terça-feira, 1 de julho de 2014

Cientistas fazem grande descobertas sobre o campo magnético da Terra.

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A Revista Inovação Tecnológica de 25/11/2013 , apresentou

 uma noticia interessante. Cientistas se preparavam para 

lançaram satélites para estudar o Campo magnético da 

Terra.

SWARM: satélites em formação vão estudar escudo magnético da Terra.

Os três satélites foram lançados em um único foguete - a dupla inferior iniciou seu voo separada por poucos centímetros. [Imagem: ESA/ATG Medialab]

Escudo magnético da Terra
Os três satélites da missão Swarm, da Agência Espacial 
Europeia (ESA) foram lançados com sucesso por um
 foguete russo Rockot, depois de um atraso de várias
semanas por problemas técnicos.
Durante quatro anos, os três satélites vão monitorar o
 campo magnético da Terra, das profundezas do núcleo do
 nosso planeta até a alta atmosfera.
A expectativa é que a missão ofereça uma visão sem
 precedentes do funcionamento do escudo magnético que
 protege a nossa biosfera de partículas carregadas vindas
 do espaço e da radiação cósmica.
Seus instrumentos farão medições precisas para avaliar 
oscilações no escudo magnético terrestre e detectar sua
 contribuição para as mudanças climáticas globais.
Satélites em formação
Os três satélites vão voar em formação - Swarm significa 
enxame, ou cardume.
Dois deles vão voar lado a lado, a cerca de 150 km um do
 outro, na altura do Equador, a uma altitude inicial de 460
 km.
O satélite superior completa o trio, a uma órbita de 530 km.
Os satélites Swarm são a quarta missão de Exploração da 
Terra da ESA, seguindo-se aos CryoSatGOCE e SMOS -
 todas missões que expandiram o conhecimento da Terra e
 do seu ambiente.
O campo magnético da Terra e as correntes elétricas ao redor do planeta geram forças complexas cujo impacto na biosfera ainda não é bem compreendido. [Imagem: ESA/ATG Medialab]
A missão irá investigar como o campo magnético se
 relaciona com o ambiente terrestre através dos cinturões 
de radiação e os seus efeitos próximo da Terra, incluindo 
magnitude da energia transferida pelo vento solar para a
 atmosfera superior.
O campo magnético terrestre desempenha um papel 
essencial na proteção da biosfera ao gerar uma bolha em
 volta do nosso planeta que deflete as partículas 
carregadas - os chamados raios cósmicos - e as mantém
 nos cinturões radiação.
Desde 1980, missões têm mostrado que este campo está
 se enfraquecendo, o que poderá ser um sinal de que o
 polos magnéticos norte e sul estão começando a inverter -
 sabe-se que isto já aconteceu várias vezes durante os
 tempos geológicos.
Apesar de estas inversões demorarem normalmente
 milhares de anos para acontecer, um enfraquecimento da
 nossa proteção magnética poderia levar a um aumento no
 número de eventos que danificam os satélites em órbita 
ou avariam as redes de eletricidade e outros sistemas em 
terra.
A combinação de dados da nova missão com as anteriores
 também trará informações sobre as fontes do campo
 magnético no interior da Terra.
Isto inclui compreender como o campo magnético terrestre
 está relacionado com o movimento do ferro fundido no 
núcleo exterior, como a condutividade do manto está 
relacionada com a sua composição e como é que a crosta 
tem sido magnetizada ao longo das escalas geológicas.
Sobre o mesmo tema, meses antes, mostravam importes 
descoberta no cinturão de Van Allen.
A mesma Revista Inovação Tecnológica de 01/03/2013 
apresentou esta noticia.

