sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Padre Landell de Moura, um concorrente para Tesla e Marconi – Primeira Parte.

"Peço aos amigos que deem uma clicada nos reclames da lateral direita ou inferior da página. Assim estarão ajudando este blogueiro a manter a página  e receber algum do Google".



O trabalho de Landell de Moura envolvendo experimentos com ondas eletro magnéticas foi pioneiro, tendo possivelmente sido o primeiro a transmitir a voz humana por rádio com sucesso, dividindo as pesquisas com Tesla e Marconi.
Landell de Moura conseguiu patentear seus inventos tanto no Brasil como nos Estados Unidos. No Brasil, obteve a patente n° 3.279, em 9 de março de 1901. Nos Estados Unidos, recebeu, em 11 de outubro de 1904, a patente de número 771.917, para seu "Transmissor de Ondas" e, em 22 de novembro do mesmo ano, as patentes de número 775.337, para seu "Telefone sem Fio", e 775.846, para seu "Telégrafo sem Fio.
Por ocasião dos 150 anos de seu nascimento, celebrado em 21 de janeiro de 2011, o Padre Landell de Moura teve seu nome inscrito no Livro dos Heróis da Pátria, através da Lei Nº 12.614, sancionada pela Presidência da República do Brasil em 27 de abril de 2012.

Origens;
Roberto Landell de Moura nasceu no dia 21 de janeiro de 1861, na cidade de
Porto Alegre, Rio Grande do Sul, na então Rua de Bragança, hoje Marechal Floriano,
Numa casa que fazia esquina com a antiga Praça do Mercado, tendo sido batizado, conjuntamente com sua irmã Rosa, a 19 de fevereiro de 1863, na Igreja do Rosário, de cuja freguesia, anos mais tarde, e até falecer, viria a ser vigário. Ele foi o quarto de doze irmãos, filhos de Inácio José Ferreira de Moura e Sara Mariana Landell de Moura, ambos descendentes de tradicionais famílias do estado do Rio Grande do Sul.


Fotos da Pça. do Mercado Porto Alegre -RS

Landell de Moura estudou no Colégio dos Jesuítas, em São Leopoldo, cidade
próxima a Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul. Fez o curso de humanidades, conhecido na época como Clássico, equivalente ao Ensino Médio, hoje em dia.
Em 1879, Landell de Moura transferiu-se para o Rio de Janeiro, para estudar na Escola Central, antiga Academia Real Militar, fundada em 1792, por ordem de Dona Maria I, Rainha de Portugal, com o nome de Real Academia de Artilharia, Fortificação e Desenho, e hoje com o nome de Instituto Militar de Engenharia (IME).



Foto do Rio de Janeiro no período do Império

Aparentemente, ele se empregou em um armazém de secos e molhados para custear sua estadia na capital do Império.
No Rio de Janeiro Landell de Moura passou apenas alguns meses. Seu irmão,
Guilherme, que pretendia seguir carreira eclesiástica, passou pelo Rio de Janeiro, a caminho de Roma, Itália, e o convenceu a abraçar o sacerdócio.
 No Brasil do século 19 e até o início do século 20 era importante que cada família tradicional tivesse um padre, assim como um oficial militar.
Landell de Moura freqüentou o Colégio Pio Americano e também a Universidade Gregoriana, em Roma, como aluno de Física e Química, matérias para as quais mostrava inclinação desde criança. Ele foi ordenado sacerdote em 28 de novembro de 1886.
Em Roma, iniciou os estudos de física e eletricidade. No Brasil, como autodidata continuou seus estudos, e realizou as suas primeiras experiências públicas na cidade de São Paulo, no final do século XIX.
Quando voltou ao Brasil, substituiu algumas vezes o coadjutor do capelão do Paço Imperial, no Rio de Janeiro, e manteve longos diálogos científicos com D. Pedro II sobre as pesquisas de transmissão do som, assunto que fascinava D. Pedro II desde 1856 e que o levou a financiar parte dos trabalhos de Alexander Graham Bell nos Estados Unidos. Depois disso, serviu em uma série de cidades dos Estados do Rio Grande do Sul e de São Paulo: Porto Alegre, Uruguaiana, Santos, Campinas, São Paulo, Mogi das Cruzes (1906-1907).
Após curta temporada no Rio de Janeiro, o padre Landell de Moura foi designado capelão e professor de História Universal do Seminário Episcopal de Porto Alegre.

