domingo, 15 de junho de 2014

A procura de vida extra terrestre -Segunda Parte

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Interessante artigo publicado pela Inovação Tecnológica de 12/06/2014 com o título ;

Sistema Solar pode ter mais dois planetas gigantes

Lembram da história muito divulgado pela comunidade de Ufologia referente ao Planeta X , Nibiru  ou Hercolubus ?
Segundo alguns, seria um planeta que de tempos em tempos cruzaria pelo sistema solar causando alterações climáticas na terra. Já para outros, seria um planeta habitado por seres inteligentes que dominam a navegação espacial
Veja um dos vídeos a respeito;

Mas a reportagem trás descobertas importantes a respeito deste planeta X, então vamos a ela;

Sem fronteiras
Há tempos a NASA procura por um hipotético Planeta 
X além das chamadas "fronteiras do Sistema Solar", em 
busca de uma explicação para um padrão muito regular
 observado na queda de cometas na Terra.
Há tempos a NASA procura pelo Planeta X. Novos estudos podem ajudar indicando onde procurar.[Imagem: T Pyle (SSC)/JPL-Caltech/NASA]
Os primeiros indícios da existência de mais um planeta 
gigante no Sistema Solar foram anunciados há pouco mais
 de um mês, juntamente com a descoberta do planeta-
anão 2012 VP113.
O VP113 e uma série de outros corpos menores além de
 Plutão apresentam órbitas estranhamente alinhadas, o 
que sugere a existência de um grande planeta cuja 
atração gravitacional estabelece essa "organização".
Agora, dois irmãos astrônomos encontraram indícios que o
 próprio Planeta X pode também ter um irmão, um Planeta 
Y.
Carlos e Raul de la Fuente, da Universidade Complutense
 de Madri, resolveram estudar melhor esses distantes 
corpos celestes, que só agora começam a se revelar 
graças à melhoria nos equipamentos de observação - eles
 são pequenos, frios e escuros demais para os telescópios 
anteriores.
Além de confirmar que algo interfere no alinhamento
orbital do planeta-anão VP113 e todos os seus vizinhos
 situados a mais de 30 ua (unidades astronômicas), os 
dois astrônomos verificaram padrões orbitais adicionais 
que, segundo eles, só podem ser explicados pela
 presença de "pelo menos dois planetas trans-
plutonianos".
Ressonância orbital
O "efeito manada" verificado pelos dois astrônomos parece
 estar associado a um planeta ainda desconhecido, que 
estaria orbitando o Sol 200 vezes mais longe do que a 
Terra (200 ua).
Segundo as simulações rodadas pelos dois astrônomos, 
os corpos celestes observados não possuem massa 
suficiente para criar uma interferência mútua, e suas rotas
 só podem ser explicadas através do "mecanismo Kozai",
 que explica a perturbação na órbita de um corpo celeste
 por outro corpo celeste distante.
Este diagrama dá uma ideia das distâncias envolvidas, sugerindo porque o Planeta X e seu irmão Planeta Y nunca foram observados: estando o Sol no centro, os círculos concêntricos em roxo mostram as órbitas dos quatro planetas gigantes Júpiter, Saturno, Urano e Netuno. O pontilhado é o Cinturão de Kuiper, onde está Plutão. Em laranja está a órbita de Sedna (UB313) e, em vermelho, a órbita do planeta-anão VP113. Os dois planetas hipotéticos estarão ainda mais distantes. [Imagem: Scott Sheppard/Chad Trujillo]
O mecanismo Kozai, ou ressonância de Kozai, é um tipo
 especial de ressonância orbital, uma influência orbital
entre corpos como a que existe entre Netuno e Plutão ou 
entre algumas luas de Júpiter - Netuno e Plutão têm uma 
ressonância 2:3, significando que, para cada duas órbitas 
de Plutão ao redor do Sol, Netuno completa três.
Como não é comum que um grande planeta orbite tão
 próximo a outros corpos celestes a menos que esteja 
dinamicamente atrelado a outro através da ressonância
 orbital, os astrônomos sugerem que seu hipotético 
planeta está em ressonância com um outro planeta 
gigante a cerca de 250 ua - exatamente onde a equipe 
anterior sugeriu que estaria o Planeta X associado com o
 VP113.
Assim, existiriam não apenas um, mas dois Planetas X - ou
 um Planeta X a 200 ua, e um Planeta Y a 250 ua.
Novos Horizontes
Agora só falta observar diretamente os novos planetas -
 ou encontrar outras explicações para os estranhos 
comportamentos orbitais no Cinturão de Kuiper.
Contudo, mesmo com a melhoria dos telescópios, que está
 permitindo estudar essas regiões distantes do Sistema 
Solar, os astrônomos estimam que será uma tarefa árdua 
identificar dois frios e escuros planetas a distâncias tão
 grandes.
Na atualidade, a grande esperança, sugerida por eles, 
está nas lentes da sonda espacial Novos Horizontes, que
 chegará a Plutão no ano que vem.
Uma reportagem anterior referente aos estudos da NASA
 sobre Plutão e suas Luas em reportagem da Inovação 
Tecnológica de  - 12/08/2011.

