quinta-feira, 3 de julho de 2014

Viagens espaciais, ficção e realidade nos tempos atuais - Primeira Parte

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O homem deseja explorar e conhecer o universo, no entanto, a falta tecnologia é um empecilho para tanto. Entre elas o conhecimento em geral e as tecnologias de propulsão.

A propulsão de naves espaciais se refere a qualquer um dos vários métodos utilizados para modificar a velocidade de uma nave espacial ou de um satélite artificial. Qualquer método tem vantagens e desvantagens, pelo que esta é uma área de pesquisa de grande atividade. Contudo, a maioria das naves espaciais atuais são propulsionadas pela liberação de gás pela parte posterior do veículo submetido a velocidades elevadas através de uma tubeira De Laval, formando o que é designado como motor de foguetão (foguete, no Brasil).
Todas as atuais naves espaciais usam foguetes químicos (foguetes de combustível líquido [bipropulsores] ou foguetes de combustível sólido) no arranque, ainda que alguns (como o Foguetão Pegasus e a Space Ship One) tenham usado motores consumidores de oxigénio atmosférico no seu primeiro estágio. A maior parte dos satélites tem simples, mas confiáveis, propulsores químicos (geralmente foguetes mono propulsores) ou propulsores resistojet na manutenção de órbita e alguns usam rodas de reação (também conhecidos como volantes de inércia) para controle de atitude. Os satélites soviéticos fizeram uso, por décadas, da propulsão elétrica. Naves recentes, de órbita geoestacionária, têm também utilizado este tipo de propulsão para manutenção de estações de órbita polar. Os veículos interplanetários também usam principalmente foguetes químicos, ainda que em alguns tenham utilizado experimentalmente propulsores iônicos (uma forma de propulsão elétrica) com sucesso.
Uma câmara remota captura um grande plano do motor principal do Space Shuttle durante um teste noJohn C. Stennis Space Center em Hancock County, Mississippi

