"Peço aos amigos que deem uma clicada nos reclames da lateral direita ou inferior da página. Assim estarão ajudando este blogueiro a manter a página e receber algum do Google".
CAUSO – “OVELHA NÃO É PRA MATO 1”
Os serviços de Assistência Técnica para quem viaja, pode ser comparado com o dito gauchesco “ovelha não é pra mato”.
O perfil psicológico do profissional, tem que apresentar características, sem as quais, problemas poderão surgir, quanto à qualidade do serviço, segurança e credibilidade da marca.
Diria que, três características básicas são importantes;
- Qualidade técnica do profissional
- Perfil de liderança e capacidade de tomar decisões.
- Capacidade de se adaptar aos ambientes bem diversos de seu habitual.
Eu vou contar um causo de um profissional que conheci nos anos 80, onde mostra que sem as características citadas acima, até os comandados sobem em cima do pobre incauto profissional.
Chamarei pelo apelido de Manoel.
Era um jovem Engenheiro no Dpto. De Assistência Técnica da ASEABRAS.
Reza a lenda, que no final da instalação do acionamento de um guincho de mina ( das Minas de Cobre Camaquã no interior gaúcho ), surgira à instalação dos 3 No-breaks´s de 240 kVA na Procergs em Porto Alegre. Com o final da obra da mina, Manoel se preparava para acompanhar o colega Rossi nas instalações da planta de energia da Empresa Estatal Gaúcha.
Mas antes de sair da mina, a turma de montagem da ASEABRÀS preparou uma despedida inesquecível para nosso jovem Engenheiro. Retiraram todas suas roupas da mala e enrolaram alguns tijolos em toalhas. Quando Manoel chega à capital gaúcha e abra a mala, só tem tempo de gritar;
- Filhos da put....
Em resumo Manoel teve que comprar roupas, sapatos,etc., pois as suas estavam no caminhão que levava os equipamentos de volta a S.Paulo.
Alguns dias depois o colega Rossi teve que sair de POA para fazer uns atendimentos pelo país, enquanto, Manoel assumia a supervisão da instalação.
A pressão no processo de instalação e montagem cresceu sobre a cabeça de Manoel de tal forma que o deprimiu. Em certo dia, não apareceu mais na obra, sumiu,escafedeu-se. Ninguém achava mais o homem na capital gaúcha.
Tempos depois, Manoel chega na ASEABRAS e diz que não voltaria ao Sul sem o Rossi, pois tinha medo de fazer alguma coisa errada, pela complexidade do sistema.
A última que me lembro de Manoel, foi no período que morava com outro jovem Engenheiro, formado pela Poli, num pequeno Apartamento em Pinheiro-S.P. Neste tempo ,já tinha uma quantidade maior de profissionais na Assistência Técnica da Aseabrás .
Certa ocasião um Engenheiro sueco era esperado por Manoel. Ele deveria acompanhá-lo num atendimento de uma grande Industria na baixada Santista. Para azar de nosso amigo, o plantão acionou naquela madrugada,seu colega para um atendimento emergencial. Este, pegou da mala de ferramentas de Manoel, todos os equipamentos para tal empreitada emergencial.
Pela manhã, nosso amigo, pega a sua mala de ferramentas e vai para o aeroporto esperar o tal sueco, com um cartaz com seu nome. Mais tarde, chegaram na empresa que solicitara o atendimento especial (a hora do sueco era em dólares). Chegando em frente à máquina o sueco pede um multímetro e aí Manoel vai abrir a mala de ferramentas !
Só tinha umas chaves de fendas e alicates.
O Sueco sacode a cabeça e grita vermelho de raiva e indignação ?
-T u loco, loco,loco.....
Resumindo, teve que ir alguém da Fabrica levar os tais equipamentos lá para a baixada santista.
Manoel abandonou tempos depois , o serviço técnico e foi se dedicar a cuidar do sítio da família no interior paulista.
Creio que finalmente Manoel acertará na decisão profissional, pois “Ovelha não é pra mato”!
Este é mais um causo daqueles!
.
J.A.
Nenhum comentário:
Postar um comentário