segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Os Precursores da eletricidade como a conhecemos nos dias de hoje – Segunda Parte

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Segunda Parte;

Naquele período, despertava muito interesse na comunidade cientifica em desvendar o mistério e o conhecimento desta forma de energia. Neste sentido duas novas frentes de pesquiza se abrem neste caminho.
A primeira era referente ao conhecimento e o entendimento aos olhos da fisica e da matemática, como os postulados de Coulomb por exemplo.
A segunda se referia ao promissor caminho da físico-química ( eletro-química ).
Um terceiro viés se referia aos fenômenos do eletro-magnetismo.

Para o segundo caminho da pesquia e uma parcela do terceiro, iniciaremos com Alessandro Giuseppe Antonio Anastasio Volta .

Volta nasceu e foi educado em Como, Itália, no dia 18 de Fevereiro de 1745 ,onde se tornou professor de física na Escola Real em 1774. Sua paixão foi sempre o estudo da eletricidade, e já como um jovem estudante ele escreveu um poema em latim na sua nova fascinante descoberta. De vi attractiva ignis electrici ac phaenomenis inde pendentibus foi seu primeiro livro científico. Apesar de sua genialidade desde jovem, começou a falar somente aos quatro anos de idade.
                                                                Como, Itália
Infância e Juventude.
Era o sexto dos sete filhos do Conde Filippo Volta e da Condessa Maria Madalena, que o enviaram para passar a infância num vilarejo próximo, Brunate, entre pessoas de pouca cultura. Pode ser que por esta razão, segundo os biógrafos, o menino teve um desenvolvimento muito lento, sendo que só começou a falar com sete anos, trazendo imensa preocupação aos pais, pois pensavam que a criança poderia ter algum tipo de problema mental. Porém, mesmo na época de silêncio Volta demonstrou uma aptidão pelo estudo da área de ciências naturais, ao ponto de utilizar-se de qualquer papel para anotar suas observações do dia-a-dia.

Na adolescência Volta foi pressionado a seguir a carreira eclesiástica ou a estudar direito.
Em 1751, com seis anos de idade, foi encaminhado pela família para a escola jesuítica, pois era de interesse familiar que seguisse carreira eclesiástica, porém, em 1759, com quatorze anos decidiu estudar física, e dois anos depois abandonou a escola jesuítica e desistiu da carreira eclesiástica. Em 1775 aprimorou o eletróforo, uma máquina que produz eletricidade estática. Volta é comumente creditado como o inventor dessa máquina que foi de fato inventada três anos antes.


E logo aos dezoito anos escreveu uma carta ao físico G.A.Nollet, a qual evidenciava sua idéia de que os fenômenos elétricos poderiam ser atribuídos à forças de atração semelhantes as já mencionadas por Newton, forças gravitacionais.
Sem ter como arcar com as despesas de suas pesquisas, Volta encontrou na carreira didática uma solução para seus problemas. Por seu reconhecimento no meio científico, devido a seus trabalhos e experimentos, tornou-se famoso em toda a Europa, proporcionando assim, a obtenção do cargo de professor de física experimental na escola de Como, sem ao menos possuir títulos escolares adequados.
Fase Adulta;

Estudou a química de gases entre 1776 e 1778. Após ler um ensaio de Benjamin Franklin sobre "ar inflamável" e cuidadosamente procurá-lo na Itália, Volta descobriu o metano. Em novembro de 1776, Volta encontrou metano no lago Maior; em 1778 ele conseguiu isolar o metano.