Brasileiras abrem caminho para exploração de Plutão


Horizons)lançada pela agência espacial norte-americana
(NASA) no início de 2006, deverá chegar a Plutão.
Trabalho de pesquisadoras brasileiras chamou atenção da NASA e vai ajudar a otimizar as pesquisas da sonda New Horizons, que está a caminho de Plutão.[Imagem: JHUAPL/SwRI]


Seu objetivo principal será caracterizar a geologia e 
a morfologia e mapear a superfície do planeta anão.
Plutão está em uma região longínqua do Sistema 
Solar, difícil de ser observada e nunca antes visitada
por uma sonda espacial, razão pela qual se conhece
 muito pouco a seu respeito.
O que pouco se sabe também é que uma equipe de 
cientistas brasileiras está ajudando a preparar 
terreno para que a missão seja o mais bem-
sucedida possível.
Chamando a atenção da NASA
Para dar subsídios à passagem da sonda, reunindo 

maior número de dados de modo a aumentar 

sucesso da  missão espacial e o trabalho de coleta de 

informações, pesquisadoras da Universidade Estadual 

Paulista (Unesp), campus de Guaratinguetá, têm 

conduzido uma  série de estudos sobre o sistema do 

planeta anão.
Ana Helena Fernandes Guimarães e Silvia Giuliatti Winter

 identificaram, por meio de um conjunto de simulações 


numéricas e modelos analíticos, as chamadas regiões 


estáveis ao redor de Plutão e de sua maior lua, Caronte,


 as quais a New Horizons vai explorar.
Os resultados do trabalho foram apresentados em 2009 na

 Assembleia Geral da União Astronômica Internacional 


(UAI), que ocorreu no Rio de Janeiro, e chamaram a 


atenção da vice-chefe científica da missão, Lesley Young.
A cientista do Southwest Research Institute procurou 

Winter para discutir e fazer algumas simulações sobre 


essas regiões estáveis do sistema de Plutão-Caronte, que


 podem ter objetos acumulados da ordem de micrômetros


 a metros.
"Essas regiões são importantes porque podem acumular 

alguns materiais e representar um problema para a 


passagem da sonda espacial. Ou, ao contrário, ser o foco


 de exploração para tentar localizar e identificar objetos e 


registrar suas imagens", disse Winter.
Prevendo a descoberta das luas de Plutão
No início de 2011, o grupo da Unesp analisou as regiões 

estáveis tanto para partículas pequenas (da ordem de 


centímetros) como para satélites (da ordem de 


quilômetros) localizadas após a órbita de Caronte, onde 


foram descobertos em 2005 os satélites Nix e Hidra.
As previsões sobre a possibilidade de essas regiões terem

 satélites, e qual seria o tamanho máximo e a órbita 


(trajetória) deles, se concretizaram com a descoberta 


divulgada no fim de julho pela NASA de uma quarta lua na


 órbita de Plutão.
O satélite, identificado por meio do telescópio espacial 

Hubble, encontra-se na região prevista e tem os tamanhos


 delimitados no estudo, que foi publicado em janeiro de 


2011 na Monthly Notices of the Royal Astronomical 


Society.
"A localização e o tamanho desse satélite, que foi 

provisoriamente denominado P4, corrobora nossos 


resultados. E se agora descobriram esse, que é o quarto 


satélite, possivelmente pode ter mais satélites em Plutão",


 disse Winter.
Planeta anão binário
Winter e sua equipe também descobriram que os efeitos 

de pressão da radiação solar são importantes mesmo na 


região onde está o sistema de Plutão. E que, se existir um


 anel no planeta anão, composto por partes originárias dos


 satélites Nix e Hidra, ele seria difícil de ser observado e 


muito mais tênue que os anéis de Júpiter.
De acordo com Winter, um dos motivos do interesse da 

comunidade astronômica internacional pelo estudo do


 sistema de Plutão-Caronte é que, além de nunca ter sido 


visitado e explorado por uma sonda espacial, ele


 representa um sistema único.
"Plutão-Caronte é o que chamamos de sistema binário, ou

 seja, a massa deles é bem próxima. Em função disso, o


 modelo dinâmico (de movimento) dele é diferente de um


 sistema como o de Júpiter e seus satélites. É uma 


especificidade desse corpo que nunca foi visto de perto",


 disse.
Fontes :
J.A.

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