Foto antiga de Uruguaiana-RS 
Em 1891, foi nomeado vigário paroquial de Uruguaiana e, em 1982, foi transferido para o estado de São Paulo, onde, por sete anos, trabalhou como vigário em Santos, Campinas e Sant'Ana.


Foto de Santos em 1892
Em 1893, o padre Landell de Moura trabalhava na cidade de Campinas, interior do estado de São Paulo. Fazia alguns anos que ele havia chegado da Itália e a calma da cidade permitiu-lhe desenvolver suas idéias sobre a transmissão sem fio, cujos princípios foram enunciados por ele mesmo:

“Todo movimento vibratório que até hoje, como no futuro, pode ser
transmitido através de um condutor, poderá ser transmitido através de um feixe
“luminoso; e, por esse mesmo fato, poderá ser transmitido sem o concurso desse agente”.

“Todo movimento vibratório tende a transmitir-se na razão direta de sua
intensidade, constância e uniformidade de seus movimentos ondulatórios, e na razão inversa dos obstáculos que se opuserem à sua marcha e produção”.
“Dai-me um movimento vibratório tão extenso quanto a distância que nos
separa desses outros mundos que rolam sobre nossa cabeça, ou sob nossos pés, e eu farei chegar minha voz até lá”.




Esse último princípio provocou a ira de muitos paroquianos e de algumas autoridades eclesiásticas - em 1893 um padre brasileiro assegurava a transmissão entre diferentes sistemas planetários e, contra o que pregavam os ensinamentos seculares da Igreja, insinuava a existência de vida em outros mundos. Seu laboratório, montado a custo de muito trabalho e suor, foi mais de uma vez destruído.
Mas o padre Landell de Moura, pacientemente, reconstruía seus equipamentos e continuava seu trabalho científico. Ele chegou, inclusive, a idealizar o teletipo, o controle remoto e uma forma de transmissão de televisão.

Primeiros experimentos sem fio:

O padre Landell de Moura vivia, então, carregando seus misteriosos embrulhos, que continham as peças de um aparelho por ele inventado e com o qual - segundo afirmava - poderia falar com outra pessoa colocada a quilômetros de distância, sem ser necessário fio algum. Alguns interessados pediram-lhe provas. O padre, com o seu aparelho ainda rudimentar, realizou várias experiências de transmissão e recepção sem fio da voz e todas elas tiveram completo êxito. 

Essas experiências, algumas das quais levadas a efeito com a finalidade de interessar as autoridades e conseguir financiadores para o aperfeiçoamento e exploração industrial de seu invento, tiveram lugar, do alto da Avenida Paulista ao alto de Sant'Anna, numa distância aproximada de oito quilômetros, em linha reta - mais de um ano antes, portanto, da primeira e elementar experiência realizada, por intermédio das ondas hertzianas, por Guglielmo Marconi, em Pontéquio, perto de Bolonha, Itália, na primavera de 1895, e cerca de seis anos antes de seu primeiro radiograma.


Av. Paulista em 1902 - S. Paulo Capital.
O padre Landell de Moura, apesar das perseguições que sofria, declarou, na época:

“Quero mostrar ao mundo que a Igreja Católica não é inimiga da Ciência e do progresso humano. Indivíduos, na Igreja, podem, neste ou naquele caso, haver-se oposto a esta verdade; mas fizeram-no por cegueira. A verdadeira fé católica não a nega. Embora me tenham acusado de participante com o diabo e interrompido meus estudos pela destruição de meus aparelhos, hei de sempre afirmar: isto é assim e não pode ser de outro modo... Só agora compreendo Galileu exclamando:
- E pur se muove!”



quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Toque de humor 28 -QUANDO O ESPECIALISTA NÃO ACHA O DEFEITO,SAI DE BAIXO ?!

