segunda-feira, 1 de setembro de 2014

A causa da Grande Seca que assola a Região Sudeste do Brasil segundo cientistas.

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Ciclo hidrológico


É de mais conhecido nos dias de hoje.

Basicamente é formado por:

A água se move perpetuamente através de cada uma destas regiões no ciclo da água constituindo os seguintes processos principais de transferência:
·                    Evaporação dos oceanos e outros corpos d'água (rios, lagos e lagunas) no ar e a evapotranspiração das plantas terrestres e animais para o ar.
·                    Precipitação, pela condensação do vapor de água do ar e caindo diretamente na terra ou no mar.
·                    Escoamento superficial sobre a terra, geralmente atingem o mar.
A maior parte do vapor de água sobre os oceanos retorna aos oceanos, mas os ventos transportam o vapor de água para a terra com a mesma taxa de escoamento para o mar, a cerca de 36 Tt por ano. Sobre a terra, evaporação e transpiração contribuem com outros 71 Tt de água por ano. A chuva, com uma taxa de 107 Tt por ano sobre a terra, tem várias formas: mais comumente chuva, neve e granizo, com alguma contribuição em nevoeiros e orvalho. A água condensada no ar também podem refratar a luz solar para produzir um arco-íris. A determinação dos fluxos entre as diversas componentes do ciclo hidrológico é o objeto da modelação hidrológica.
A reportagem apresentada pelo Programa Fantástico da Rede Globo neste último  31/08/2014 mostrou um caminho que parece ser mais consenso atual. A relação entre o mar, as nuvens, a Cordilheira dos Andes e a seca na Região Sudeste, Parte da Nordeste e Centro Oeste do Brasil.
Até os anos 80, muitos afirmavam que a Amazônia era o Pulmão do mundo e que os ciclos de chuvas eram por causa dela.
Já agora, principalmente a partir dos anos 2006 se mudava o conceito. Se entendia que ela estava lá por causa do mar e não o contrario como neste texto a respeito, publicado pela Super Interessante em 2011:
Amazônia não é o pulmão do mundo

São as algas marinhas que fornecem a maior parte do 

oxigênio de que planeta precisa. Florestas como a 

Amazônica consomem tudo ou quase tudo aquilo que 

produzem

 
por Texto Reinaldo José Lopes
Pulmão do mundo. No que você pensa ao ouvir essa expressão? Ora, só dá para imaginar que a Amazônia é a maior produtora mundial do oxigênio que mantém a Terra viva! Acontece que essa história de "pulmão do mundo" é uma enorme bobagem. Na verdade, são as algas marinhas que fazem a maior parte desse trabalho - elas jogam na atmosfera quase 55% de todo o oxigênio produzido no planeta. E mais: florestas como a Amazônia, segundo os cientistas, são ambientes em clímax ecológico. Isso quer dizer que elas consomem todo - ou quase todo - o oxigênio que produzem. 
As estimativas variam, mas todas indicam que a parcela de oxigênio excedente fornecida pela Amazônia para o mundo é bem pequena. Talvez ela nem exista! É que, além de produzir oxigênio na fotossíntese (enquanto seqüestram gás carbônico da atmosfera e o transformam em matéria-prima para galhos e folhas), as árvores também respiram - consumindo oxigênio e liberando gás carbônico. No fim, a relação produção/consumo tende a ficar no empate. 
Isso não significa, contudo, que derrubar a floresta teria impacto zero sobre o clima do planeta. Ao contrário: quando não alimentam a indústria legal ou ilegal de madeira, árvores derrubadas se decompõem, liberando gás carbônico e agravando o problema do aquecimento global. Além disso, já se sabe que, de várias maneiras, a Amazônia produz sua própria chuva e influencia o regime pluviométrico de outras regiões. Segundo os cientistas, ela lança na atmosfera uma quantidade inimaginável de partículas de origem biológica - de pedacinhos de plantas a fungos e moléculas orgânicas. Levadas pelo vento, essas partículas acabam virando núcleos de condensação de nuvens (em torno dos quais o vapor d
água se transforma em gotículas ou cristais de gelo). É por isso, entre outros fatores, que as chuvas são tão abundantes na Amazônia. Quanto mais o desmatamento avança, mais elas tendem a rarear - colocando em risco o delicado equilíbrio da floresta.
Produção de oxigênio2 no mundo 
Algas marinhas - 54,7% 

Bosques e florestas - 24,9% 
Estepes, campos e pastos - 9,1% 
Áreas cultivadas - 8,0% 
Algas de água doce - 0,3%

A prolongada seca na principal região econômica do país, sendo a maior nos registros de 100 anos levou alguns cientistas a conclusões de interligação entre o desmatamento, as correntes úmidas que ingressam do oceano atlântico pela região do equador para dentro da Amazônia sul americana, os Andes e finalmente as regiões sul e sudeste da América do Sul.
A mesma reportagem pergunta por que será que na América do Sul não existe desertos como nas demais regiões similares dos paralelos? A resposta estaria justamente na simbiose do clima e da Cordilheira dos Andes, impedindo que o principal siga em direção ao Pacifico e sim que retorne em direção ao sul do continente e novamente ao Atlântico Sul.

Então vejam a reportagem e tirem suas conclusões:
 Programa Fantástico da Rede Globo- 31/08/2011.

Projeto Rios voadores.
 Correntes aéreas que transportam vapor de água da Amazônia até o Sul do Brasil -- são estudados em projeto pioneiro que une aventura, ciência e educação.

Um projeto a ser seguido por nossos homens do campo.

Projeto em Extrema, MG, paga proprietário rural como prestador de serviços ambientais


Ainda temos um tempo para buscar soluções como este do Globo Rural , basta é ter vontade política e fazer.

Fontes:




J.A.

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