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Na área de manutenção tem
muita gente se metendo onde não tem qualificação para aquela tarefa.
Certa ocasião fui contatado
por um fabricante de transformadores que também atuava na área de serviços elétricos.
Eles tinham uma obra dentro de um projeto automotivo no RS cuja etapa estava no
final de implantação e o inicio operacional já se aproximava.
Com um grande corpo técnico,
segurança da matriz, os acessos já eram restritos.
Tinha ocorrido um acidente grave
com um funcionário quando realizava manutenção em baterias.
Faço um parêntese;
“Quando se manuseia equipamentos elétricos, combustível,
explosivos, contaminantes diversos, é necessário o conhecimento para
realizar os serviços.”
Então, fui contratado como consultor para gerar um laudo do ocorrido. Considerando ainda, que um operário sofreu acidente grave e fora parar no hospital . Necessitaria de uma cirurgia plástica complementar.
Me dirigi a tal panta, além da equipe de segurança da montadora o ministério do trabalho e a policia tinham ido registrarem ocorrência e investigarem o fato.
Me dirigi a tal panta, além da equipe de segurança da montadora o ministério do trabalho e a policia tinham ido registrarem ocorrência e investigarem o fato.
Tratava-se de um moderno
sistema hibrido de motor elétrico – bomba d água e gerador, ou seja, um sistema
moto bombas de incêndio com capacidade de pressurizar um linha que abastecia um
sistema externo com capacidade de lançar jatos a mais de 50 metros .
O que ocorrera foi a instalação
de baterias para o sistema de partida, eram elementos de 12 volts – 200 A, baterias com reposição de água e conexões
externas. Estas baterias eram importadas faziam parte do sistema que muito
provavelmente eram um padrão da tal montadora.
Um sistema motobomba similar;
Quando os profissionais da
instalação conectaram os cabos um processo de recarga passou a ocorrer. Para
limpeza da sujeira foram retiradas as tampas dos vasos. Nesta situação gases
acabam saindo pra fora da bateria. Em determinado instante foram verificar o aperto
das conexões externas. Pelo formato da bateria ele deve ter raspado acidentalmente
a chave entre um borne e as conexões entre vasos que, nestes elementos, eram
externas.
Ora, isso gerou uma explosão
tão violenta que a tampa da bateria saiu em pedaços para todo ambiente,
atingindo o rosto do funcionário.
O meu laudo acabou sendo
decisivo para que o evento fosse catalogado como acidente.
Hoje com as baterias
blindadas e livres de manutenção, estas
conexões ficam encobertas pelo processo fabril.
Exemplo de uma bateria nos dias hoje para esta aplicação;
Numa outra ocasião estava realizado
um start–up de um no-break de 40 Kva. A empresa de instalação contratada pelo
cliente final, era especializada em cabeamento estruturado e se aventurava em
instalações elétricas básicas. Enquanto orientava de como deveriam serem instaladas
e dispostas às baterias dentro de um armário especifico, o dono me confidenciou;
- Certo dia, um cliente pediu-me para que
trocasse as baterias do no-break deles.
Diz ele;
- Estava vendo outro problema,
quando escutei uma explosão na sala de baterias e meu pessoal saindo no meio da
fumaça. Eles tinham fechado um curto.
Por mais simples que seja uma
bateria, principalmente as de grande capacidade, guardam escondido um risco
elevado a integridade física dos profissionais e se for como os no-breaks´s,
uma série de baterias com valor de tensão elevada, muito mais ainda.
Não se meta de Pato a Ganso,
os riscos de acidentes são maiores que se imagina.
Este é mais um causo
daqueles...
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