                                                                      Electróforo

Nos anos de 1775 e1776, Volta anuncia, respectivamente, duas invenções: o eletróforo e o eudiômetro (ambos lembrados com seu nome, atualmente). O primeiro é um aparelho que promove a eletrização de condutores e possibilita obter altas tensões aproveitando o princípio de indução eletrostática. Já o segundo, provoca a reação entre compostos gasosos por meio de uma centelha elétrica, sendo utilizado, na época, para estudar as leis dos gases.
Em 1779 tornou-se professor de física na Universidade de Pavia, posição que ocupou por 25 anos. Em 1794 Volta casou com Teresa Peregrini, filha do conde Ludovico Peregrini. O casal teve três filhos.
E, finalmente, em 1800 Volta divulga a tão-falada pilha voltaica, um predecessor da bateria elétrica. A idéia do desenvolvimento desse trabalho partiu de uma discórdia profissional sobre a resposta galvânica, na qual Luigi Galvani, médico e professor de Anatomia de Bolonha, na Itália, defendia que metais produziam eletricidade apenas em contato com tecido animal. Tal idéia lhe foi proporcionada após observar que alguns sapos que ele estava estudando contraíam violentamente as patas, quando eram tocadas por dois metais diferentes, como ferro e cobre. Assim, Galvani acreditava ter descoberto uma nova fonte de energia, que seria uma “eletricidade animal”. No entanto, ele apenas descobriu por acidente o princípio básico de empregado na produção de eletricidade com pilhas. O princípio mencionado anteriormente, pode ser explicado da seguinte maneira: quando dois metais diferentes (chamados elétrodos) são separados por um líquido condutor que age com mais força sobre um metal que sobre outro (no caso de Galvani, o líquido era justamente as substâncias presentes no corpo do sapo, ao qual se denomina eletrólito), os elétrons se movimentam através do líquido e o metal menos afetado por este recebe carga, estabelecendo um potencial mais elevado que o do outro. Assim, ligando-se os metais com um fio ou outro condutor pode-se formar uma corrente elétrica fluindo do maior potencial para o menor.

Volta experimentou células individuais em série, cada célula sendo um cálice de vinho cheio de salmoura na qual dois electrodos dissimilares foram mergulhados. A pilha elétrica substituiu o cálice com um cartão embebido em salmoura. O número de células, e conseqüentemente, a tensão elétrica que poderiam produzir, estava limitado pela pressão exercida pelas células de cima, que espremiam toda a salmoura do cartão da célula de baixo.




Em conseqüência de seu trabalho, Volta recebeu inúmeras homenagens. Em 1801, foi convocado a apresentar sua experiência de produção de eletricidade ao próprio Imperador Napoleão I, o qual, posteriormente em 1810, lhe concedeu o título de conde. Alem disso, o imperador da Áustria, na época, fez de Volta diretor da Faculdade de Filosofia da Universidade de Pádua.
No período de 1800 a 1815, após a invenção da pilha, houve grande evolução da eletroquímica.

Volta faleceu em 1827, sendo enterrado em sua cidade natal, Como, Itália. Em sua memória construíram um museu perto do Lago Como, denominado Templo Voltiano, contendo todos os seus instrumentos e publicações originais.
Em 1881, uma unidade elétrica fundamental, o volt, foi nomeada em sua homenagem, além disso, seu rosto nas já extintas notas de dez mil liras italianas forma mais uma forma de homenagear este grande precursor cujo nome esta imortalizado na medida da grandeza tensão ou potencial elétrico, o Volt..

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O Segundo personagem desta parte, seguindo a cronologia, destaco;

André-Marie Ampère


                                                               Polemieuxi-Le-MOnt-d’O 
Foi um físico e um matemático francês que nasceu em 20 de junho de 1775, André-Marie Ampère foi um dos mais importantes cientistas da história. Tornou-se famoso em razão das suas investigações sobre os fenômenos eletrodinâmicos. Desde cedo se entregou inteiramente aos estudos da matemática, onde demonstrou excepcional aptidão para o cálculo.

Seu pai, comerciante de Polemieuxi-Le-MOnt-d’Or, próxima a Lyon, na França, tinha como objetivo principal proporcionar a Ampère uma completa educação, incluindo uma sólida formação religiosa. Assim, resolveu supervisionar essa educação, com o auxílio de uma vasta biblioteca, que aos onze anos de idade Ampère já havia lido completamente.

Aos doze anos, Ampère já dominava os principais teoremas da álgebra e da geometria, e iniciava a leitura das obras de Leonhard Euler e Jakob Bernoulli. Tarefa difícil, pois requer um conhecimento prévio sobre ramos bastante complexos da matemática. Além disso, Bernoulli escrevia suas obras em latim, idioma que Ampère desconhecia. Porém, com a ajuda de seu pai, Ampère aprendeu a língua em apenas duas semanas.

Quatro anos depois da Revolução Francesa de 1789, seu pai foi guilhotinado. Essa perda teve um efeito devastador sobre André-Marie Ampère, mas serviu como estímulo para que ele continuasse a estudar e investir em suas pesquisas. Ampère via-se agora obrigado a sustentar sua família e dedicava-se cada dia mais, não só a matemática, mas à física, à química, à filosofia, à história natural, entre outros ramos da ciência.