A necessidade de sistemas de propulsão:
Os satélites artificiais precisam ser lançados já em órbita e, estando aí, é necessário que sejam colocados na sua órbita nominal. Assim que estejam na órbita desejada, geralmente necessitam de alguma forma de controle de atitude de modo a ficarem corretamente alinhados em relação à Terra, Sol e outros objetos de interesse astronômico. Os satélites estão ainda sujeitos ao arrasto na atmosfera rarefeita. De modo a manterem-se em órbita por um longo período de tempo é ocasionalmente necessário fazer algumas pequenas correções (manutenção orbital). Muitos satélites necessitam ser transferidos periodicamente de órbita, o que também requer o uso da propulsão. Quando um satélite perde a sua capacidade de ajustar-se à órbita desejada, termina a sua vida útil.
As naves espaciais concebidas para viagens interplanetárias também necessitam da aplicação de métodos de propulsão. Necessitam de ser impelidas da órbita terrestre, tal como os satélites. Chegando aí, necessitam de sair de órbita e moverem-se para o local desejado. As atuais naves interplanetárias fazem-no com uma série de ajustamentos de trajetória de curto prazo. Entre estes ajustamentos, a nave entra simplesmente em queda livre na sua órbita. A forma mais simples e eficiente no que ao uso de combustível diz respeito para fazer a moção de uma órbita circular para outra faz uso da órbita de transferência de Hohmann: a nave entra numa órbita rudemente circular em torno do Sol. Um curto período de empuxo na direção do movimento acelera ou desacelera a nave numa órbita elíptica em volta do Sol que é tangencial às órbitas de origem e de destino. A nave entra em queda livre ao longo desta órbita elíptica até atingir o seu destino, onde outro curto período de empuxo a acelera ou desacelera de modo a adequar-se à nova órbita. Métodos especiais como a aero-travagem, são, por vezes, usados neste ajustamento orbital final.
Concepção artística de uma vela solar
Alguns métodos de propulsão de naves, como as velas solares permitem um empuxo fraco, mas inexaurível; um veículo interplanetário que use um destes métodos poderá seguir trajetórias diferentes, ou empurrando constantemente a nave contra a direção do movimento de modo a diminuir a distância ao Sol ou empurrando constantemente no sentido da direção do movimento de modo a aumentar a distância ao Sol.
Eventuais naves desenhadas para viagens interestelares também teriam de recorrer a sistemas de propulsão. Ainda que não tenha ainda sido criada qualquer nave deste tipo, muitos modelos têm sido discutidos. Como as distâncias interestelares são particularmente grandes, seria necessária uma velocidade extremamente elevada para que a nave chegasse ao seu destino num período de tempo razoável. Conceder tal velocidade à partida e desacelerar à chegada representará um enorme desafio para quem projetar estas naves.
Efetividade dos sistemas de propulsão;
No espaço, o propósito de um sistema de propulsão é alterar a velocidade, ou “v”, de uma nave. Como isso é mais difícil para naves de maior massa, os designers preocupam-se mais especificamente com o momentum, mv. O valor da variação do momentum é designado de impulso. Por isso, o objetivo de qualquer método de propulsão no espaço é criar um impulso.
Ao lançar uma nave da Terra, um método de propulsão terá de superar um alto arrasto gravitacional, de modo a proporcionar uma aceleração líquida positiva. Em órbita, qualquer impulso adicional, por pequeno que seja, terá como resultado uma mudança no percurso orbital.
A taxa de variação de velocidade é chamada de aceleração, e a taxa de variação de momentum é chamada de força. Para atingir uma dada velocidade, pode-se aplicar uma pequena aceleração por longo período de tempo, ou pode-se aplicar uma grande aceleração num curto período de tempo. De modo semelhante, pode-se alcançar um dado impulso aplicando uma grande força por um curto período de tempo ou uma pequena força por um longo período de tempo. Isto significa que em manobras no espaço, um método de propulsão que produza pequenas acelerações, mas que se efetue por um longo período de tempo consegue produzir o mesmo impulso de um método de propulsão que produza grandes acelerações num curto período de tempo. Ao fazer o lançamento de um planeta, pequenas acelerações não conseguem superar a tração gravitacional, logo, não podem aí ser usadas.
A superfície da Terra está situada bem no fundo de um poço gravitacional e é necessária uma velocidade de 11,2 Km/ por segundo (velocidade de escape) ou mais para dele sair. Como os seres humanos evoluíram num campo gravitacional de 1g (9,8 m/s²), o sistema de propulsão ideal seria aquele que proporcionasse uma aceleração contínua de1g (embora o corpo humano possa tolerar acelerações muito maiores durante curtos períodos). Os ocupantes de um foguete ou nave especial, com tal sistema de propulsão estariam isentos de todos os inconvenientes da queda livre, como náuseas, fraqueza muscular, diminuição do sentido do gosto, ou descalcificação dos ossos.
A lei da conservação do momentum estabelece que, para que um método de propulsão faça variar o momentum de uma nave espacial é necessário também variar o momentum de outra coisa qualquer. Alguns modelos aproveitam-se, para este efeito, de coisas tão diversas como campos magnéticos ou a pressão da luz de modo a modificar o momentum da nave, mas no espaço, o foguete terá de trazer consigo alguma massa que possa acelerar de modo a poder impulsionado para frente. É a chamada massa de reação.
