sexta-feira, 14 de março de 2014

Novidades nas pesquisas sobre baterias ...

Peço aos amigos que deem uma clicada nos reclames da lateral direita ou inferior da página. Assim estarão ajudando este blogueiro a manter a página  e receber algum do Google".

A Revista Inovação Tecnológica tem trazido informações 

interessantes sobre este campo.

A última publicada em 12/03/ 2014 traz o título; 

Bateria cinética entrega energia pronta para uso

O protótipo do nanogerador ainda não é bonito - mas funciona, entregando uma corrente elétrica utilizável de forma prática.[Imagem: Jiayang Song/Kean Aw]

Nanogerador flexível
Os progressos têm sido constantes no campo 
dos nanogeradores, equipamentos que usam a energia 
cinética de movimentos comuns no dia a dia para gerar 
energia.
Esses movimentos incluem desde o nosso caminhar e 
nossa respiração, para alimentar equipamentos portáteis e 
implantes médicos, até as vibrações induzidas em pontes 
e edifícios pela passagem dos carros ou pela ação do
 vento.
Apesar dos progressos, contudo, a energia gerada ainda 
não era suficiente para conduzir os elétrons através de um 
diodo semicondutor comum, de modo que uma corrente 
contínua possa ser aproveitada diretamente e usada para
carregar uma bateria ou fazer um aparelho funcionar.
Esse passo agora foi dado por Jiayang Song e Kean Aw, 
da Universidade de Auckland, na Nova Zelândia - na 
verdade, eles não deram um passo, eles saltaram por cima
 do problema.
A dupla construiu um nanogerador formado por 
serpentinas de um tipo de silicone, o polidimetilsiloxano
, no interior das quais estão bobinas metálicas envolvendo
 um ímã muito forte de neodímio.
As serpentinas flexíveis dobram-se pelo movimento - do
 corpo humano ou de qualquer outro tipo - produzindo a
 energia.
Isso os nanogeradores de materiais piezoelétricos também
 fazem - faltava então o passo final de tornar a energia 
disponível de forma pronta e prática.
Bateria cinética entrega energia pronta para uso
O princípio do gerador é simples, com as serpentinas de silicone envolvidas em um polímero para garantir resistência ao conjunto. [Imagem: Jiayang Song/Kean Aw]
Retificação sem diodo
O grande problema é que os
 diodos atuais exigem uma tensão 
de pelo menos 200 milivolts para
 retificar e deixar a corrente passar.
Os dois pesquisadores resolveram
 este problema usando um 
minúsculo transformador acoplado
 a um capacitor, que funcionam 
como uma bateria microeletrônica.
O transformador captura os cerca de 40 milivolts 
produzidos pelos geradores em forma de serpentina e os 
armazena durante alguns milissegundos no capacitor.
Quando o capacitor está carregado, ele dispara um pulso
 positivo para a bateria recarregável.
Desta forma, o circuito funciona como seu próprio
 retificador, dispensando o diodo e suas exigências, e
 entregando a energia pronta para ser utilizada por
 qualquer dispositivo que possa ser alimentado por uma 
bateria comum.

Anteriormente revista publicada em 27/02/2014 trazia o 
título ; 

Bateria do tamanho de grão de arroz feita para ser injetada

[Imagem: PNNL/Jie Xiao/Daniel Deng]

