quarta-feira, 16 de julho de 2014

Nanossatélite brasileiro e os testes operacionais no espaço...

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Todos estão lembrados  da noticia publicada pela Inovação 

Tecnológica - 20/06/2014, referente ao lançamento do 

primeiro satélite brasileiro.
 
Recordando: 

Primeiro nanossatélite brasileiro lançado com sucesso

NanosatC-Br1, tornou-se o primeiro nanossatélite 
brasileiro a chegar ao espaço.
Ele foi lançado com sucesso nesta quinta-feira, às 16h15 
no horário de Brasília, da base de Yasny, na Rússia.
nanossatélite é de uma categoria de satélites artificiais
minúsculos, conhecidos como cubesats, por terem o 
formato de um cubo, medindo poucos centímetros e
 pesando pouco mais de um quilograma.
A mesma equipe já havia construído um cubesat antes,
 mas ele foi destruído em um acidente na base de
 lançamento de Alcântara, há 11 anos.
Apesar de suas pequenas dimensões, o nanossatélite brasileiro tem três cargas úteis. [Imagem: AEB]
Lançamento por atacado
O lançamento do NanosatC-Br1 foi realizado a bordo
 de um foguete DNEPR, que levava outros 36
 nanossatélites, mais um recorde do velho míssil 
Os objetivos científicos da missão incluem o estudo
 de distúrbios na magnetosfera, principalmente na
 setor brasileiro do Eletrojato Equatorial Ionosférico.
Além disso, o NanosatC-BR1 permitirá testar, em 
voo, circuitos integrados resistentes à radiação
 projetados no Brasil, para utilização em futuras
 missões de satélites nacionais de maior porte.
O nanossatélite brasileiro tem três cargas úteis: um 
magnômetro para utilização dos seus dados pela
 comunidade científica; um circuito integrado
 projetado pela Santa Maria Design House da UFSM; 
e o hardware FPGA, que deve suportar as radiações 
no espaço em função de um software desenvolvido
 pelo Instituto de Informática da Universidade
 Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Lançamento verdadeiramente espacial
Uma equipe de engenheiros brasileiros acompanhou 
o lançamento na Rússia, enquanto outra se incumbiu
 de rastrear o início da operação do NanosatC-BR1 
na estação terrena de Santa Maria-RS.
O satélite de pequeno porte foi desenvolvido pelo 
INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) em 
parceria com a Universidade Federal de Santa Maria
 (UFSM), do Rio Grande do Sul, e apoio da Agência
 Espacial Brasileira (AEB).
O projeto conta ainda com a participação do 
Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), que tem
 em São José dos Campos (SP) uma estação terrena
 que também receberá dados do NanosatC-BR1.
O próximo evento envolvendo os nanossatélites 
brasileiros envolverá um lançamento
 verdadeiramente espacial, feito diretamente a partir 
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=primeiro-nanossatelite-brasileiro&id=010130140620#.U8Z8k5RdXSk
A nova edição da Revista Inovação Tecnológica - 
14/07/2014 se refere aos testes funcionais, onde a
 Universidade gaúcha de Santa Maria tem ação direta .
Próximo de completar um mês em órbita, o
 ainda não completou toda a série de testes de 
modos de funcionamento.
De acordo com os técnicos envolvidos no projeto,
 entre os testes a serem aplicados estão o de 
repouso e o de estabilização.
Com o propósito de coletar dados do campo
 magnético terrestre, principalmente na denominada
 região da Anomalia Magnética da América do Sul
 (Amas) e do setor Brasileiro do Eletrojato Equatorial
 Ionosférico, o NanosatC-Br1 tem quatro modos de 
funcionamento: Seguro, modo utilizado no seu
 lançamento; Nominal, normal com operação de 
dados; Repouso, baixa quantidade de envio de
 informações e Estabilização, correção da velocidade 
em caso de alta rotação.
O nanossatélite brasileiro continua em sua fase conhecida como "comissionamento", a verificação do correto funcionamento e a configuração dos equipamentos.[Imagem: AEB/Inpe]
A Estação Terrena de Santa Maria, no Rio Grande do
 Sul, é a única que pode enviar comandos ao
 nanossatélite. A estação efetua o monitoramento 
em conjunto com a Estação Terrena do Instituto
 Tecnológico de Aeronáutica (ITA), em São José dos
 Campos (SP). Ambas recebem ainda dados de
 radioamadores para serem decodificados e 
disponibilizados aos pesquisadores.
"Para um dos projetos já há subsídios completos,
 para os demais ainda falta decodificar dados para
 conclusão das informações iniciais", explica Otávio
 Durão, gerente do projeto pelo Instituto Nacional de
 Pesquisas Espaciais (Inpe).
O nanossatélite brasileiro tem também entre seus 
objetivos o teste em voo de circuitos integrados 
(CIs), projetados no Brasil, quanto a resistência à
 radiação. O objetivo é o de utilizá-los futuramente 
em satélites nacional de maior porte a exemplo da 
Plataforma Multimissão (PMM), em desenvolvimento
 pelo Inpe. Ainda compõe a carga útil do NanoC-Br1 
um FPGA (Field Programmable Gate Array) imune a
 radiação ionizante.
O nanossatélite teve o custo total, incluindo o seu 
lançamento, de US$ 860 mil. Até o fim do ano estão
 previstos o lançamento de mais três nanossatélites 
da classe cubesat nacionais: Aesp-14, Serpens e 
CanSat, este último desenvolvido por alunos de uma
 escola pública de Ubatuba (SP).

Fontes:

J.A.

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