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Interessante artigo publicado pela Inovação Tecnológica de 12/06/2014 com o título ;
Sistema Solar pode ter mais dois planetas gigantes
Lembram da história muito divulgado pela comunidade de Ufologia referente ao Planeta X , Nibiru ou Hercolubus ?
Segundo alguns, seria um planeta que de tempos em tempos cruzaria pelo sistema solar causando alterações climáticas na terra. Já para outros, seria um planeta habitado por seres inteligentes que dominam a navegação espacial
Veja um dos vídeos a respeito;
Mas a reportagem trás descobertas importantes a respeito deste planeta X, então vamos a ela;
Sem fronteiras
Há tempos a NASA procura por um hipotético Planeta
X além das chamadas "fronteiras do Sistema Solar", em
busca de uma explicação para um padrão muito regular
observado na queda de cometas na Terra.
Há tempos a NASA procura pelo Planeta X. Novos estudos podem ajudar indicando onde procurar.[Imagem: T Pyle (SSC)/JPL-Caltech/NASA]
Os primeiros indícios da existência de mais um planeta
gigante no Sistema Solar foram anunciados há pouco mais
de um mês, juntamente com a descoberta do planeta-
anão 2012 VP113.
O VP113 e uma série de outros corpos menores além de
Plutão apresentam órbitas estranhamente alinhadas, o
que sugere a existência de um grande planeta cuja
atração gravitacional estabelece essa "organização".
Agora, dois irmãos astrônomos encontraram indícios que o
próprio Planeta X pode também ter um irmão, um Planeta
Y.
Carlos e Raul de la Fuente, da Universidade Complutense
de Madri, resolveram estudar melhor esses distantes
corpos celestes, que só agora começam a se revelar
graças à melhoria nos equipamentos de observação - eles
são pequenos, frios e escuros demais para os telescópios
anteriores.
Além de confirmar que algo interfere no alinhamento
orbital do planeta-anão VP113 e todos os seus vizinhos
situados a mais de 30 ua (unidades astronômicas), os
dois astrônomos verificaram padrões orbitais adicionais
que, segundo eles, só podem ser explicados pela
presença de "pelo menos dois planetas trans-
plutonianos".
Ressonância orbital
O "efeito manada" verificado pelos dois astrônomos parece
estar associado a um planeta ainda desconhecido, que
estaria orbitando o Sol 200 vezes mais longe do que a
Terra (200 ua).
Segundo as simulações rodadas pelos dois astrônomos,
os corpos celestes observados não possuem massa
suficiente para criar uma interferência mútua, e suas rotas
só podem ser explicadas através do "mecanismo Kozai",
que explica a perturbação na órbita de um corpo celeste
por outro corpo celeste distante.
Este diagrama dá uma ideia das distâncias envolvidas, sugerindo porque o Planeta X e seu irmão Planeta Y nunca foram observados: estando o Sol no centro, os círculos concêntricos em roxo mostram as órbitas dos quatro planetas gigantes Júpiter, Saturno, Urano e Netuno. O pontilhado é o Cinturão de Kuiper, onde está Plutão. Em laranja está a órbita de Sedna (UB313) e, em vermelho, a órbita do planeta-anão VP113. Os dois planetas hipotéticos estarão ainda mais distantes. [Imagem: Scott Sheppard/Chad Trujillo]
O mecanismo Kozai, ou ressonância de Kozai, é um tipo
especial de ressonância orbital, uma influência orbital
entre corpos como a que existe entre Netuno e Plutão ou
entre algumas luas de Júpiter - Netuno e Plutão têm uma
ressonância 2:3, significando que, para cada duas órbitas
de Plutão ao redor do Sol, Netuno completa três.
Como não é comum que um grande planeta orbite tão
próximo a outros corpos celestes a menos que esteja
dinamicamente atrelado a outro através da ressonância
orbital, os astrônomos sugerem que seu hipotético
planeta está em ressonância com um outro planeta
gigante a cerca de 250 ua - exatamente onde a equipe
anterior sugeriu que estaria o Planeta X associado com o
VP113.
Assim, existiriam não apenas um, mas dois Planetas X - ou
um Planeta X a 200 ua, e um Planeta Y a 250 ua.
Novos Horizontes
Agora só falta observar diretamente os novos planetas -
ou encontrar outras explicações para os estranhos
comportamentos orbitais no Cinturão de Kuiper.
Contudo, mesmo com a melhoria dos telescópios, que está
permitindo estudar essas regiões distantes do Sistema
Solar, os astrônomos estimam que será uma tarefa árdua
identificar dois frios e escuros planetas a distâncias tão
grandes.
Na atualidade, a grande esperança, sugerida por eles,
está nas lentes da sonda espacial Novos Horizontes, que
chegará a Plutão no ano que vem.
Uma reportagem anterior referente aos estudos da NASA
sobre Plutão e suas Luas em reportagem da Inovação
Tecnológica de - 12/08/2011.
Brasileiras abrem caminho para exploração de Plutão
Em 2015, a sonda espacial Novos Horizontes (New
Seu objetivo principal será caracterizar a geologia e
a morfologia e mapear a superfície do planeta anão.
Plutão está em uma região longínqua do Sistema
Solar, difícil de ser observada e nunca antes visitada
por uma sonda espacial, razão pela qual se conhece
muito pouco a seu respeito.
O que pouco se sabe também é que uma equipe de
cientistas brasileiras está ajudando a preparar
o terreno para que a missão seja o mais bem-
sucedida possível.
