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A revista Inovação Tecnológica de 02/06/2014 trouxe a
baila os erros da Engenharia, neste caso o título sugestivo
: Os dez maiores erros de cálculo da engenharia
Os Trens mais largos que as estações existentes;
A descoberta, feita pela estatal francesa SNCF, de que
seus novos trens eram largos demais para a maioria das
estações foi embaraçosa.
Mas não é a primeira vez que um pequeno erro de cálculo
teve repercussões sérias.
Segundo a SNCF, a culpa pelo fiasco foi da operadora
nacional das ferrovias, a RFF.
O ministro do Transporte, Frederic Cuvillier, disse ser
absurdo que uma empresa opere as vias e outra os trens,
e disse que essa estrutura tinha levado ao problema.
Porém, nem sempre há alguém com quem repartir a culpa.
Aqui estão outros 9 exemplos em que um pequeno erro
saiu muito caro - e até mesmo chegou a ser fatal.
Sonda para monitorar o clima em Marte
Feita para orbitar Marte como o primeiro satélite
meteorológico interplanetário, a sonda Mars Climate
Orbiter desapareceu em 1999 porque a equipe da NASA
usou o sistema anglo-saxão de unidades (que utiliza
medidas como polegadas, milhas e galões), enquanto uma
das empresas contratadas usou o sistema decimal
(baseado no metro, no grama e no litro).
Fazendo as contas em quilômetros, mas aproximando-se
em milhas, a sonda de U$125 milhões chegou perto
demais de Marte quando tentava manobrar para entrar em
órbita do planeta, e acredita-se que ela tenha sido
destruída ao entrar em contato com a atmosfera.
Uma investigação determinou que a causa do
desaparecimento foi um "erro de conversão das unidades
inglesas para as métricas" em uma parte do sistema de
computação que operava a sonda a partir da Terra.
O navio Vesa
Em 1628, uma multidão na Suécia presenciou horrorizada
o novo navio de guerra Vesa naufragar em sua viagem
inaugural, a menos de dois quilômetros da costa. Na
ocasião, 30 tripulantes morreram.
Armado com 64 canhões de bronze, o Vesa era
considerado o navio mais poderoso do mundo.
Os arqueólogos que o estudaram depois que ele foi içado
do fundo do mar, em 1961, dizem que ele era assimétrico:
mais espesso a bombordo do que a estibordo.
Uma razão para isso pode ser o fato de que os operários
usaram sistemas de medidas diferentes. Os arqueólogos
encontraram quatro réguas usadas na construção: duas
estavam calibradas em pés suecos, que têm 12
polegadas, enquanto as outras usavam pés de Amsterdã,
com 11 polegadas.
O planador de Gimli
Em 1983, um voo da companhia Air Canada ficou sem combustível quando voava sobre o povoado de Gimli, na província canadense de Manitoba. O Canadá havia adotado o sistema métrico decimal em 1970, e o avião havia sido o primeiro da empresa a usar as medidas métricas.
O indicador de combustível a bordo do avião não estava
funcionando, por isso a tripulação usou um tubo para
medir quanto combustível estavam colocando durante o
reabastecimento.
O procedimento deu errado quando as medidas de volume
foram convertidas em medidas de peso e houve uma
confusão entre libras e quilos. O avião acabou decolando
com a metade da quantidade de combustível que deveria
ter.
Por sorte, o piloto foi capaz de aterrissar na pista de Gimli.
O telescópio Hubble
O Hubble é famoso por suas belas imagens do espaço e
por ser considerado um grande êxito da Nasa. Mesmo
assim, ele teve um início de operação difícil.
As primeiras imagens enviadas pelo telescópio estavam
borradas porque seu espelho principal era muito plano.
Não muito - só 2,2 micrômetros, 50 vezes menos do que a
espessura de um fio de cabelo humano - mas o suficiente
para colocar em perigo todo o projeto.
Uma teoria é que uma pequena mancha de tinta em um
aparelho usado para testar o espelho tenha provocado a
distorção nas medidas.