Casou-se em 1799, em 1803 publicou sua primeira obra em matemática: Ensaio sobre a Teoria Matemática do Jogo. Ainda em 1803 foi designado para lecionar no Liceu de Lyon, poucos meses depois do falecimento sua esposa. No ano seguinte, Ampère foi nomeado instrutor de análise matemática da Escola Politécnica de Paris.

Em 1806 tornou-se inspetor consultivo do Liceu de Artes e Ofícios de Lyon.
No ano de 1808, foi nomeado inspetor geral do Collège de France, em Paris, cargo que ocupou até sua morte. Um ano depois passou de simples instrutor de matemática para professor de Matemática e Mecânica da escola Politécnica.
 A além de ser um extraordinário professor, Ampère desenvolveu trabalhos muito importantes nos campos da física, química e da matemática. Entre 1807 e 1816, estabeleceu a diferença entre átomos e moléculas, enunciou o chamado "princípio de Avogadro", descobriu um ácido ao qual deu o nome de Fluorine, publicou uma tese sobre a refração da luz e concebeu uma classificação de elementos, precursora da tabela periódica de elementos..
Em 1820 apresentou, à Academia de Ciências de Paris, suas primeiras observações sobre as propriedades magnéticas da corrente elétrica. Ele mostrou que dois fios quando atravessados por uma corrente elétrica exercem ações recíprocas. Sete anos depois, publicou a obra Teorias matemáticas dos fenômenos eletrodinâmicos, unicamente experimentais, obra que conclui suas pesquisas sobre eletricidade e magnetismo.

Ao tomar conhecimento das experiências de Hans Christian Oersted (1777-1851) sobre o desvio de agulhas magnéticas por efeito de uma corrente elétrica, Ampère começou a estudar os fenômenos eletromagnéticos e apresentou várias experiências no campo do eletro-magnetismo à Academie de Paris. Em 1820 reconheceu que, sem a intervenção de qualquer ímã, dois fios exercem um sobre o outro uma ação atrativa ou repulsiva consoante o sentido das correntes que os percorrem.

Em 1822 descobriu o princípio da telegrafia elétrica. No decurso das suas investigações sobre a eletricidade fez importantes descobertas. Experimentou a mútua influência entre fios condutores paralelos, distinguiu entre a intensidade de corrente que circula num condutor e a força impulsora ou tensão eletromagnética e concebeu o solenóide.



Nessa obra Ampère enunciou quatro importantes princípios do eletromagnetismo, todos eles feitos após diversas experiências. Em suas próprias palavras disse: 

     1) as ações de uma corrente ficam invertidas quando se inverte o sentido da corrente;
     2) há igualdade nas ações exercidas sobre um condutor móvel por dois outros, fixos, situados a igual distância do primeiro; 
     3) a ação de um circuito fechado, ou de um conjunto de circuitos fechados sobre um elemento infinitésimo de uma corrente elétrica, é perpendicular a esse elemento;
     4) com intensidades constantes, as interações de dois elementos de corrente não mudam quando suas dimensões lineares e suas distâncias são modificadas em uma mesma proporção
.

A atividade científica de Ampère não se limitou somente ao magnetismo, pois publicou obras referentes à mecânica, à análise matemática, à geometria dos poliedros, à refração, à óptica teórica e à zoologia.

André-Marie Ampère morreu em 10 de junho de 1836, aos sessenta e um anos de idade, na cidade de Marseillis.


Em sua homenagem foi denominada ampère (A) a unidade de medida de corrente elétrica e Maxwell o apelidou de “Newton da eletricidade”.

http://www.brasilescola.com/fisica/andremarie-ampere.htm
http://www.explicatorium.com/Andre-Ampere.php

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O terceiro precursor que trago no tópico de hoje é Georg Simon Ohm
Era natural de Erlangen Alemanha, nasceu em 16 de Março de 1789 , foi um físico e matemático  assim como seu Irmão , matemático Martin Ohm.

Resumo;
Em 1817 foi professor de matemática no colégio jesuíta de Colônia e na "Escola Politécnica Municipal" de Nuremberga (hoje em dia Georg-Simon-Ohm-Hochschule Nürnberg) de 1833 a 1849.1 Em 1852 tornou-se professor de física experimental naUniversidade de Munique, na cidade onde viria a falecer.

                                                                    Erlangen  Alemanha.