Para que o foguete funcione são necessárias duas coisas: massa de reação e energia. O impulso proporcionado pelo lançamento de uma partícula de massa de reação com massa m à velocidade v é mv. Mas esta particular tem energia cinética mv²/2, que tem de vir de algum lado. Em foguetes de combustível sólido, líquido ou híbrido convencionais, o combustível é queimado, de modo a fornecer energia, e os produtos de reação, ao fluírem pela parte posterior da nave proporcionam a massa de reação. Num propulsor iônico, a eletricidade é utilizada para acelerar íons pela parte de trás da nave. Neste caso é necessário que outra fonte proporcione a energia elétrica (talvez um painel solar ou um reator nuclear), enquanto que os íons proporcionam a massa de reação.
Ao discutir a eficiência de um sistema de propulsão, os designers focam-se especialmente no modo efetivo de uso da massa de recção. Esta deve ser transportada juntamente com o foguete e é irrecuperavelmente perdida quando usada. Um modo de medir a quantidade de impulso que pode ser obtida de uma quantidade fixa de massa de reação é o impulso específico, ou impulso por unidade de peso-na-Terra (geralmente designado como I_{sp}). Esta grandeza é medida em segundos. Visto que o peso na Terra da massa de reação não tem, geralmente, importância no âmbito da discussão dos veículos espaciais, o impulso específico pode também ser discutido em termos de massa por unidades de impulso. Esta forma alternativa de impulso específico usa as mesmas unidades que a velocidade (m/s), e é, de fato, igual à velocidade de exaustão efetiva do motor (geralmente designada como v_{e}). As duas grandezas são por vezes indiscriminadamente designadas como impulso específico, o que pode originar alguma confusão. As duas diferem por um fator de gn, a aceleração padrão devida à gravidade, de 9.80665 m/s² (I_{sp} g_\mathrm{n} = v_{e}). Um foguete com uma alta velocidade de exaustão pode alcançar o mesmo impulso com uma menos massa de reação. Contudo, a energia necessária para esse impulso é proporcional à velocidade de exaustão, logo, motores mais eficientes no uso da massa requerem mais energia, e são, tipicamente, menos eficientes em termos energéticos. Isto é um problema se o motor tem de proporcionar um alto valor de empuxo. De modo a gerar-se uma elevada monta de impulsos por segundo, será necessário usar uma elevada monta de energia por segundo. Portanto, motores de massa altamente eficientes requerem gastos elevados de energia por segundo, de modo a proporcionar um empuxo elevado. Daí resulta que os modelos de motores energeticamente muito eficientes produzem forças de empuxo francamente baixas.
Em teoria, existe também o método da propulsão por gravidade. Apesar do universo ser um quasi-vácuo, as forças gravitacionais existem por toda parte, principalmente dentro das galáxias ou próximas de um corpo denso, e uma hipotética nave poderia se utilizar dessas ondas gravitacionais para se auto impulsionar - tal qual um submarino o faz em outro meio, o líquido, e um avião, pelo ar denso ou rarefeito - não com hélices ou turbinas, mas com um motor de anti-gravidade que, da mesma forma, atacaria as ondas gravitacionais de frente e as empurraria para trás numa maior velocidade.
Relação das Tecnologias mais conhecidas nos dias de hoje;
Foguete de combustível sólido.
Foguete de combustível híbrido.
Foguete mono propulsor.
Foguete bi propulsor.
Foguete tri propulsor.
Roda de impulso ( apenas controle de posição ).
Foguete Arcjet rocket.
Propulsor de íons.
Propulsor Variable Specific Impulse Magnetoplasma Rocket
Vela solar.
Ainda em estudos e sem tecnologia atual.
Foguete de Fusão.
Bussard ramjet, também chamado de Propulsão Bussard.
Foguete de anti matéria.
Mecanismos de lançamento:
O lançamento de uma nave espacial, da superfície de um planeta ao espaço, requer especiais cuidados, quanto aos métodos de propulsão empregados. Geralmente falar de alta potência é de vital importância, e muitos dos métodos de propulsão acima não produzem a potência necessária para tal. A toxicidade dos gases produzidos na exaustão ou outros efeitos decorrentes podem poluir o meio ambiente local, proibindo outros métodos de propulsão. Atualmente, apenas foguetes de combustível químico (sólido e liquido), são empregues em lançamentos da Terra.
A vantagem de uma nave espacial ser lançada da superfície terrestre é a possibilidade de contar com infra-estruturas de solo. Os mecanismos propostos de infra-estruturas terrestres incluem:
·                    Elevador espacial
·                    Curva Espacial Hipersônica
·                    Catapulta Eletromagnética (Plataforma de carris, coil gun)
·                    Aceleração Balística (Project HARP, ram accelerator)
·                    Propulsão a Laser (Lightcraft)
Métodos que requerem novos princípios da Física:
Adicionados aos anteriores, têm sido consideradas uma variedade de técnicas de propulsão hipotéticas que irão requerer princípios de Física inteiramente inovadores para poderem ser consideradas realizáveis. Posto isto, são na atualidade altamente especulativas:
·                    Propulsão Alcubierre (Warp drive)
·                    Buracos de verme
·                    Dobra espacial
·                    Vela diferencial
·                    Disjunction drive
·                    Diametric drive
·                    Pitch drive
·                    Bias drive
·                    Máquinas do tempo
·                    RS Model Warp Drives