Uma missão do ônibus espacial consertou o problema em 1993.
Big Ben
O sino do Big Ben no Parlamento de Londres rompeu-se
em 1857 e foi refundido para ser moldado novamente.
Mas o novo sino, cuja colocação levou três dias em 1859,
também se rompeu rapidamente.
Aí começaram as disputas sobre quem era o culpado, o
que deu início até mesmo a um caso de difamação.
Uma teoria diz que seu pêndulo era pesado demais, com
cerca de 330 quilos, ao menos para a liga de metal usada
para fazê-lo (de sete partes de estanho e 22 de cobre),
algo que já havia sido alertado pelos responsáveis por sua
fundição.
O segundo sino não foi substituído (ainda está quebrado),
apenas mudou-se sua posição. Na dúvida, o pêndulo foi
trocado por um mais leve.
A ponte de Laufenburg
Diferentes pontos de referência.
"A Grã-Bretanha mede a altura, por exemplo, em relação
ao nível do mar em Cornwall, enquanto a França o faz em
relação ao nível do mar em Marselha", explica Philip
Woodworth, do Centro Oceanográfico Nacional, em
Liverpool, na Inglaterra.
Já a Alemanha mede a altura em relação ao Mar do Norte,
enquanto a Suíça, assim como a França, opta pelo
Mediterrâneo.
Isso gerou um problema em Laufenburg, um povoado que
está na divisa entre a Alemanha e a Suíça.
Conforme as duas metades de uma ponte se aproximavam
uma da outra durante a construção, em 2003, ficou
evidente que, em vez de estarem "à mesma altura do níve
l do mar", um lado estava 54 centímetros acima do outro.
Os construtores sabiam que havia uma diferença de 27
centímetros entre as duas versões do nível do mar, mas
por alguma razão essa diferença foi duplicada em vez de
ser compensada.
O lado alemão teve que ser rebaixado para que a ponte
pudesse ser completada.
A dieta do explorador Scott
O explorador Robert Falcon cometeu um erro fatal ao
calcular a quantidade de comida que seus homens
necessitariam durante sua expedição ao Pólo Sul,
realizada entre 1910 e 1912.
Eles recebiam uma ração de 4,5 mil calorias por dia, o que
era insuficiente quando se tem que arrastar trenós, ainda
mais a uma grande altitude.
Segundo Mike Stroud, médico especialista em expedições
polares e em nutrição, os expedicionários de Scott estavam
recebendo 3 mil calorias a menos do que seus corpos
necessitavam, e perderam 25 quilos antes de alcançar
seu destino e começar o retorno.
Acredita-se que todos morreram de fome na viagem.
A pista de biatlo de Sochi
Na véspera do início das Olimpíadas de Sochi, na Rússia,
foi descoberto que a pista de biatlo - que deveria ser um
circuito de 2,5 quilômetros - era 40 metros mais curta.
Com isso, os competidores da prova de 7,5 quilômetros
percorreriam menos de 7,4 quilômetros ao completar a
prova, enquanto os da prova de 12,5 quilômetros
percorreriam 12,3 quilômetros.
O erro foi consertado a tempo da primeira prova, três dias
depois.
A Ponte do Milênio de Londres
Para marcar o início do novo milênio, Londres construiu
uma ponte para pedestres em junho de 2000 que une o
famoso museu Tate Modern, localizado na margem sul do
Saint Paul.
Mas logo percebeu-se que a estrutura de 350 metros de
comprimento tremia de forma preocupante quando se
caminhava sobre ela.
Um dos problemas de design de uma ponte de pedestre é
o efeito da "pisada sincronizada": à medida que a ponte
balança, as pessoas ajustam seu passo conforme o ritmo
da ponte, aumentando ainda mais sua oscilação.
Neste caso, os projetistas levaram em conta os passos
sincronizados de cima para baixo, mas não o efeito para os
lados.
No ano seguinte, começaram a ser instalados
amortecedores para reduzir seu balanço, e ela foi
reaberta
ao público em 2002.