Entre 1826 e 1827, Ohm desenvolveu a primeira teoria matemática da condução eléctrica nos circuitos, baseando-se no estudo da condução do calor de Fourier e fabricando os fios metálicos de diferentes comprimentos e diâmetros usados nos seus estudos da condução eléctrica. Este seu trabalho não recebeu o merecido reconhecimento na sua época, tendo a famosa lei de Ohm permanecido desconhecida até 1841 quando recebeu a medalha Copley da Royal britânica. Até essa data os empregos que teve em Colónia e Nuremberga não eram permanentes não lhe permitindo manter um nível de vida médio. Só depois de 1852, dois anos antes de morrer, conseguiu uma posição estável como professor de física na Universidade de Munique.
Infância;
Georg Simon Ohm veio de uma família protestante. O seu pai, Johann Wolfgang Ohm, era serralheiro enquanto a sua mãe, Maria Elizabeth Beck, era filha de um alfaiate. Embora os seus pais não tivessem sido formalmente educados, o seu pai era um autodidata, cujo elevado grau de conhecimentos lhe permitiu dar uma excelente educação aos filhos. Das sete crianças filhas de Johann e Maria Ohm só três sobreviveram, Georg Simon, o seu irmão Martin que se tornou um famoso matemático, e a sua irmã Elizabeth Barbara. Quando eles eram crianças, Georg Simon e Martin foram ensinados pelo seu pai.
 Ele ensinou matemática, física,química e filosofia. Isto estava totalmente em contraste com a sua educação escolar. Georg Simon entrou no Ginásio de Erlangen aos 11 anos, mas lá ele aprendeu pouco o treino científico. De facto esta parte formal de seu estudo não o inspirava, pois aprendia maquinalmente e através da interpretação de textos. Isto contrastou fortemente com a instrução inspirada que Georg Simon e Martin receberam do seu pai que os ensinou tão bem matemática que fez com que o professor da Universidade de Erlangen, Karl Christian von Langsdorf, a os comparar com a família Bernoulli. É novamente notável a realização de Johann Wolfgang Ohm, um homem completamente autodidata, ter podido dar aos seus filhos tal educação na matemática e ciência.

Juventude e vida Universitária;
Em 1805 Ohm entrou na Universidade de Erlangen, mas ele não levava uma vida normal de estudante. Em lugar de se concentrar nos seus estudos ele gastava muito tempo a dançar, a patinar no gelo e a jogar bilhar. O pai de Ohm, decepcionado com o seu filho que estava a desperdiçar a oportunidade educacional que ele nunca tinha sido afortunado o bastante para experimentar, exigiu que Ohm saísse da universidade depois de três semestres. Ohm foi para a Suíça onde, em Setembro de 1806, ele recebeu um posto de professor de matemática na escola do mosteiro Gottstadt no vilarejo Orpund.
Karl Christian von Langsdorf (amigo de Ohm) deixou a Universidade de Erlangen-Nuremberga no início de 1809 para ocupar um lugar na Universidade de Heidelberg e Ohm teria gostado de ter ido com ele para Heidelberg reiniciar os seus estudos matemáticos. Porém, Langsdorf aconselhou Ohm a continuar com os estudos de matemática por si próprio, aconselhando Ohm a ler os trabalhos de Euler, Laplace e Lacroix. Bastante relutantemente Ohm acatou o seu conselho, mas deixou a vaga de professor no mosteiro Gottstadt em Março de 1809 para se tornar um professor particular em Neuchâtel. Durante dois anos ele levou a cabo os seus deveres como um tutor enquanto seguia o conselho de Langsdorf e continuou o seu estudo de matemática.
Carreira de Professor;
Tornou-se um professor particular e em 1811 voltou à Universidade de Erlangen-Nuremberga, onde conseguiu doutorar-se apresentando um trabalho sobre luzes e cores. Continuou como livre-docente na Universidade de Erlangen-Nuremberga até 1812, quando passou a trabalhar como professor secundário de Física e Matemática em Bamberg, Colônia e depois Berlim. Em 1813 aceitou um lugar de professor numa modesta escola, pois o lugar que ocupava em Erlangen era mal remunerado.
Como aspirava a uma posição de professor universitário, continuou a realizar trabalhos de pesquisa originais, dedicando-se à área de Electricidade. Entretanto começou a escrever um livro de iniciação à geometria. A escola acabaria por fechar e Ohm aceitou lugar noutra escola em 1816.
No ano seguinte (1817) conseguiu finalmente lugar numa escola melhor em Colonia. Aqui continuou o seu esforço autodidáctico no estudo da matemática e começou a realizar experiências no laboratório de física da escola. Com a descoberta da pilha por Alessandro Volta, em 1800, revelando a corrente elétrica e a resistência elétrica, tornou-se necessário medir essas grandezas e outras, situação que interessou a Ampère, Ohm, Pouillet, Joule, Faraday e Kirchhoff, cujos trabalhos permitiram a construção de equipamento como o amperímetro e o voltímetro. Como Ohm ambicionava tornar-se professor universitário, começou a publicar os resultados das suas experiências e estudos.