Descoberto novo cinturão de radiação ao redor da Terra

Os dois anéis originais foram descobertos por James Van Allen, em 1958. O terceiro anel de radiação ao redor da Terra foi descoberto agora pelas sondas gêmeas da missão RBSP, que tem participação do Brasil. [Imagem: Baker et al./Science]
Cinturão de Van Allen
Astrônomos acabam de encontrar o terceiro anel de Van
 Allen, uma formação aparentemente temporária, mas 
maior, envolvendo o segundo anel.
Até agora se acreditava que o Cinturão de Van Allen fosse 
constituído por dois anéis de plasma - partículas
 carregadas eletricamente - que circundam a Terra no
 plano do Equador.
É nesse cinturão de radiação, sobre o qual pouco se sabe,
 que ocorrem as auroras boreais e austrais.
Os dois anéis originais foram descobertos por James Van
 Allen, em 1958. Eles circundam a Terra na região do
 Equador, estendendo-se entre 1.000 e 60.000 quilômetros
 de altitude, mantidos no lugar por ação do campo
 magnético terrestre.
A descoberta do terceiro anel foi feita pelas sondas 
espaciais gêmeas RBSP (Radiation Belt Storm Probes - 
sondas para medição de tempestades nos cinturões de
 radiação, em tradução livre), lançadas pela NASA em 
Agosto do ano passado para estudar as "tempestades"
 dos anéis de radiação - devido ao nome complicado da 
missão, elas são mais conhecidas como Sondas de Van 
Allen.
O Brasil tem participação fundamental nessa missão.
A missão das duas sondas RBSP é justamente esclarecer
 a formação e o comportamento desse cinturão de 
radiação, que afeta o funcionamento de satélites e naves
 espaciais, e pode ter impacto sobre a saúde dos 
astronautas.
Terceiro anel de Van Allen
Assim que chegaram ao espaço, as duas sondas 
detectaram imediatamente os dois conhecidos e gordos
 anéis.
Para surpresa geral, contudo, nos dias que se seguiram,
 os instrumentos mostraram a formação de um terceiro
 anel de radiação.
Com o passar dos dias, o segundo anel começou a se
 comprimir em uma faixa de elétrons muito densa, e 
começou a surgir o terceiro anel, igualmente formado por 
elétrons, mas menos compacto e mais distante,
estabelecendo o quadro de um cinturão de Van Allen com 
três anéis.
"Pareceu tão estranho que eu achei que devia haver algo 
de errado com o instrumento," disse o pesquisador Dan
 Baker. "Mas nós vimos coisas idênticas em cada uma das
 duas naves espaciais e então tivemos que concluir que
era algo real."
O anel do meio, que os astrônomos chamam de anel de
 armazenamento, persistiu conforme o anel externo 
começava a se desfazer, o que ocorreu durante a terceira
 semana de Setembro.
Finalmente, uma poderosa onda de radiação emitida pelo 
Sol virtualmente aniquilou tanto o que restava do terceiro
 anel, quanto todo o segundo anel.
Pressa proveitosa
Já se sabia que o anel exterior de radiação tinha uma 
dimensão variável, às vezes inchando com partículas 
carregadas, que depois escapam novamente, dependendo
 do clima espacial.
Uma gigantesca proeminência no Sol entrou em erupção no dia 31 de Agosto de 2012, arremessando partículas e criando uma onda de choque que parece estar relacionada com o surgimento e o desaparecimento do terceiro anel de Van Allen. [Imagem: NASA/SDO/AIA/Goddard Space Flight Center]
Nos meses que se seguiram desde o desaparecimento dos
 dois anéis externos, as zonas de radiação se 
reconstituíram em sua estrutura mais comum de dois 
anéis.
"Nós não temos nenhuma ideia de quantas vezes esse tipo
 de coisa acontece," disse Baker. "Isso pode ocorrer com 
bastante frequência, mas nós não temos os instrumentos 
necessários para acompanhar isso."
Na verdade, o fenômeno só foi registrado porque os
 cientistas decidiram usar os instrumentos das duas
 sondas sem passar pelo criterioso programa de calibração
 que ocorre em todas as missões espaciais.
Eles passaram direto para a chamada "fase científica"
 porque queriam coletar a maior quantidade possível de
 dados em paralelo com a sonda SAMPEX, que está no
 espaço há mais de 20 anos, podendo deixar de funcionar
 a qualquer momento.
Se tivessem seguido as normas, o fenômeno não teria sido
 registrado.
"Se não tivéssemos feito dessa forma, teríamos perdido o
 acontecimento. É bom estar no lugar certo, na hora certa,
 com os instrumentos certos," disse Baker.
Tempestades solares
Uma melhor compreensão da formação do Cinturão de
 Van Allen, incluindo o número de anéis, ajudará os 
pesquisadores a refinar nossa compreensão de como e 
quando as tempestades solares podem causar estragos na
 Terra.
Por exemplo, qual seria o impacto de uma onda de choque
 que venha do Sol no momento que os anéis estão
 retraídos?
"Nós podemos oferecer estas novas observações para os
 teóricos que modelam o que está acontecendo no 
cinturão," disse Shri Kanekal, cientista da missão das 
Sondas de Van Allen. "A natureza nos presenteou com 
este evento - ele está lá, é um fato, você não pode
 argumentar contra ele - e agora temos de explicar por que
 ele ocorre. Por que o terceiro anel persistiu durante
 quatro semanas? Por que ele mudou? Todas essas 
informações nos ensinam um pouco mais sobre o espaço."
A última novidade foi noticiada agora no final do mês
 passado, precisamento em 26/06/2014.
Os satélites apresentaram informações importantes para 
os estudos, com o título;

Campo magnético da Terra mostra sinais de enfraquecimento.

Os tons de vermelho representam áreas de fortalecimento do campo magnético da Terra, enquanto os azuis mostram áreas de enfraquecimento ao longo do período de 6 meses. [Imagem: ESA/DTU Space]

Campo magnético da Terra
Lançado em novembro de 2013, a constelação Swarm está
 coletando dados inéditos sobre o complexo
funcionamento do campo magnético terrestre, que nos 
protege da radiação cósmica e das partículas carregadas.
E esse acompanhamento do campo magnético terrestre 
em tempo real está mostrando uma atividade muito mais 
dinâmica do que se imaginava.
As medições feitas nos primeiros seis meses de operação 
dos satélites confirmam uma tendência geral de 
enfraquecimento do campo magnético da Terra - há mais 
azuis no mapa do que vermelhos -, com o declínio mais
 acentuado ao longo do hemisfério ocidental.
Mas, em outras áreas, como no sul do Oceano Índico, o campo magnético está ganhando força desde janeiro.
As últimas medições também confirmam o deslocamento 
do campo magnético para o norte, em direção à Sibéria.
Outras fontes magnéticas
Estas alterações baseiam-se nos sinais do campo
magnético que vêm do centro da Terra.
Ao longo dos próximos meses, os cientistas irão analisar
 os dados para tentar detectar contribuições magnéticas
 de outras fontes, sobretudo do manto, da crosta, dos
 oceanos, da ionosfera e da magnetosfera.
Estes dados deverão ajudar a esclarecer diversos
 processos naturais, desde os que ocorrem no interior da
 Terra até a meteorologia espacial, grandemente 
condicionada pela atividade solar.
Por sua vez, este conhecimento mais global poderá
 ajudar a explicar as razões do enfraquecimento do campo 
magnético terrestre como um todo.
Veja também :
NASA descobre portais ocultos no campo 
magnético terrestre.
Outro vídeo complementar: O Campo magnético e suas 
variações;
Fontes:
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=campo-magnetico-terra-enfraquecendo&id=010125140626&ebol=sim#.U7L8IJRdXSk
J.A.





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