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php
?artigo=dez-maiores-erros-de-calculo-
engenharia&id=010170140602&ebol=sim#.U49SW3JdXSk
Um assunto que não é novidade no mundo moderno.
Aqui no Brasil uns dos erros mais crassos apontado foi a
construção da Usina Hidrelétrica de Balbina.
A Usina Hidrelétrica de Balbina está localizada no rio Uatumã (Bacia mazônica), município brasileiro de Presidente Figueiredo, precisamente no distrito de Balbina, no estado do Amazonas.
Cada uma das 5 unidades geradoras tem capacidade de geração de até 55MW de energia elétrica, totalizando 275 MW.
Além dos problemas ambientais o Rio não tinha vazão suficiente para encher o lago além deste, tem ainda,uma baixa cota ( altura da barragem).
Com um lago de 2.360KM², o potencial energético da usina é de 250 megawatts. Com uma área semelhante, a Hidrelétrica de Tucuruí, também na Amazônia, produz cerca de 8.370 megawatts, por exemplo. Balbina é a pior usina brasileira[carece de fontes], avalia o professor Luiz Pinguelli Rosa, da Coppe.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Usina_Hidrel%C3%A9trica_de_Balbina
Outro caso interessante foi o acidente com o lançador de satélites brasileiro, o VLR1.
O Veículo Lançador de Satélites ou o VLS é um modelo de foguete desenvolvido no Brasil com a finalidade de colocar satélites na órbita da Terra. Este foguete teve como base componentes desenvolvidos sobre a tecnologia empregada nos foguetes da família Sonda.
Estes foguetes foram e devem continuar sendo lançados à partir do Centro de Lançamento de Alcântara, situado no estado do Maranhão.
VLS-1 V3
No dia 22 de Agosto de 2003, três dias antes da data prevista para o lançamento, o VLS-1 V03 da operação denominada de São Luís, sofreu uma ignição prematura provocando o acidente por volta das 13h30 na base de Alcântara, no Maranhão, três dias antes do seu lançamento, matando 21 técnicos que estavam na plataforma de lançamento.
Seria o terceiro voo de qualificação. Dois satélites científicos de tecnologia nacional. O SATEC, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais e o UNOSAT, da Universidade Norte do Paraná, foram destruídos.
Dentro da Teoria da Conspiração, alguns acreditam que alguns erros tão primários não poderiam terem acontecidos desde os primeiros testes como é sustentado no link abaixo. A Verdade é que o Brasil contou com a colaboração de Americanos e Russos que possivelmente não gostariam de ter um concorrente bem na linha do equador onde se precisa de menos combustível e, consequentemente ,um foguete menor para colocar qualquer objeto em órbita.
A dúvida fica, erros de projeto ou sabotagem ?
Como diz o ditado espanhol, yo no creo en brujas, pero que las hay, las hay (eu não acredito em bruxas, mas que elas existem, existem).
Outros erros que até são mais comum estão na construção civil como este outro tópico;
OS 25 ERROS MAIS BIZARROS DA CONSTRUÇÃO CIVIL:
http://arquitetapage.wordpress.com/2014/01/08/os-25-erros-mais-bizarros-da-construcao-civil/
O átrio do hotel Hyatt Regency, construído em 1979 em Kansas City, ela cortado por vários passeios suspensos — todos estavam lotados de pessoas assistindo a um concurso de dança em 1981. Uma falha no projeto colocou o dobro do peso pretendido em uma pequena porca que segurava a armação de aço do passeio. Ele desabou sobre outro passeio imediatamente abaixo, matando mais de cem pessoas. Na época, fora o acidente estrutural mais mortal da história dos Estados Unidos e, desde então, passou a ser matéria obrigatória em todo curso que aborde engenharia de estruturas.
Um erro no projeto causou esta imagens que circula a anos pelo mundo.
Vejam estas imagens:
Mutos projetos da Engenharia estão sempre a
beira dos acidentes como aqueles em atividades
potencialmente perigosas. As viagens espaciais por
exemplo, estão neste caminho limite.
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