"Peço aos amigos que deem uma clicada nos reclames da lateral direita ou inferior da página. Assim estarão ajudando este blogueiro a manter a página  e receber algum do Google".




CAUSO 

Maldito fusível !

O Bichinho é este que aparece na foto . Estas máquinas não existem mais, foram todas sucateadas e trocadas por tecnologia atual.


Muitas vezes se diz na área técnica, quando o problema é cabeludo e não se acha a causa o melhor e sair tomar um café, respirar e até mesmo voltar no outro dia. Realmente isto é fato porque o inicio de raciocínio pode levar a um erro fatal no diagnóstico do problema.


Certa feita, lá por volta dos anos 80, ocorreu um fato que não era conhecido por muitos na antiga ASEA, hoje ABB, pois os envolvidos eram pessoas especialistas de alta qualidade.

Ocorrera uma falha no sistema de No-break´s da Procergs. Este fato acarretou na queda do sistema e duas delas apresentaram falhas  que impediam seu religamento, portanto, não puderam serem religados as 3 máquinas, comprometendo toda infra-estrutura de informática, pois o sistema era composto de 3 no-break´s de 240 KVA em paralelo redundante. O agravante era que estes equipamentos antigos não tinham a rede como redundância, esta teria que ser acionada manualmente na subestação.

O meu amigo Roberto se deslocou de onde estava, diretamente para Porto Alegre, se não me engano, estava em serviço no Rio. Reparou uma das máquinas e pode assim, com duas unidades restabelecer o sistema da Procergs. No entanto, a unidade 1 apresentava um problema desconhecido e o colega Roberto estava apanhando para identificar a causa. Pediu então, que outro colega da Engenharia de Campo, o Eng. Lopez Coelho se deslocasse até a capital gaúcha para dar suporte.


Os dois apanharam por quase uma semana e não conseguiram colocar o equipamento em operação. Chegaram a conclusão, que ocorria uma falha de comutação quando da partida do equipamento e isto se devia aos tiristores nacionalizados da Inepar/ Westinghouse. Informaram a Procergs que seria necessário trocar todos tiristores por tipos originais fabricados pela ASEA na Suécia e que a importação demoraria cerca de um mês.

“Aqui eu faço um parêntese e explico o porquê desta conclusão. Os tiristores originais a corrente de gate (gatilho) era de 200 a 240 ma, portanto os trafos de pulso da placa de disparo estavam dimensionados para eles, cujo nível chegava em média de 2,5 a 3 Volts de pulso. Já os similares da Inepar eram de 300 a 340 ma e normalmente o nível de tensão ficava em torno de 1 a 2 volts no máximo.”


Um mês depois chega os 18 tiristores importados da Suécia. Então a chefia despacha para Porto Alegre o gaúcho Antônio, com muita experiência na GE e capacidade para realizar a desmontagem dos módulos de potência e trocar todos eles. Após ter realizado o trabalho, Antônio informa a Engenharia de Campo que logo aciona o colega Roberto para religar a máquina fatídica.   Quando terminou o trabalho, Antônio , sem ter o que fazer, saiu medindo tudo que encontrava na máquina, até encontrar o fusível do circuito de partida aberto ( Diazed 63 A -1200V – Importado) mais sem que o dispositivo sinalizador tivesse saído para fora. 

Quando Roberto chegou , o Gaúcho Antônio, disse para o nosso grande especialista;

- Tchê é só ligar que funciona!

Roberto desconfiado, examinou todo equipamento, reapertou todas as conexões, mediu os pulso de disparo dos tiristores (Isto era possível abrindo-se o cabo geral DC do inversor e abrindo-se o sinal de bloqueio da eletrônica e comandando a partida).

Estando tudo certo, o meu grande amigo Roberto, dá partida na máquina funciona que uma é uma beleza, normalmente.

