Certa ocasião fomos ver um prolema de comunicação entre o supervisório que monitorava as varias subestações de uma grande empresa do ramo metal mecânico em Caxias do Sul-RS.
Fomos contratados para fazer um estudo dos porquês , ocorria à queima das “rs 485” ( I / OU) de comunicação no supervisório das varias subestações secundárias que existiam na planta. A referida empresa , por falta de autorização me reservo a não divulgar o nome,tem vários prédios numa área de aproximadamente 8000 m2.
O problema ocorria toda vez que o tempo se preparava para chover ou mesmo durante o período de chuva
Como ocorria o processo;
Um incauto da manutenção saia de bicicleta e se dirigia até uma determinada subestação. Pelo rádio contatava a central para que ligasse o cabo correspondente e fizesse a conexão. Descarregava os dados do local para a central. O tiozinho, pedalava por toda fabrica, de subestação em subestação até terminar as medições, e claro, após a descarga de dados , desconectava tudo e no final da tarde iniciava-se tudo de novo, todo dia,todo mês , o ano todo !
Nos estudos que fizemos , encontramos várias anormalidades no sistema de aterramento, entre elas, diferencial entre vários terras etc.
A solução foi instalar um sistema de proteção contra sobre tensões, especifica para rede de dados , de forma que alem da proteção não interferisse na atenuação no sinal TX / RX .
Quando terminamos os ensaios, mesmo sem a equalização e normalização do aterramento, o pessoal da manutenção deste grande cliente,alegres , desfrutavam de um trabalho on line na supervisão de suas subestações.
Utilizamos um protetor desta familia, colocado um em cada ponta.
Ah! Parece que alguns engordaram um pouco pela falta de exercício.
J.A
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