segunda-feira, 14 de julho de 2014

IBM anuncia US$3bi para chegar à era pós-silício

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A revista Inovação Tecnológica - 11/07/2014 trás esta

 noticia.

Pós-silício
A IBM anunciou um plano de investimento de US$ 3
 bilhões nos próximos 5 anos em dois amplos 
programas de pesquisa e desenvolvimento para
 superar os gargalos com que a indústria eletrônica
 está se defrontando.
O objetivo é fazer a tecnologia do silício chegar ao 
limite da miniaturização, e depois partir para novos 
campos.
O primeiro programa visa atingir a escala dos 7 
nanômetros - a dimensão dos transistores que 
compõem os processadores.
Além de um chip de grafeno, a IBM apresentou recentemente protótipos de um chip de nanotubos de carbono, umprocessador que troca dados por luz e avanços rumos ao computador quântico.[Imagem: Shu-Jen Han et al./Nature Communications]
A segunda será focada no desenvolvimento de 
tecnologias alternativas para uma era pós-silício,
usando abordagens inteiramente diferentes, das 
quais não será possível escapar por causa das 
limitações físicas dos semicondutores de silício.
Tecnologia dos 7 nanômetros e além
Os especialistas preveem que, embora restem 
muitos desafios a vencer, os semicondutores de 
silício deverão superar a atual escala dos 22 
nanômetros, passar pelos 14 e atingir os 10
nanômetros nos próximos anos.
No entanto, chegar à escala de 7 nanômetros até o 
final da década demandará investimentos que
 crescerão exponencialmente, exigindo não apenas
 novas arquiteturas de semicondutores, mas 
também a invenção de novas ferramentas e técnicas
 para sua fabricação.
"A questão não é se vamos introduzir a tecnologia de
 7 nanômetros nas linhas de produção, mas sim 
como, quando e a que custo?" disse John Kelly, da
 IBM Research.
Ponte para a era pós-silício
Os transistores de silício são a base da atual 
tecnologia, mas eles estão se aproximando de um 
ponto de limitação física, quando a miniaturização se
 torna virtualmente impossível.
As dimensões cada vez menores, agora já na
 nanoescala, impedirão qualquer ganho de
 desempenho, devido à natureza do silício e as 
próprias leis da física - a partir de um determinado 
ponto, quem manda são as leis da mecânica
 quântica.
Além dos 7 nanômetros, os desafios aumentam
 drasticamente, o que irá requer um novo tipo de
 material.
Segundo a empresa, as alternativas potenciais ao
 silício incluem novos materiais - como nanotubos de
 carbono ou grafeno - e abordagens computacionais
 não tradicionais - como a computação 
 aprendizado de máquina.
Durante o programa de investimentos, a IBM 
planeja 
reforçar as pesquisas em tecnologias de computação
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/not
icia.php?artigo=ibm-anuncia-era-pos-
silicio&id=010150140711&ebol=sim#.U8QJo5RdXSk
Veja também, publicado na edição de 11/06/2014.

Intel rende-se à molibdenita rumo à era pós-silício

Estrutura do semicondutor dissulfeto de molibdênio, que é particularmente promissor para a fabricação de componentes eletrônicos ultraminiaturizados, além de telas flexíveis e transparentes.[Imagem: Purdue University photo/Lingming Yang]

Vale do Molibdênio
molibdenita, um óxido de molibdênio com apenas
 um átomo de espessura, vem superando 
rapidamente seu correlato de carbono bem mais 
famoso, o grafeno.
Não há mais dúvidas de que a molibdenita saiu na 
ela foi usada para construir células solares ou LEDs
um captura, enquanto o outro emite luz -,
Em maio do ano passado, a IBM já havia
Agora foi a vez da Intel anunciar os resultados de 
um desenvolvimento para "potencialmente substituir
 o silício nos futuros chips de computador", segundo
 a empresa.
O trabalho foi realizado por um consórcio que reúne 
também a fabricante de semicondutores Sematech e 
a equipe do professor Peide Ye, da Universidade 
Purdue, nos Estados Unidos.
Dissulfeto de molibdênio
A equipe conseguiu fabricar componentes em uma 
camada "bidimensional" do semicondutor dissulfeto 
de molibdênio - uma camada monoatômica de 
molibdênio ensanduichada entre duas camadas 
monoatômicas de sulfeto.
Esse material vem sendo estudado por várias
 equipes ao redor do mundo, mas até agora havia
 um problema para seu uso prático: uma forte
 resistência elétrica entre os contatos metálicos e as
 camadas monoatômicas do material.
Essa "resistência de contato" limita o fluxo de
 corrente entre a fiação interna do chip e os
transistores de molibdênio, reduzindo o desempenho
 geral.
A equipe do Professor Peide Ye descobriu a solução
 dopando as camadas bidimensionais com moléculas
 de um composto químico chamado DCE (1,2 
dicloroetano).
A dopagem - um processo largamente utilizado 
desde os primórdios da indústria eletrônica -
 resultou em uma redução de 10 vezes na resistência
 de contato e uma redução de 100 vezes na 
resistividade de contato, outra medida de
 resistência.
"É inerentemente difícil dopar uma única camada
 atômica," disse Ye. "É muito mais difícil do que
 dopar o silício em blocos para fazer os componentes
semicondutores convencionais. Eu acredito que um
 importante fator para alcançar isso foi a colaboração
 entre a academia, a Intel e a Sematech."
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/not
icia.php?artigo=intel-molibdenita-era-pos-
silicio&id=010110140611
Fonte:



J.A.

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