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Todos estão lembrados da noticia publicada pela Inovação
Tecnológica - 20/06/2014, referente ao lançamento do
primeiro satélite brasileiro.
Recordando:
Primeiro nanossatélite brasileiro lançado com sucesso
O NanosatC-Br1, tornou-se o primeiro nanossatélite
brasileiro a chegar ao espaço.
Ele foi lançado com sucesso nesta quinta-feira, às 16h15
no horário de Brasília, da base de Yasny, na Rússia.
O nanossatélite é de uma categoria de satélites artificiais
minúsculos, conhecidos como cubesats, por terem o
formato de um cubo, medindo poucos centímetros e
pesando pouco mais de um quilograma.
A mesma equipe já havia construído um cubesat antes,
mas ele foi destruído em um acidente na base de
lançamento de Alcântara, há 11 anos.
Apesar de suas pequenas dimensões, o nanossatélite brasileiro tem três cargas úteis. [Imagem: AEB]
Lançamento por atacado
O lançamento do NanosatC-Br1 foi realizado a bordo
de um foguete DNEPR, que levava outros 36
nanossatélites, mais um recorde do velho míssil
Os objetivos científicos da missão incluem o estudo
de distúrbios na magnetosfera, principalmente na
região da Anomalia Magnética do Atlântico Sul, e do
setor brasileiro do Eletrojato Equatorial Ionosférico.
Além disso, o NanosatC-BR1 permitirá testar, em
voo, circuitos integrados resistentes à radiação
projetados no Brasil, para utilização em futuras
missões de satélites nacionais de maior porte.
O nanossatélite brasileiro tem três cargas úteis: um
magnômetro para utilização dos seus dados pela
comunidade científica; um circuito integrado
projetado pela Santa Maria Design House da UFSM;
e o hardware FPGA, que deve suportar as radiações
no espaço em função de um software desenvolvido
pelo Instituto de Informática da Universidade
Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Lançamento verdadeiramente espacial
Uma equipe de engenheiros brasileiros acompanhou
o lançamento na Rússia, enquanto outra se incumbiu
de rastrear o início da operação do NanosatC-BR1
na estação terrena de Santa Maria-RS.
O satélite de pequeno porte foi desenvolvido pelo
INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) em
parceria com a Universidade Federal de Santa Maria
(UFSM), do Rio Grande do Sul, e apoio da Agência
Espacial Brasileira (AEB).
O projeto conta ainda com a participação do
Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), que tem
em São José dos Campos (SP) uma estação terrena
que também receberá dados do NanosatC-BR1.
O próximo evento envolvendo os nanossatélites
brasileiros envolverá um lançamento
verdadeiramente espacial, feito diretamente a partir
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=primeiro-nanossatelite-brasileiro&id=010130140620#.U8Z8k5RdXSk
A nova edição da Revista Inovação Tecnológica -
14/07/2014 se refere aos testes funcionais, onde a
Universidade gaúcha de Santa Maria tem ação direta .
Próximo de completar um mês em órbita, o
NanosatC-Br1, primeiro nanossatélite brasileiro,
ainda não completou toda a série de testes de
modos de funcionamento.
De acordo com os técnicos envolvidos no projeto,
entre os testes a serem aplicados estão o de
repouso e o de estabilização.
Com o propósito de coletar dados do campo
magnético terrestre, principalmente na denominada
região da Anomalia Magnética da América do Sul
(Amas) e do setor Brasileiro do Eletrojato Equatorial
Ionosférico, o NanosatC-Br1 tem quatro modos de
funcionamento: Seguro, modo utilizado no seu
lançamento; Nominal, normal com operação de
dados; Repouso, baixa quantidade de envio de
informações e Estabilização, correção da velocidade
em caso de alta rotação.
O nanossatélite brasileiro continua em sua fase conhecida como "comissionamento", a verificação do correto funcionamento e a configuração dos equipamentos.[Imagem: AEB/Inpe]
A Estação Terrena de Santa Maria, no Rio Grande do
Sul, é a única que pode enviar comandos ao
nanossatélite. A estação efetua o monitoramento
em conjunto com a Estação Terrena do Instituto
Tecnológico de Aeronáutica (ITA), em São José dos
Campos (SP). Ambas recebem ainda dados de
radioamadores para serem decodificados e
disponibilizados aos pesquisadores.
"Para um dos projetos já há subsídios completos,
para os demais ainda falta decodificar dados para
conclusão das informações iniciais", explica Otávio
Durão, gerente do projeto pelo Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais (Inpe).
O nanossatélite brasileiro tem também entre seus
objetivos o teste em voo de circuitos integrados
(CIs), projetados no Brasil, quanto a resistência à
radiação. O objetivo é o de utilizá-los futuramente
em satélites nacional de maior porte a exemplo da
Plataforma Multimissão (PMM), em desenvolvimento
pelo Inpe. Ainda compõe a carga útil do NanoC-Br1
um FPGA (Field Programmable Gate Array) imune a
radiação ionizante.
O nanossatélite teve o custo total, incluindo o seu
lançamento, de US$ 860 mil. Até o fim do ano estão
previstos o lançamento de mais três nanossatélites
da classe cubesat nacionais: Aesp-14, Serpens e
CanSat, este último desenvolvido por alunos de uma
escola pública de Ubatuba (SP).
Fontes:
J.A.
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