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Ciclo
hidrológico
É de mais conhecido nos dias de hoje.
Basicamente é formado por:
A água se move perpetuamente através de cada
uma destas regiões no ciclo da água constituindo os seguintes processos
principais de transferência:
·
Evaporação dos
oceanos e outros corpos d'água (rios, lagos e lagunas) no ar e a
evapotranspiração das plantas terrestres e animais para o ar.
·
Precipitação, pela condensação do vapor de água do ar e caindo diretamente na terra ou
no mar.
·
Escoamento superficial
sobre a terra, geralmente atingem o mar.
A maior parte do vapor de água sobre os oceanos retorna aos oceanos, mas os ventos transportam o vapor de água para a
terra com a mesma taxa de escoamento para o mar, a cerca de 36 Tt por ano. Sobre a terra, evaporação e
transpiração contribuem com outros 71 Tt de água por ano. A chuva, com uma taxa de 107
Tt por ano sobre a terra, tem várias formas: mais comumente chuva, neve e granizo,
com alguma contribuição em nevoeiros e orvalho.
A água condensada no ar também podem refratar a luz solar para produzir um arco-íris.
A determinação dos fluxos entre as diversas componentes do ciclo hidrológico é
o objeto da modelação hidrológica.
A reportagem apresentada pelo Programa
Fantástico da Rede Globo neste último 31/08/2014
mostrou um caminho que parece ser mais consenso atual. A relação entre o mar,
as nuvens, a Cordilheira dos Andes e a seca na Região Sudeste, Parte da
Nordeste e Centro Oeste do Brasil.
Até os anos 80, muitos afirmavam que a
Amazônia era o Pulmão do mundo e que os ciclos de chuvas eram por causa dela.
Já agora, principalmente a partir dos anos 2006 se mudava o conceito. Se entendia que ela estava lá por causa do mar e não o contrario como neste texto a respeito, publicado pela Super Interessante em 2011:
Amazônia não
é o pulmão do mundo
São as algas marinhas que fornecem a maior parte do
oxigênio de que planeta precisa. Florestas como a
Amazônica consomem tudo ou quase tudo aquilo que
produzem
por Texto Reinaldo José Lopes
Pulmão do
mundo. No que você pensa ao ouvir essa expressão? Ora, só dá para imaginar que
a Amazônia é a maior produtora mundial do oxigênio que mantém a Terra viva!
Acontece que essa história de "pulmão do mundo" é uma enorme bobagem.
Na verdade, são as algas marinhas que fazem a maior parte desse trabalho - elas
jogam na atmosfera quase 55% de todo o oxigênio produzido no planeta. E mais:
florestas como a Amazônia, segundo os cientistas, são ambientes em clímax
ecológico. Isso quer dizer que elas consomem todo - ou quase todo - o oxigênio
que produzem.
As estimativas variam, mas todas indicam que a parcela de oxigênio excedente fornecida pela Amazônia para o mundo é bem pequena. Talvez ela nem exista! É que, além de produzir oxigênio na fotossíntese (enquanto seqüestram gás carbônico da atmosfera e o transformam em matéria-prima para galhos e folhas), as árvores também respiram - consumindo oxigênio e liberando gás carbônico. No fim, a relação produção/consumo tende a ficar no empate.
Isso não significa, contudo, que derrubar a floresta teria impacto zero sobre o clima do planeta. Ao contrário: quando não alimentam a indústria legal ou ilegal de madeira, árvores derrubadas se decompõem, liberando gás carbônico e agravando o problema do aquecimento global. Além disso, já se sabe que, de várias maneiras, a Amazônia produz sua própria chuva e influencia o regime pluviométrico de outras regiões. Segundo os cientistas, ela lança na atmosfera uma quantidade inimaginável de partículas de origem biológica - de pedacinhos de plantas a fungos e moléculas orgânicas. Levadas pelo vento, essas partículas acabam virando núcleos de condensação de nuvens (em torno dos quais o vapor dágua se transforma em gotículas ou cristais de gelo). É por isso, entre outros fatores, que as chuvas são tão abundantes na Amazônia. Quanto mais o desmatamento avança, mais elas tendem a rarear - colocando em risco o delicado equilíbrio da floresta.
As estimativas variam, mas todas indicam que a parcela de oxigênio excedente fornecida pela Amazônia para o mundo é bem pequena. Talvez ela nem exista! É que, além de produzir oxigênio na fotossíntese (enquanto seqüestram gás carbônico da atmosfera e o transformam em matéria-prima para galhos e folhas), as árvores também respiram - consumindo oxigênio e liberando gás carbônico. No fim, a relação produção/consumo tende a ficar no empate.
Isso não significa, contudo, que derrubar a floresta teria impacto zero sobre o clima do planeta. Ao contrário: quando não alimentam a indústria legal ou ilegal de madeira, árvores derrubadas se decompõem, liberando gás carbônico e agravando o problema do aquecimento global. Além disso, já se sabe que, de várias maneiras, a Amazônia produz sua própria chuva e influencia o regime pluviométrico de outras regiões. Segundo os cientistas, ela lança na atmosfera uma quantidade inimaginável de partículas de origem biológica - de pedacinhos de plantas a fungos e moléculas orgânicas. Levadas pelo vento, essas partículas acabam virando núcleos de condensação de nuvens (em torno dos quais o vapor dágua se transforma em gotículas ou cristais de gelo). É por isso, entre outros fatores, que as chuvas são tão abundantes na Amazônia. Quanto mais o desmatamento avança, mais elas tendem a rarear - colocando em risco o delicado equilíbrio da floresta.
Produção de oxigênio2 no mundo
Algas marinhas - 54,7%
Bosques e florestas - 24,9%
Estepes, campos e pastos - 9,1%
Áreas cultivadas - 8,0% Algas de água doce - 0,3%
Algas marinhas - 54,7%
Bosques e florestas - 24,9%
Estepes, campos e pastos - 9,1%
Áreas cultivadas - 8,0% Algas de água doce - 0,3%
A prolongada seca na principal região econômica do país,
sendo a maior nos registros de 100 anos levou alguns cientistas a conclusões de
interligação entre o desmatamento, as correntes úmidas que ingressam do oceano
atlântico pela região do equador para dentro da Amazônia sul americana, os
Andes e finalmente as regiões sul e sudeste da América do Sul.
A mesma reportagem pergunta por que será que na América do
Sul não existe desertos como nas demais regiões similares dos paralelos? A
resposta estaria justamente na simbiose do clima e da Cordilheira dos Andes,
impedindo que o principal siga em direção ao Pacifico e sim que retorne em
direção ao sul do continente e novamente ao Atlântico Sul.
Então vejam a reportagem e tirem suas conclusões:
Projeto Rios voadores.
Correntes
aéreas que transportam vapor de água da Amazônia até o Sul do Brasil -- são
estudados em projeto pioneiro que une aventura, ciência e educação.
Um projeto a ser seguido por nossos homens do campo.
Projeto em
Extrema, MG, paga proprietário rural como prestador de serviços ambientais
Ainda temos um tempo para buscar soluções como este do Globo Rural , basta é ter vontade política e fazer.
Fontes:
J.A.
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