quarta-feira, 26 de março de 2014

Novas Tecnologias de Baterias - Bateria que respira promete dar fôlego aos carros elétricos.

Peço aos amigos que deem uma clicada nos reclames da lateral direita ou inferior da página. Assim estarão ajudando este blogueiro a manter a página  e receber algum do Google".

Autonomia elétrica
Desde que se descobriu a possibilidade técnica de 
construirbaterias de lítio-ar que inúmeros grupos de 
pesquisas ao redor do mundo vêm tentando fabricar essa 
bateria que respira.
Os cálculos indicam que uma bateria de ar-lítio pode 
armazenar 10 vezes ou mais energia do que as melhores 
baterias de íons de lítio disponíveis no mercado 
atualmente.
A principal diferença entre as baterias de íons de lítio e a bateria de lítio-ar é que esta substitui o catodo tradicional - um componente-chave da bateria envolvido no fluxo da corrente elétrica - pelo ar atmosférico.
Isso torna a bateria recarregável mais leve e com maior 
densidade de energia.
O problema é que tem sido difícil construir essas baterias 
de forma que elas consigam respirar por longos períodos 
sem se degradar.
Os melhores resultados foram relatados agora pela equipe
do professor Nobuyuki Imanishi, da Universidade Mie, no 
Japão.
"A densidade prática de energia do nosso sistema é de 
mais de 300 Wh/kg [watts-hora por quilograma], em 
comparação com a densidade de energia de uma bateria 
de íons de lítio comercial, que é de 150 Wh/kg," disse Imanishi.
Isso seria suficiente para dar aos carros elétricos a mesma 
autonomia que um carro a gasolina tem hoje com um 
tanque cheio.
A bateria ar-lítio - a barra inferior, identificada como lítio-oxigênio - tem uma densidade de energia muito superior às baterias mais modernas. [Imagem: Cortesia Winfried Wilcke/IBM]
Bateria de ar-lítio
A receita do professor Imanishi para fazer uma bateria lítio-
ar prática parece bem simples: adicionar água ao eletrólito,
 o material que conduz os elétrons entre os eletrodos.
Esse design "aquoso" impede que o lítio reaja com os 
gases da atmosfera, além de permitir reações mais 
rápidas 
no eletrodo "aéreo".
Para evitar que a água danifique o lítio, os pesquisadores 
fizeram um sanduíche de polímero com alta condutividade
 e um eletrólito sólido entre o eletrodo de lítio e a solução
 aquosa.
O resultado foi uma bateria com capacidade para reter o
 dobro da energia de uma bateria de íons de lítio 
convencional.
A tarefa agora é aumentar a vida útil da bateria que 
respira, que sobreviveu a 100 ciclos de inspiração e 
expiração (recarga e descarga), o que significa que ela
 ainda precisa ganhar algum fôlego.
Fonte :
Veja também assuntos correlatos em: 


J.A.

Nenhum comentário:

Postar um comentário