Fecharam-se em copas e não abriram o bico, mais o Gaúcho tinha a língua solta e abriu o bico . Só fui saber disso tempos depois. Indaguei os dois amigos sobre este mico. Disseram-me que o fusível tinha queimado duas vezes e que depois deveriam terem achado a causa mais não viram que ele tinha queimado de novo, justamente por não ter saído para fora “a pistolinha  ou melhor o dispositivo vermelho indicativo de aberto” he.he.he.....

Tempos depois, usei todos aqueles tiristores condenados utilizei em manutenções posteriores.
Todo o estudo funcional do equipamento, formas de onda, valores de sinais eletrônicos estavam lá anotados no manual, me ajudou a conhecer mais a máquina he.he.he...

Este é mais um causo daqueles

J.A.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Mais um caso ligado ao EMC - Energia estática

"Peço aos amigos que deem uma clicada nos reclames da lateral direita ou inferior da página. Assim estarão ajudando este blogueiro a manter a página  e receber algum do Google".

Por falar em estática - Carlos o Japa elétrico!



Este causo aconteceu na ABB quando estava nacionalizando os no-breaks´s importados da Sola Elétrica Itália (linha P3 e PX4).
Quando estava na Fabrica, costumava visitar meus amigos no teste final e até ajudá-los nos ensaios, servindo também como treinamento.

Certa feita, acompanhava os dois amigos especialistas da fábrica, na identificação de um defeito em determinada placa. Com o cartão extensor no equipamento e uma longa fiação, o extensor especial deles, permitia que a placa ficasse em cima de uma mesa com uma manta resistiva semi-isolante para estas atividades.

Naquela época, a Engenharia tinha se mudado para a Fábrica,de forma que, fizeram um conjunto elevado de madeira e carpete no espaço destinado.
Nosso Japa, foi até a Engenharia para discutirem com o projetista responsável e até fazer contato com a Itália.

Enquanto isso, o outro colega realizava uma experiência. Ele,abriu a trilha num determinado ponto da placa e colocou um capacitor. O ruído que ocasionava uma oscilação funcional sumira como por encanto. Os testes mostraram que o equipamento passou a operar normalmente em todas as condições.

Neste meio tempo nosso Japa, que ate então não era elétrico, vinha da engenharia com alguns desenhos sem imaginar os acontecimentos presentes e futuros que viriam acontecer.
Chegando ao grupo, logo contamos que o assunto tinha sido resolvido.
Aí ele perguntou onde foi, que local da placa. Seu colega indicou no desenho e mostrou fisicamente na placa.
O japa apontou o dedo e perguntou foi aqui! que fises... 

Não teve tempo de concluir a frase.
Uma faísca saiu de seu dedo e rompeu o ar numa distancia de uns 10 cm em direção a placa eletrônica. O No-break se desligou alarmando falha instantaneamente.
Para encurtar o causo, passei meses depois e eles já tinham trocados vários CI´s e não conseguiram mais fazer funcionar aquela placa.

Depois disso, a ABB contratou uma empresa especializada que fez uma palestra sobre energia estática . Mostrou as cargas elétricas dispostas no ar ou em cada pessoa, de um equipamento para outro que não esteja equalizado / aterrados, sendo um risco para danificar placas eletrônicas em manutenções ou manuseios sem as devidas proteções. Aquele medidor deles causava uma desconfiança, seria fake?!
Entendendo o caso; 
Nosso Japa elétrico andava de tênis, considerando que a engenharia estava num sobrado de madeira e carpete, ele deveria estar carregado com uma tensão estática acima de 10 kV, estimado.

É muito comum pessoas relatarem choques ao tocar em veículos automotores , por exemplo. Mas este tema é tão sério que os caminhões que transportam combustíveis carregam uma corrente que fica encostando no solo para descarregar este perigo.
A energia estática tem origem principal no atrito entre materiais diferentes onde um fornece elétrons e  o outro perde elétrons. Maiores detalhes nos links relacionados  abaixo.