Chamando a atenção da NASA
o sucesso da missão espacial e o trabalho de coleta de
informações,
Paulista (Unesp), campus de Guaratinguetá, têm
conduzido uma série de estudos sobre o sistema do
planeta anão.
Ana Helena Fernandes Guimarães e Silvia Giuliatti Winter
identificaram, por meio de um conjunto de simulações
numéricas e modelos analíticos, as chamadas regiões
estáveis ao redor de Plutão e de sua maior lua, Caronte,
as quais a New Horizons vai explorar.
identificaram, por meio de um conjunto de simulações
numéricas e modelos analíticos, as chamadas regiões
estáveis ao redor de Plutão e de sua maior lua, Caronte,
as quais a New Horizons vai explorar.
Os resultados do trabalho foram apresentados em 2009 na
Assembleia Geral da União Astronômica Internacional
(UAI), que ocorreu no Rio de Janeiro, e chamaram a
atenção da vice-chefe científica da missão, Lesley Young.
Assembleia Geral da União Astronômica Internacional
(UAI), que ocorreu no Rio de Janeiro, e chamaram a
atenção da vice-chefe científica da missão, Lesley Young.
A cientista do Southwest Research Institute procurou
Winter para discutir e fazer algumas simulações sobre
essas regiões estáveis do sistema de Plutão-Caronte, que
podem ter objetos acumulados da ordem de micrômetros
a metros.
Winter para discutir e fazer algumas simulações sobre
essas regiões estáveis do sistema de Plutão-Caronte, que
podem ter objetos acumulados da ordem de micrômetros
a metros.
"Essas regiões são importantes porque podem acumular
alguns materiais e representar um problema para a
passagem da sonda espacial. Ou, ao contrário, ser o foco
de exploração para tentar localizar e identificar objetos e
registrar suas imagens", disse Winter.
alguns materiais e representar um problema para a
passagem da sonda espacial. Ou, ao contrário, ser o foco
de exploração para tentar localizar e identificar objetos e
registrar suas imagens", disse Winter.
Prevendo a descoberta das luas de Plutão
No início de 2011, o grupo da Unesp analisou as regiões
estáveis tanto para partículas pequenas (da ordem de
centímetros) como para satélites (da ordem de
quilômetros) localizadas após a órbita de Caronte, onde
foram descobertos em 2005 os satélites Nix e Hidra.
estáveis tanto para partículas pequenas (da ordem de
centímetros) como para satélites (da ordem de
quilômetros) localizadas após a órbita de Caronte, onde
foram descobertos em 2005 os satélites Nix e Hidra.
As previsões sobre a possibilidade de essas regiões terem
satélites, e qual seria o tamanho máximo e a órbita
(trajetória) deles, se concretizaram com a descoberta
divulgada no fim de julho pela NASA de uma quarta lua na
órbita de Plutão.
satélites, e qual seria o tamanho máximo e a órbita
(trajetória) deles, se concretizaram com a descoberta
divulgada no fim de julho pela NASA de uma quarta lua na
órbita de Plutão.
O satélite, identificado por meio do telescópio espacial
Hubble, encontra-se na região prevista e tem os tamanhos
delimitados no estudo, que foi publicado em janeiro de
2011 na Monthly Notices of the Royal Astronomical
Society.
Hubble, encontra-se na região prevista e tem os tamanhos
delimitados no estudo, que foi publicado em janeiro de
2011 na Monthly Notices of the Royal Astronomical
Society.
"A localização e o tamanho desse satélite, que foi
provisoriamente denominado P4, corrobora nossos
resultados. E se agora descobriram esse, que é o quarto
satélite, possivelmente pode ter mais satélites em Plutão",
disse Winter.
provisoriamente denominado P4, corrobora nossos
resultados. E se agora descobriram esse, que é o quarto
satélite, possivelmente pode ter mais satélites em Plutão",
disse Winter.
Planeta anão binário
Winter e sua equipe também descobriram que os efeitos
de pressão da radiação solar são importantes mesmo na
região onde está o sistema de Plutão. E que, se existir um
anel no planeta anão, composto por partes originárias dos
satélites Nix e Hidra, ele seria difícil de ser observado e
muito mais tênue que os anéis de Júpiter.
de pressão da radiação solar são importantes mesmo na
região onde está o sistema de Plutão. E que, se existir um
anel no planeta anão, composto por partes originárias dos
satélites Nix e Hidra, ele seria difícil de ser observado e
muito mais tênue que os anéis de Júpiter.
De acordo com Winter, um dos motivos do interesse da
comunidade astronômica internacional pelo estudo do
sistema de Plutão-Caronte é que, além de nunca ter sido
visitado e explorado por uma sonda espacial, ele
representa um sistema único.
comunidade astronômica internacional pelo estudo do
sistema de Plutão-Caronte é que, além de nunca ter sido
visitado e explorado por uma sonda espacial, ele
representa um sistema único.
"Plutão-Caronte é o que chamamos de sistema binário, ou
seja, a massa deles é bem próxima. Em função disso, o
modelo dinâmico (de movimento) dele é diferente de um
sistema como o de Júpiter e seus satélites. É uma
especificidade desse corpo que nunca foi visto de perto",
disse.
seja, a massa deles é bem próxima. Em função disso, o
modelo dinâmico (de movimento) dele é diferente de um
sistema como o de Júpiter e seus satélites. É uma
especificidade desse corpo que nunca foi visto de perto",
disse.
Fontes :
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