplicação, vem outra
com metade do preço e leva a obra. Estes contratadores podem chorar no futuro.
A dica que dou é contratar
empresas com experiência naquela sua aplicação. Empresas com engenheiros e
técnicos responsáveis com CREA, Não é a solução de tudo, mas garanto que os
problemas simples de cálculos serão minimizados. Prestar muita atenção nas
especificações do fabricante do equipamento adquirido. Questões simples e
diretas que minimizarão dissabores no futuro.
J.A
Nenhum comentário:
Postar um comentário