Assunto relacionado:

 http://www.curso-eletronica.com.br/artigos/eletricidade-estatica-definicao-causa-efeito-e-solucao
http://www.mundoeducacao.com/fisica/manifestacoes-eletricidade-estatica.htm
http://ciencia.hsw.uol.com.br/geradores-van-de-graaff1.htm
Este é mais um causo daqueles!

J.A.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Toque de humor 27 - “He,he,he...eita Macabeu!

"Peço aos amigos que deem uma clicada nos reclames da lateral direita ou inferior da página. Assim estarão ajudando este blogueiro a manter a página  e receber algum do Google".

CAUSO – “He,he,he...eita Macabeu!”

Macabeu era um técnico do teste final da Suturnia nos anos 70, tinha por mania ao receber os equipamentos da montagem, não seguir os rituais de testes padrão que todos os outros seguiam. Ele não tinha meias palavras e paciência e logo tratava de energizar as fontes para inicio dos testes. Muitas vezes se dava mal e aí ocorria o pior.
De vez em quanto, se escutava um estrondo de um curto dentro da fabrica e um em coro de vozes gritando;
- He,he,he...eita Macabeu!
Muitas vezes era outro o causador mais a fama corria na frente e sempre alguém do corpo técnico gritava he,he,he..eita Macabeu. 

Não posso dizer que este blogueiro de araque, não tenha soltado seus fogos de artifício e por acaso  me lembrei de alguns;

O Primeiro que me lembro ocorreu quando comissionava uma fonte no norte paranaense.
Durante os testes, escuta um pequeno ruído anormal num Conversor aditivo, seguido de um cheiro que parecia a queimado. Não conseguia identificar de onde vinha. Então pelo cheiro observei que vinha do banco de capacitores do conversor 2. Abaixei-me e enfiei a cabeça dentro do equipamento para cheirar!
Foi quando eu vi a caneca dos capacitores do filtro de entrada saindo em direção ao meu rosto, uma eternidade se passou para tirar a cabeça dali, pedi desesperado que o técnico da Telepar desligasse o equipamento, mais não tive tempo, um estouro e meu rosto ficou cheio de mica e óleo de capacitores. Saí ileso mais muito assustado neste episódio.
Foi mais uma sacanagem da turma da fábrica que inverteu os capacitores de saída pelos de entrada,affe,affe,affe...
 Os de entrada era de 10.000uF por 70 Vdc e os de saída era de 10.000uF por 25 Vdc entederam os riscos da brincadeira.

O segundo foi nos testes das fontes de Passo Fundo II.
Tinha chegado antes da equipe de infra estrutura da CRT e fazia testes preliminares no sistema. Precisava simular uma falha de comutação nos retificadores e para isso precisava de uma carga no sistema. Com um ligado e com quase 50% de carga, desconectei da eletrônica o sinal de gate de um tiristor, foi quando escutei um ( estrondo) verdadeiro tiro na sala de baterias. Corri rapidamente e logo apareceu mais gente da obra e vimos àquela grande bateria rachada e vazando todo o eletrólito. Rapidamente pegamos uma mangueira d’agua e jogamos sobre o piso para neutralizar o ácido que reagia com a cal e o cimento do piso.
Qual foi a mancada, dei uma de Macabeu por não ter vistoriado os serviços de montagem das baterias e suas conexões .