Mas umas dessas tecnologias do futuro já dão os primeiros passos, conhecida da série Star Trek, trata-se da Dobra Espacial.

A Propulsão de Alcubierre (ou Dobra Espacial) é um modelo matemático teórico para uma forma de viagem espacial mais rápida que a luz, utilizada na série de ficção científica Jornada nas Estrelas.
Em 1994, o físico mexicano Miguel Alcubierre propôs um método de alongamento do espaço em uma onda que, em teoria, poderia fazer com que o tecido do espaço à frente de uma nave espacial se contraia, enquanto que o tecido que está atrás da nave se expanda. A nave se deslocaria surfando esta onda dentro de uma região conhecida como bolha de dobra, onde as características normais do tecido espaço-tempo se manteriam inalteradas. Uma vez que a nave não estaria se movendo dentro desta bolha, mas transportada junto com ela, os efeitos de dilatação do tempo previstos pela Teoria da Relatividade Especial não se aplicariam à nave, mesmo com a altíssima velocidade de deslocamento em relação ao espaço normal em volta da nave. Além disso, esse método de viagem não implica realmente em se deslocar mais rápido que a luz, uma vez que no interior da bolha, a luz continuaria a ser mais rápida que a nave.
Assim, a Propulsão Alcubierre não contradiz a alegação tradicional da relatividade que proíbe que um objeto com massa seja mais rápido que a luz. No entanto, não se conhecem métodos para criar uma bolha de dobra em uma região do espaço, ou de deixar a bolha, uma vez lá dentro, de modo a Propulsão Alcubierre continua a ser um conceito teórico.
Conceito da Propulsão de Alcubierre, mostrando as regiões de expansão e contração do espaco-tempo em torno da região central.
Medida de Alcubierre :
A Medida Alcubierre define a chamada propulsão de dobra espacial. Esta é um tubo de Lorentzian que, se interpretada no contexto da relatividade geral, apresenta características parecidas com a dobra espacial de Jornada nas Estrelas: umabolha de dobra aparece no anteriormente plano tecido do espaço-tempo e se move a velocidade superluminal de forma efetiva. Os habitantes da bolha não sentem efeitos inerciais. Os objetos dentro da bolha não viajam (localmente) mais rápida do que a luz, em vez disso, o espaço à sua volta se move para que os objetos cheguem ao seu destino mais rápido do à luz viajaria, caso a viagem se fizesse em espaço normal.
Alcubierre escolheu uma forma específica para a função ' alt=f class="mwe-math-fallback-png-inline tex" v:shapes="_x0000_i1025"> , mas outras formas podem exibir de forma mais clara e simples os efeitos da Propulsão de Dobra.
Matemáticas por trás da Propulsão Alcubierre
Utilizando o formalismo 3+1 da relatividade geral, o espaço-tempo é descrito por uma foliação de uma hiper superfície com coordenada de tempo t constante. A forma geral da Medida de Alcubierre é:

onde g é o determinante para a medida tensor.
 Assim, como a densidade de energia necessária é negativa, é necessário um tipo de matéria exótica para que a viagem mais rápida que a luz possa ser alcançada. A existência de matéria exótica não é teoricamente excluída, o efeito Casimir e a aceleração do Universo são indícios que apoiam a existência de tal tipo de matéria.
De qualquer forma, tudo indica que a geração e a sustentação da quantidade necessária de matéria exótica para esse tipo de viagem mais rápido que a luz é impraticável.
Alguns tem argumentado que, no contexto da relatividade geral, seria impossível construir um motor de dobra espacial sem que seja utilizada alguma matéria exótica. Geralmente acredita-se que uma teoria quântica da gravidade poderá resolver esse problema.
O conceito inicial da viagem de dobra que está sendo explorado foi proposto pelo físico mexicano Miguel Alcubierre. [Imagem: Harold White]
Física da Propulsão Alcubierre:
Para aqueles familiarizados com os efeitos da relatividade especial, tal como a dilatação do tempo, a métrica Alcubierre aparentemente tem alguns aspectos peculiares. Em particular, Alcubierre demonstrou que, mesmo quando a nave espacial está acelerando, ela viaja em queda livre. Em outras palavras, uma nave usando a dobra para acelerar e desacelerar estará sempre em queda livre, e a tripulação não teria nenhuma sensação de aceleração. Enormes forças gravitacionais estarão presentes junto à fronteira da bolha de dobra, devido à grande curvatura do espaço lá, mas de acordo com a especificação da medida, estas seriam muito pequenas dentro do volume ocupado pela nave.
A forma original da teoria de dobra, e as variações mais simples dela, foram escritas com o formalismo de Arnowitt, Deser e Misner, que é frequentemente utilizado em discutir a forma inicial da relatividade geral. Isto pode explicar o equívoco generalizado de que este espaço-tempo é uma solução da equação de campo relatividade geral. Métricas escritas dentro do formalismo ADM são adaptadas a uma determinada família de observadores inerciais, mas os observadores não são fisicamente distinguíveis das outras famílias. Alcubierre interpretou esta "bolha de dobra" em termos de contração do espaço à frente da bolha e expansão atrás. Mas essa interpretação pode ser ilusória, uma vez que a contração e expansão atualmente se referem ao movimento relativo próximo de observadores do tipo da família ADM.
Na relatividade geral, primeiramente se especifica uma distribuição de matéria e energia de forma plausível, e em seguida se verifica a geometria do espaço-tempo associado. Mas também é possível solucionar as equaçõs de campo de Einstein na outra direção: primeiro especificando uma medida e, em seguida, encontrando um tensor associado a ela. Foi isso que Alcubierre fez. Esta forma significa que a solução pode violar diversas condições de energia e requerer matéria exótica. A necessidade de matéria exótica leva à questão de se é realmente possível encontrar uma forma de ditribuir a matéria em um espaço-tempo inicial onde não exista uma "bolha de dobra", de forma a criar essa bolha posteriormente. Mas ainda existe outro problema, de acordo com Serguei Krasnikov, pode ser impossível criar a bolha sem que se force a matéria exótica a se mover mais rápido que a luz, o que implicaria na existência de táquions. Alguns métodos têm sido sugeridos para evitar o problema da movimento taquiônico, mas provavelmente iriam gerar uma singularidade nua na frente da bolha. 
Dificuldades:
Construindo o caminho.
Krasnikov propôs que, se a matéria taquiônica não puder ser encontrada ou usada, então uma solução poderia ser a disponibilizar grandes massas ao longo do trajeto da nave a ser posta em movimento de forma que o campo requerido seja produzido. Mas neste caso, a nave com propulsão Alcubierre não seria capaz de se deslocar à vontade pela galáxia. Ele só seria capaz de percorrer caminhos que, como uma estrada de ferro, teriam sido construídos com as infra-estruturas necessárias.
O piloto dentro da bolha é desconectado de suas paredes e não pode realizar qualquer ação fora da bolha. No entanto, seria necessário colocar os dispositivos ao longo da rota com antecedência e, uma vez que o piloto não pode fazer isso ao mesmo tempo em que viaja, as bolhas não podem ser utilizados para a primeira viagem a uma estrela distante. Em outras palavras, para viajar para a estrela Vega (que dista 26 anos-luz da Terra) primeiramente tem-se de organizar tudo para que se possa utilizar uma bolha que se desloque com velocidade superluminal. A primeira viagem levaria mais de 26 anos, já que não seria possível fazer essa viagem a uma velocidade superluminal.

É preciso um para construir uma

Coule tem argumentado que esquemas como o proposto por Alcubierre não são viáveis, pois a matéria a ser colocada na estrada tem de ser previamente colocados à velocidade superluminal. Assim, de acordo com Coule, uma propulsão Alcubierre é necessária a fim de construir uma propulsão Alcubierre. Uma vez que já é provado que não existe nenhum, então a propulsão é impossível de construir, mesmo que a medida seja fisicamente significativa. Coule argumenta que uma objeção análoga será aplicável a qualquer proposta de método de construção de uma unidade Alcubierre.
Em 2012 foi publicada esta noticia:

NASA começa a trabalhar num motor de dobra de 


verdade!!!