 Em 1825 e 1827 concluiu que a intensidade da corrente eléctrica num condutor diminuía com o aumento do comprimento e aumentava com o aumento da seção, o que está relacionado com o que hoje chamamos de resistência do condutor e desenvolveu a primeira teoria matemática da condução eléctrica nos circuitos, baseando-se no estudo da condução do calor de Fourier e fabricando os fios metálicos de diferentes comprimentos e diâmetros usados nos seus estudos da condução eléctrica.

Este seu trabalho não recebeu o merecido reconhecimento na sua época, tendo a famosa lei de Ohm permanecido desconhecida até 1841 quando recebeu a medalha Copley da Royal britânica. Até essa data os empregos que teve em Colonia e Nuremberga não eram permanentes, não lhe permitindo manter um nível de vida médio. Em 1826 e 1827, ainda professor de matemática em Colonia, determinou a relação matemática entre o que chamava de "fluxo eléctrico" (intensidade da corrente eléctrica) num circuito voltaico e a "potência condutora" da pilha, estabelecendo assim a chamada lei de Ohm, ou lei básica da Electricidade, que relaciona a tensão eléctrica, a intensidade de corrente eléctrica e a resistência eléctrica, concluindo que a intensidade é directamente proporcional à tensão e inversamente proporcional à resistência. Os conceitos desenvolvidos por Ohm encontram-se explicados no seu livro "Die galvanische Kette mathematisch bearbeitet" ("A corrente galvânica matemáticamente"), publicado em 1827. A explicação científica de Ohm para justificar a sua lei foi muito mal recebida pelo ministro prussiano da educação que achou que “um professor que proferia tais heresias era incapaz para ensinar matérias científicas”.

Ohm abandonou o seu lugar e ao fim de seis anos de grandes dificuldades, saiu da Prússia para a Baviera onde começou a leccionar na Escola Politécnica de Nuremberga. Apesar da relevância dos seus estudos, suas conclusões e formulações receberam críticas negativas, e Ohm não conseguiu um cargo universitário, quando se tornou professor da "Real Escola Politécnica de Nürnberg", Baviera, passando a ser seu director em 1839. Em 1841 recebeu a Medalha Copley (o equivalente de então ao actual Prémio Nobel) da inglesa Royal Society, de que se tornou membro estrangeiro no ano seguinte. Ainda em 1841 tornara-se também membro da Academia de Turim. Em 1845 tornou-se membro efectivo da Academia da Baviera.

“A lei de Ohm, exposta na obra Die galvanische Kette mathematisch bearbeitet (1827; Estudo matemático da corrente galvânica), refere-se a correntes estacionárias e combina as três quantidades básicas consideradas num circuito: a força eletromotriz total E, a intensidade I da corrente (quantidade que flui na unidade de tempo) e a resistência total R do circuito, que compreende a resistência interna do gerador elétrico. Ohm demonstrou que, num circuito, a corrente é diretamente proporcional à força eletromotriz total do circuito e inversamente proporcional à resistência total do mesmo: I=E/R ou E=RI. A lei indica a perda ou queda ôhmica de potencial, perda de calor ou de diferença de potencial produzida pela passagem de corrente elétrica por uma resistência. Essa perda é representada por V=RI. Ohm morreu em Munique em 6 de julho de 1854.”

Alem disso foi o descobridor dos fundamentos da eletrocinética, que estuda as correntes elétricas em movimento, o físico alemão Georg Ohm fixou a lei conhecida por seu nome e em sua homenagem se denominou a unidade de resistência elétrica no sistema de unidades físicas CGS (centímetro-grama-segundo).

Homenagem


Em 1849 conseguiu o seu sonho, tornou-se professor da Universidade de Munique, mas só em 1852 conseguiu a desejada cadeira de física. O seu objetivo de toda uma vida foi atingido, mas durou apenas dois anos. Morreu no dia 6 de Julho de 1854 em Munique, com 65 anos.

Fonte Wikipédia
Artigos publicados na internet em cujos créditos estão nos links indicados nos textos.

J.A.

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