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A Revista Inovação Tecnológica de 04/06/2014 veio com
uma novidade nesta pesquisa.
uma novidade nesta pesquisa.
O título do tema é :
Energias renováveis são armazenadas em ar líquido
A energia gerada por fontes renováveis será
armazenada na forma de ar liquefeito a
temperaturas criogênicas.
O conceito foi testado com sucesso por
pesquisadores da Universidade de Birmingham, no
Reino Unido, e agora deverá passar da escala piloto
para a primeira planta industrial.
A proposta é contribuir para a superação dos altos e
baixos no abastecimento provocados pela
intermitência das fontes renováveis, como solar e
eólica. A eletricidade gerada durante o dia e em
momentos de ventos fortes é usada para liquefazer
o ar.
A planta-piloto de armazenamento criogênico de energia aprovou o conceito, que agora será usado em uma planta em escala industrial.[Imagem: Universidade de Birmingham]
Estocada em grandes tanques de ar líquido, a
energia fica então disponível para o consumo à
noite, em dias nublados ou sem ventos.
Note que o conceito é totalmente diferente
das baterias líquidas.
"Uma planta-piloto de 350 quilowatts (kW) encontra-
se em funcionamento, conectada à rede elétrica do
Reino Unido," contou o professor Richard Williams,
durante evento realizado para promover a
cooperação científica entre pesquisadores
brasileiros
e britânicos na inovação de sistemas de energia.
"O governo disponibilizou um financiamento de £ 8
milhões (R$30,3 milhões) para que uma unidade de
demonstração, de 5 megawatts (MW), esteja
operacional em meados de 2015. Tudo isso para
que tenhamos a opção comercial da estocagem de
energia em ar líquido até 2018", disse Williams.
Armazenamento criogênico de energia
A liquefação é um processo simples e bem conhecida
do público, acostumado com o gás liquefeito de
petróleo (GLP).
Quando o processo é usado para o ar ambiente, 710
litros de ar, resfriados a -196º C, dão origem a 1
litro de ar líquido.
Esquema do sistema de armazenamento criogênico de energia usando ar ambiente. [Imagem: Highview Power Storage]
Esse ar líquido pode ser estocado e, posteriormente,
pode ser retirado dos tanques criogênicos, voltando
a se aquecer e expandir. A expansão do ar é
utilizada, então, para movimentar uma turbina,
convertendo a energia mecânica em energia
elétrica, mantendo estável o nível de fornecimento
de eletricidade à rede.
Considerando-se os dois ciclos, de resfriamento e
reaquecimento do ar, a eficiência esperada para o
processo, na etapa de demonstração, é da ordem
de 60%.
"Mas a eficiência pode ser aumentada para 80% ou
mais com a utilização de calor residual no ciclo
expansivo. Outra forma de aumentar ainda mais a
eficiência é conjugar as unidades produtoras de ar
líquido com terminais de gás natural liquefeito, de
modo a aproveitar o frio residual produzido nesses
terminais durante a fase de reconversão do gás ao
estado gasoso", explicou Williams.
A expectativa é que essa estocagem criogênica (que
utiliza temperaturas muito baixas) passe a ser uma
importante peça na política de descarbonização da
matriz energética.
"O ar líquido para armazenamento de energia torna-
se mais eficiente acima de 10MW, de modo que não
é apropriado para uso em edifícios isolados, mas
bastante adequado na escala que vai do bairro ou
do parque industrial à cidade. Já no âmbito dos
transportes, uma possibilidade é seu emprego em
soluções de tecnologia híbrida, para aumentar a
eficiência de motores diesel, em caminhões ou
balsas de curto percurso, por exemplo", disse
Williams.
Fonte:
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/not
icia.php?artigo=energias-renovaveis-armazenadas-ar-
liquido&id=010115140604&ebol=sim#.U5NFknJdXSk
J.A.
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