Pode ser que ter a experiencia de Star Trek ainda na nossa geração já não seja mais uma possibilidade remota. Estas são as palavras do Dr. Harold “Sonny” Branco , o lider dos temas de propulsão avançada da NASA quando se reportou a Direção de Engenharia. Dr. White e seus colegas não apenas acreditam que um motor de dobra na vida real é teoricamente possível, eles já começaram a trabalhar para criar um.

Sim. Um motor de dobra de verdade, Scotty.

Quando se trata de exploração espacial, ainda somos homens das cavernas. Nós chegamos à Lua e mandamos alguns robôs da pesada pra Marte. Nós também temos as portas automáticas que se abrem quando você chega perto delas, mas é só isso. É legal, mas estamos longe de ser a civilização espaço que precisamos ser para que possamos sobreviver nos proximos milênios.

Com nossas tecnologias de propulsão atuais, vôo interestelar é impossível. Mesmo com a tecnologia experimental, como propulsores de íons ou naves explodindo bombas atômicas na cauda, seriam necessárias quantidades enormes de combustível e de massa para chegar a qualquer estrela próxima. E pior: ela vai exigir de décadas até mesmo séculos, para chegar lá. A viagem será inútil para os que ficam. Apenas os que vão para frente em busca de um novo sistema solar seriam apreciar o resultado do esforço colossal. Simplesmente não é pratico.
Então precisamos de uma alternativa. Uma que nos permita viajar extremamente rápido, sem quebrar as leis da física. Ou como Dr. White coloca: “queremos ir, muito rápido, ao observar o décimo primeiro mandamento: Não excederás a velocidade da luz.

Em busca de bolhas de dobra
A resposta reside precisamente nas leis da física. Dr. White e outros físicos descobriram brechas em algumas equações matemáticas, brechas que indicam que a dobra do espaço-tempo é realmente possível.
Trabalho na NASA Eagleworks -uma operação em varios grupos sigilosos e profunda no Johnson Space Center da NASA-Dr. A equipe do Dr. White está tentando encontrar provas dessas lacunas. Eles “começaram a trabalhar num interferômetro em um banco de ensaios que vai tentar gerar e detectar um exemplo microscópico de uma pequena bolha de dobra“, usando um instrumento chamado Interferômetro de Campo de Dobra White-Juday .
Pode parecer uma coisa pequena agora, mas as implicações da pesquisa são enormes. Em suas próprias palavras:
Embora este seja apenas um exemplo pequeno dos fenômenos, vai ser a prova de existência para a idéia de perturbar o espaço-tempo é um momento como aconteceu com a “pilha de Chicago“, o primeiro reator nuclear construido no mundo. Lembre-se que dezembro de 1942 viu a primeira demonstração de uma reação nuclear controlada que gerou um espantoso meio watt. a existencia dessa prova foi seguida pela ativação de um reator de quatro megawatts em novembro de 1943. Prova de existência para a aplicação prática de uma idéia científica pode ser um ponto de inflexão para o desenvolvimento de tecnologia.
Através da criação de uma destas bolhas de dobra, o motor da nave irá comprimir o espaço à frente e expandir o espaço por detrás, movendo-o para um outro lugar sem mover e carregar nenhum dos efeitos adversos dos métodos de viagem mais rapida que a luz. Segundo o Dr. White, “aproveitando a física da inflação cósmica, naves espaciais futuras criadas para satisfazer as leis destas equações matemáticas podem realmente ser capaz de chegar a algum lugar inimaginavelmente rápido e sem efeitos adversos.
Ele diz que, se tudo for confirmado nos experimentos práticos, seremos capazes de criar um motor que vai nos levar a Alpha Centauri “em duas semanas, como medida por relógios aqui na terra.” O tempo será o mesmo na nave e na Terra, ele afirma, e não haverá aquela “maré de forças fisicas dentro da bolha, sem problemas indevidos, e a aceleração adequada lá dentro será zero. Ao ligar o campo, ninguem será jogado contra a parede pela aceleração, o que tornaria essa viagem muito curta e triste. “