Bateria injetável
Conforme os equipamentos são miniaturizados, as baterias
 precisam seguir o mesmo caminho.
Até que os nanogeradores e sua promessa de colher 
energia do meio ambiente consigam fazer o percurso do
 laboratório até o mercado, a solução é fazer baterias 
recarregáveis cada vez menores.
E não apenas menores, mas que consigam armazenar
 mais energia.
Esta, do tamanho de um grão de arroz, criada por 
Honghao Chen e seus colegas do laboratório PNNL, nos
 Estados Unidos, tem mais que o dobro da densidade de 
energia em comparação com as microbaterias atuais.
Ela não poderia ser maior porque sua função é alimentar 
os sensores que vão monitorar a migração de salmões.
 Para facilitar o trabalho no campo, o sistema inteiro deve
 ser injetado no peixe.
Densidade de energia
Embora existam baterias menores, elas não apresentam a
 densidade de energia necessária para o monitoramento
 por longos períodos e a transmissão dos dados coletados.
A maior densidade de carga foi obtida aprimorando uma
técnica de enrolamento já usada em baterias maiores. Os 
materiais laminados são enrolados em camadas, com um
material separador entre um catodo feito de fluoreto de 
carbono e um anodo de lítio.
A laminação permitiu aumentar a área dos eletrodos sem
 aumentar sua espessura, viabilizando a miniaturização da 
bateria.
A microbateria pesa 70 miligramas e mede 6 mm de 
comprimento por 3 mm de largura. Ela possui uma 
densidade de energia de 240 watts/hora por quilograma,
 em comparação com os 100 watts/hora por quilograma 
das microbaterias tipo botão disponíveis no comércio.
"A invenção desta bateria essencialmente revoluciona a 
biotelemetria, permitindo o estudo dos estágios iniciais de
 vida dos salmões de uma forma que não era possível até
 agora," comemora o professor Brad Eppard, biólogo
 estudioso de salmões que está incorporando a 
microbateria em seus equipamentos de monitoramento.

E bem no inicio do ano,  29/01/2014 , outro sugestivo titulo;

Bateria de açúcar deixa aparelhos cheios de energia

Os pesquisadores estimam que a bateria de açúcar poderá estar no mercado em três anos. [Imagem: Virginia Tech]

Bateria de açúcar
Na natureza - nas plantas e no seu corpo - os açúcares 
são perfeitos para armazenar energia.
"Então, é muito lógico que nós tentemos domar essa
 capacidade natural para criar uma forma ambientalmente 
amigável de fabricar uma bateria," disse o professor
 Percival Zhang, da Universidade da Virgínia, 
nos Estados Unidos.
O projeto parece estar dando certo.
O primeiro protótipo da bateria de açúcar da equipe
apresentou uma densidade de energia sem precedentes.
Já existem vários experimentos com baterias de açúcar,
 inclusive um feito pelaSony, mas nenhuma delas atingiu a
 capacidade de armazenamento alcançada agora - o 
protótipo superou suas antecessoras em mais de 10 vezes.
Melhor do que isso, para recarregar a bateria de açúcar,
 basta adicionar mais açúcar.
Essa conjugação de alta densidade de energia 
facilidade de recarregamento levou os pesquisadores a
 estimar que sua nova bateria poderá estar no mercado 
nos próximos três anos.
Célula a combustível enzimática
O avanço foi obtido na sequência de um trabalho
divulgado no ano passado, quando a combinação criativa 
de enzimas permitiu desenvolver um processo para
Essa rota enzimática sintética foi agora usada para
 capturar todos os potenciais de carga das moléculas de 
açúcar, usando-os para produzir uma corrente elétrica -
 tecnicamente não se trata de uma bateria, mas de
 uma célula a combustível enzimática.
Como todas as células de combustível, a "bateria de
 açúcar" combina o combustível - neste caso, a 
maltodextrina, um polissacarídeo resultante da hidrólise
 parcial do amido - com o ar atmosférico para gerar
 eletricidade e água.
"Nós estamos liberando todas as cargas de elétrons
 armazenadas na solução de açúcar lentamente, passo a
 passo, usando uma cascata de enzimas," disse Zhang.
São liberados 24 elétrons por unidade de maltodextrina
 usando uma rota sintética formada por 13 enzimas. Isso resulta em uma potência máxima de 0,8 mW cm-2 e uma densidade máxima de corrente de 6 mA cm-2.

No mês passado publiquei aqui, este artigo;

Finalmente uma bateria de lítio à prova de fogo?


A grande verdade é que continuamos procurando uma bateria de alta eficiência, de custo baixo e de aplicação diversificada em potência de carga armazenada, fornecida e de recarga rápida.

J.A.

Nenhum comentário:

Postar um comentário