A terceira foi no Banco do Brasil CPD de São Pulo.
Aqueles No-breaks´s ASEA antigos,eram de mania e eu não conhecia todas elas. O CPD tinha caído e eu fui fazer o atendimento das 4 máquinas de 200 Kva  que operavam em paralelo. Em principio não deveria ter caído ou desligado as outras, mas era um problema a ser visto posteriormente. Tinha que recolocar o CPD em operação novamente.
Após verificações coloquei duas em operação, mais quando eu fui colocar a terceira, um estrondo de estremecer o chão vindo da sala de baterias, várias baterias explodirão era pedaço de vasos e tampas para todo lado. Novamente desliguei tudo e tivemos que limpar e descontaminar a àrea. Depois coloquei o sistema em operação com apenas 3 máquinas , deixando esta quarta esperando novas baterias.
Qual foram as causas:
Referente à explosão- As baterias em final de vida útil , eram muito velhas com mais de 12 anos de uso.Não resistiram a sobrepressão gerada pelo curto , explodindo antes da abertura do fusível de proteção DC ( 800 A / 1000 Vdc).
B) Referente à falha efetiva que desligará o sistema;
Um tiristor praticamente em curto nesta máquina colocava em curto o inversor principal, portanto um curto entre o + e  - baterias numa tensão de 480 Vdc.
C) Existia um defeito histórico na chave estática de neutro . Este tipo de equipamento quando ocorria um desligamento ele abria o neutro do trafo isolador de saída para não arrastar aos outra máquinas. Quase todos eles tinha um defeito na chave estática , motivo que levou na semana seguinte ir ao Rio para verificar estes mesmos problemas, ou seja, toda vez que um no-break desligava derruba tudo. "Uma descoberta que levou este incauto  técnico a subir no conceito da chefia e do cliente rs..."

Depois deste episódio, passei a carregar no meu acervo de instrumentos importante, um megômetro. Neste episódio, um tiristor do módulo principal apresentava uma isolação normal ( bem acima de 2 Megôhms). No entanto no sentido direto era de uns 100 K ôhms, ou seja um curto para operações a 500 Vcc/440Vac. Coisa que no multitester convencional não se vê.

Eu já tive os dias de Macabeu e você já teve o seu ?

Este é mais um causo daqueles!
J.A.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Nicola Tesla um homem muito a frente do seu tempo - Quarta Parte

"Peço aos amigos que deem uma clicada nos reclames da lateral direita ou inferior da página. Assim estarão ajudando este blogueiro a manter a página  e receber algum do Google".

Quarta Parte;


A Conspiração contra Tesla


As indústrias haviam virado suas costas a ele. A comunidade científica ignorava suas idéias. O público o conhecia como um lunático cujas teorias eram apenas úteis para tablóides sensacionalistas. Os quadrinhos do "Superman", de Max Fleischer, em 1940, desenhavam o herói lutando contra raios da morte e terrores eletromagnéticos criados por um cientista louco chamado Tesla.
Grandes empresários e o governo dos Estados Unidos conspiraram para suprimir seu gênio inventivo. No topo da lista de suspeitos, está Thomas Edison, que temia o sucesso de seu antigo empregado com a corrente alternada, e efetivamente liderou uma campanha para destruir o nome de Tesla. Ele organizou demonstrações nas quais animais eram eletrocutados letalmente com equipamentos AC. Edison também fez parte da mesa de conselheiros do departamento de guerra que rejeitou as propostas de Tesla para o Raio da Morte e seu radar.

J. P. Morgan também está implicado na Teoria da conspiração anti-Tesla. Morgan efetivamente ampliou sua já monumental fortuna explorando as idéias do inventor, até que ele descobriu que sua idéia era a criação de livre energia, uma idéia assustadora a qualquer capitalista respeitável.
O FBI ordenou que o escritório de propriedades estrangeiras se apoderasse de todos os documentos de Tesla. Tesla era cidadão americano desde 1891, não era estrangeiro.

Considerado inofensivo para a segurança nacional seu arquivo foi encerrado em 1943 e reaberto em 1957, após saberem que os russos estariam realizando experiências com sua tecnologia. Muitos estão convencidos que o Pentágono realizou várias experiências baseadas na tecnologia de Tesla.

Uma última teoria é a de que Tesla arruinou sua própria reputação com suas invenções e propostas fora de época. Tesla nunca aceitou o trabalho de Albert Einstein. Em termos práticos, estes argumentos estão provavelmente corretos. Um sistema de energia livre, hoje, ainda não seria aceita.

SUPERMAN EXPLODE O LABORATÓRIO DO ‘CIENTISTA MALUCO’.