O problema da energia, resolvido
Havia apenas um problema com tudo isso: de onde a energia vem? Embora soubéssemos que propulsores de dobra são teoricamente possíveis, os físicos sempre argumentaram que exigiriam uma bola de matéria exótica do tamanho de Júpiter para ligá-lo. Claramente, não era prático. Mas, felizmente, o Dr. White encontrou uma solução que muda o jogo completamente.
A equipe Eagleworks descobriu que os requisitos de energia são muito menores do que se pensava anteriormente. Se eles otimizarem a espessura da bolha de dobra e “oscilar sua intensidade para reduzir a rigidez do tempo-espaço”, eles seriam capazes de reduzir a quantidade de combustível a uma quantidade gerenciável: em vez de uma bola do tamanho de Júpiter de matéria exótica, você só vai precisar de 500 kg para “enviar uma bolha de 10 metros de diametro (32,8 pés) a uma velocidade efetiva de 10C.”
Dez c! Isso é 10 vezes a velocidade da luz, pessoal! (lembre-se, a própria nave não iria mais rápido que a velocidade da luz. Mas efetivamente parece que ela vai conseguir).
Isso significa que seriamos capazes de visitar Gliese 581g, um planeta parecido com a Terra 20 anos-luz de distância do nosso planeta em dois anos . Dois anos não é nada. Levou três anos para o Magellan circunavegar em torno de nosso planeta a partindo em agosto 1519 e chegando em setembro de 1522. Quatro anos ida e volta para ver um planeta como a Terra é completamente factível. E há destinos ainda mais proximos onde se pode enviar robôs ou astronautas.
O importante é que existe agora uma porta aberta para um tipo diferente de exploração. Que, como o Dr. White diz, Pode ser que ter a experiência de Star Trek ainda na nossa geração já não seja mais uma possibilidade remota. Podemos estar testemunhando o início de uma nova era de exploração espacial , que iria finalmente levar-nos de nosso pálido ponto azul de volta para onde nós pertencemos .
Eu não sei quanto a você, mas eu estou mais animado do que quando o Capitão Kirk conseguiu sua primeira de inobtonanium.
Há poucos dias atualizando as informações citadas acima: uma nova notícia a respeito.
Cientistas da NASA revelam o protótipo de uma nave mais 
rápida que a luz, inspirados na Enterprise, de Star Trek.
Alguns cientistas, engenheiros e artistas parecem estar decididos a representar o mundo real em uma batalha sem fim com a ficção. Agora, um investigador da NASA revelou o desenho de um protótipo de uma nave capaz de viajar a uma velocidade maior que a da luz, cuja forma e idéia lembram muito as da nave Enterprise, de Star Trek. Sem nem tentar esconder a similaridade, o projeto foi batizado de IXS Enterprise, em homenagem à saga de ficção científica espacial.
O seu funcionamento se baseia na propulsão por curvatura (também conhecida como warp drive ou impulso de distorção), uma tecnologia teórica que, de acordo com os cientistas, permitiria distorcer o espaço-tempo ao da nave, permitindo que ela se desloque a uma velocidade maior que a da luz. Graças a esse tipo de propulsão, a nave poderia, por exemplo, chegar até a estrela Próxima Centauri, localizada a 4,3 anos-luz da Terra, em apenas duas semanas.
O criador da IXS Enterprise, o pesquisador da NASA Harold White, trabalha para desenvolver o propulsor de curva desde 2010. Seu projeto tem chamado a atenção do mundo desde a revelação das imagens criadas pelo artista Mark Rademaker, em parceria com White. Para criar essas imagens detalhadas, Rademaker precisou de mais de 1.600 horas de trabalho.
O sucesso da iniciativa, ao menos do ponto de vista estético, é evidente. Contudo, somente o tempo irá mostrar se o seu desempenho e suas aplicações abrirão um novo caminho para a exploração espacial.

Vídeo:
Um tema  para nossos bisnetos por certo...
Todos os créditos indicados no texto.
 J.A.

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