Como numa história em quadrinhos o laboratório de Tesla em Wardenclyffe também teria que ter um fim. Em 1917, ele foi condenado à demolição. O dinheiro de Tesla para sua manutenção havia acabado, e acreditava-se que ele estivesse sendo espionado por alemães. Como um movimento inicial, ele foi dinamitado, mas a torre se manteve intacta. A equipe de demolição detonou o local repetidamente, mas a torre não caiu. Voltaram dias depois e a dinamitaram novamente. Dessa vez ela caiu, mas não explodiu, nem se quebrou.

Muito se relaciona a destruição da imagem de Tesla às ações e atitudes de Thomas Edison, J.P.Morgan e Westhinghouse. Todos teceram através de suas influências uma imagem tosca de um grande gênio. Essa mancha não macula a genialidade de Thomas como inventor, mas coloca dúvidas sobre seu caráter como empresário.

O verdadeiro legado de Tesla está sendo reconhecido. A Corte Suprema dos Estados Unidos declarou pouco após sua morte que Tesla era o verdadeiro inventor do rádio e não Guglielmo Marconi. Tesla foi reconhecido como o inventor da lâmpada fluorescente, o tubo amplificador a vácuo e a máquina de raios X. Os livros de história começam a reparar tamanha injustiça.

As pessoas bem sucedidas podem não ser as mais brilhantes, mas sim aquelas que sabem lidar com as regras do jogo da fama e da riqueza. Tesla era um discípulo da ciência pura e não da ciência aplicada e não sabia como lucrar com suas idéias. Seus parceiros (parceiros?) de negócios frequentemente não agiam com lisura e Tesla contribuía tomando desastradas decisões financeiras.
A história de Tesla trás grandes lições que puxam a uma reflexão individual por vezes dolorosa.

Tesla chegou a ser indicado ao Prêmio Nobel de Física, juntamente com Edison, mas Tesla recusou-se a recebê-lo.

O que sabemos é que quanto mais avançamos na tecnologia mais escutamos falar de TESLA. Como um fantasma cuja energia nunca acaba, Tesla retorna a zombar da nossa pobre capacidade de lidar com o novo e aliado a ele o que chamamos de moderno ou tecnológico.

Algumas de suas pesquisas e teorias até hoje são divulgas e testadas, muitas como teoria da conspiração como vemos a seguir;
Além de suas máquinas para captar a energia do éter para torná-la utilizável, Tesla construiu um Solid-State-Converter em 1931. Este propulsionava um motor elétrico especial que, colocado numa pesada limousine, verificou-se ter o mesmo desempenho de um motor com gasolina normal. Fizeram o teste com o carro a 130 km/h durante uma semana - gasto de combustível: ZERO! (Encontrareis um relatório do teste no livro citado adiante). Esse aparelho, do tamanho de uma caixa de vinho, produzia suficiente energia para responder às necessidades de toda uma família!) Ele conseguiu também provocar artificialmente terremotos graças a indução de abalos do campo de taquions cuja conseqüência é de transmitir vibrações a matéria. Um dia, Tesla submeteu a um terremoto desse gênero todo um bloco de imóveis numa rua de Nova Iorque. Além da patente para o telecomando de veículos, em 1898, ele inventou também a transmissão da energia sem fio.
“Mas o que nos interessa principalmente, no quadro do nosso assunto, é a descoberta de ondas estacionárias (das quais falaremos mais adiante) e de freqüências extremamente baixas, denominadas também "efeito Tesla". As experiências de Tesla formaram o fundamento de todas as pesquisas modernas no domínio da comunicação ELF. Se expusermos um campo de taquions às ondas ELF e as dirigirmos para um ser humano, certas funções elétricas de seu cérebro se desconectam, o que suscita graves perturbações na consciência de vigília.
Os jornais para especialistas iniciados mencionam ocasionalmente as armas Tesla. Trata-se de armas que, para serem eficazes, utilizam o potencial energético inesgotável do campo de taquions do espaço.

As autoridades mais célebres nesta matéria são o coronel do exército americano e físico Thomas E. Bearden, e os físicos americanos Sidney Hurwitz e Guy Obelensky. Os dois últimos trabalham, há muitos anos, ativamente para a defesa israelense. Em 1969, Hurwitz havia construído uma arma Tesla que, num raio de 300 m, aumentava ou reduzia enormemente o potencial de gravitação dos metais ferrosos. Hurwitz podia, por exemplo, aumentar de muitos quilos uma pequena pistola e mudar suas dimensões, se bem que toda a munição se tornava inutilizável.

Ele levou mais longe sua experiência, até mesmo colocando em pedaços o metal da arma como se fosse uma massa friável."

Teorias da conspiração ? Sei lá! É pra pensar...

Nikola Tesla ainda é um homem à frente do nosso tempo.


O Superman morreu.  Tesla continua cada vez mais vivo!

Fonte;
Trabalho do Prof. Piropo  


J.A

sábado, 16 de novembro de 2013

Faxineira derrubando estagiário de informatica e...


"Peço aos amigos que deem uma clicada nos reclames da lateral direita ou inferior da página. Assim estarão ajudando este blogueiro a manter a página  e receber algum do Google".

Este caso real, por não ter autorização do responsável, vou utilizar um nome fictício.

Paulinho era estudante no último ano do curso técnico em informática. Conseguiu um estágio numa clínica de médica. Paulinho não tinha nenhuma experiência anterior que não fosse os trabalhos de laboratório na escola de forma que estava ansioso pelo primeiro trabalho na profissão que escolhera. 

Depois de um mês, seu chefe João, se sentiu seguro para fazer uns atendimentos externos deixando o jovem estagiário no suporte técnico da clínica.
Paulinho estava fazendo um reparo num PC quando o telefone toca. A pessoa do outro lado reclamava que estava sem internet. Nem bem colocou o fone no gancho é já tinha mais gente com a mesma reclamação. Paulinho foi até o seu PC de serviço e viu que a rede estava ok mais que realmente não tinha internet. Ligou para a provedora de internet e telefonia. Queria saber de alguma anormalidade na região, recebeu a informação que não tinham  registros de falhas naquela área. Verificou com a telefonista se a central / telefones estavam normais, mas tudo ocorria normalmente.
Paulinho revisa todo armário de informática e não constata anormalidade, então liga pro chefe.
Conta para ele o que estava ocorrendo, o homem estava numa cidade da região metropolitana. Pede para que Paulinho acione a assistência técnica da provedora  enquanto ele se deslocava para clínica.
Uma hora depois chega o chefe João e o rolo esta  grande na clínica, até o Dir. Médico queria saber o que estava ocorrendo, as reclamações não paravam e  os clientes se acumulavam na recepção.

O pulo do gato:
O chefe pergunta se Paulino tinha verificado um modem que ficava no andar de cima. Ele disse que não, nem sabia que tinha um modem naquele andar ?!
João explica; 
Por lá entrava a linha separada da Banda Larga.
Quando chegam no andar de cima se dirigem para uma pequena mesa num canto onde o modem da rede estava instalado. De cara, o chefe constata que a fonte estava desplugada da tomada.
Procura quem tinha feito aquilo.
Na confusão aparece a coitada da faxineira;
- Moço eu sempre uso esta tomada para ligar o aspirador de pó e me esqueci de ligar esta caixinha estranha (Fonte) que nem sabia pra que servia. 
Desconfiado, o Chefe João pergunta;
- Você sempre faz isso quando limpa aqui?
- Sim, responde ela.
O João passou a mão na cabeça do Paulinho e disse;
- Desta vez passa, guri.
Na realidade o João tinha descoberto uma antiga falha do sistema que ocorria de forma ocasional que nem ele nem o pessoal da Provedora tinham descoberto, um defeito aleatório na Banda Larga e agora tinha matado a charada.

Este é mais um causo daqueles!

J.A.