quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Novidades importantes na Tecnologia Eletro-Eletrônica

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Publica do pela Revista Eletrônica Inovação Tecnológica de 06/10/2015.

Liga metálica gera 80 megawatts de energia na pancada

Magnetoelástico
John Domann, da Universidade da Califórnia em Los Angeles, estava trabalhando com uma liga desenvolvida há quase 20 anos, chamada galfenol, uma mistura de ferro com pequenas quantidades do elemento gálio.
Ao dar uma pancada na liga, Domann descobriu que o 
material é capaz de gerar até 80 megawatts de energia
 instantânea por metro quadrado.
Aparato experimental usado para gerar impactos precisos em um cilindro de galfenol, uma liga magnetoelástica.[Imagem: John Domann/UCLA]
E material converte a energia mecânica em eletricidade
 com alta eficiência, por volta de 70% - para comparação,
 um motor de carro não chega aos 30% de eficiência, 
enquanto as células solares comerciais estão por volta de 
20%.
Ocorre que a liga galfenol é um material magnetoelástico,
 ou seja, um material no qual o estado de magnetização
 pode ser alterado por algum tipo de deformação do
 material - como uma pancada.
Por outro lado, quando expostos a um campo magnético,
 os materiais magnetoelásticos respondem mudando de 
forma. Assim, para produzir uma força mecânica 
instantânea, basta deixá-los contidos em um dispositivo 
que tente impedir sua expansão.

Seu carro já bateu
Infelizmente, a produção de eletricidade do material não é 
contínua, o que significa que seria problemático construir 
um gerador elétrico com ele. Mas isto não significa que o 
material não possa ter aplicações práticas.
"Essencialmente, podemos fabricar pequenos dispositivos 
que detectam ondas eletromagnéticas quando um pulso 
mecânico se move através deles," explica Domann.
Esses dispositivos poderiam ser incorporados em veículos
 para detectar colisões. Como as ondas eletromagnéticas 
viajam a uma velocidade que é três ordens de magnitude 
mais rápida do que as ondas mecânicas, a informação 
sobre o impacto pode ser transmitida na frente das 
próprias ondas do impacto, acionando medidas de
 segurança.
"Deste modo, sem fios, podemos determinar que ocorreu 
um impacto, antes que a maioria do veículo ou os 
passageiros tenham sentido qualquer coisa. Isso permite 
que um computador rápido tome ações de mitigação aos 
danos ou ferimentos," disse o pesquisador.

Outro artigo publicado na edição de 05/10/2015 , fala 
sobre novos transistores.

IBM viabiliza transistores de nanotubos de carbono

Os esforços de US$3bi da IBM para chegar à 

era pós-silício deram novos resultados práticos.

Há poucos meses, a empresa anunciou ter 
chips de silício. Logo em seguida, em parceria com 
Samsung, a empresa empurrou a fronteira atual da
 miniaturização da eletrônica, alcançando a faixa 
Esquema dos transistores de nanotubos de carbono, que avançaram a miniaturização para a faixa de 1,8 nanômetro. [Imagem: IBM Research]
Agora foi dado um passo importante para substituir os 
transistores de silício por nanotubos de carbono- para 
quem não se lembra, os nanotubos de carbono já foram 
tão famosos quanto o grafeno, mas os progressos na sua 
utilização prática estão sendo mais lentos do que se 
esperava.
Transístor de nanotubo
Os engenheiros da IBM conseguiram miniaturizar os 
contatos elétricos que chegam aos componentes sem 
diminuir o desempenho do transístor de nanotubo, 
abrindo o caminho para a construção de processadores e 
chips em geral com uma capacidade muito superior aos 
atuais.
Os ganhos são tão grandes que permitem levar a 
tecnologia da microeletrônica para o nível de 1,8 
nanômetro, quatro gerações tecnológicas à frente da atual.
Além de menores e mais rápidos, os transistores de 
nanotubos de carbono consomem menos energia e 
dissipam menos calor, além de serem mais resistentes aos
 vazamentos de corrente e às interferências que estão 
impedindo o aumento de velocidade dos 
microprocessadores - foi esse gargalo que levou à atual 
tendência de construção de processadores com múltiplos 
núcleos, já que não é possível acelerar cada núcleo 
individualmente, como ocorreu durante quase 25 anos.
O nanotubo de carbono liga-se quimicamente aos contatos metálicos que transportam a eletricidade dentro dos chips. [Imagem: IBM Research]
Transistores de carbono
Nos transistores de carbono, os elétrons podem se mover 
mais facilmente do que nos componentes de silício, e as 
dimensões ultrafinas dos nanotubos - e do grafeno 
proporcionam vantagens adicionais na escala atômica.
Dentro de um chip, os contatos são como válvulas que 
controlam o fluxo dos elétrons do metal para dentro dos 
canais do transístor, que é semicondutor.
Conforme os transistores diminuem de tamanho, a 
resistência elétrica desses contatos aumenta 
exponencialmente, o que impede qualquer otimização de 
desempenho. Até agora, diminuir o tamanho dos contatos 
causava uma queda estrondosa no desempenho - quer 
seja nos transistores de silício, quer seja nos de 
nanotubos ou de grafeno.
Os pesquisadores da IBM inventaram um novo processo metalúrgico para fabricar os contatos, uma espécie de solda microscópica, que liga quimicamente os átomos do metal dos contatos elétricos aos átomos de carbono nas extremidades dos nanotubos. Este esquema "ligado pelas pontas" permite que os contatos sejam miniaturizados abaixo dos 10 nanômetros sem perda no desempenho dos transistores de nanotubos de carbono.
Um outro assunto, se refere a capacitores com maior 
capacidade de armazenamento de energia, publicado na
 edição de 25/09/2015

Capacitor de celulose armazena mais energia que baterias


Nanocelulose
A celulose pode ser a base de uma nova classe de 
dispositivos de armazenamento de energia.
Pesquisadores da Universidade McMaster, no Canadá, 
demonstraram que a celulose reduzida a fibras de 
dimensões nanométricas - também conhecida 
como nanocelulose - torna-se um elemento interessante 
para a fabricação de capacitores de alta densidade 
energética.
O capacitor de celulose é extremamente leve - um pedaço do material pode ser sustentado por uma pena. [Imagem: Xuan Yang/Kevin Yager]
Xuan Yang e seus colegas construíram capacitores 
tridimensionais aprisionando nanopartículas funcionais 
dentro das fibras de uma espuma feita com nanocelulose.
A espuma é fabricada de forma simples, em uma única 
etapa, a partir de cristais de celulose. Vista ao microscópio
, ela lembra um monte de arroz não cozido, mas cujos 
grãos são "colados" em pontos aleatórios, deixando um 
monte de espaço livre para acomodar as nanopartículas 
funcionais.
As nanopartículas são uma mistura de nanotubos de 
carbono e dióxido de manganês.

Energia sustentável
Uma das grandes vantagens do novo dispositivo de 
armazenamento de energia é que, além da elevada 
resistência e da flexibilidade da celulose, o capacitor 
resultante é muito leve, o que é interessante para os 
carros elétricos, por exemplo.
Embora ainda sejam necessários mais desenvolvimentos, 
os capacitores de espuma de nanocelulose apresentaram
 uma maior densidade de energia e um recarregamento 
mais rápido do que as baterias recarregáveis.
"Em última instância, o objetivo desta pesquisa é encontrar
 formas de alimentar as tecnologias atuais e futuras de 
uma forma mais eficiente e mais sustentável," disse a 
professora Emily Cranston, coordenadora da equipe.
Quanto ao uso da celulose no campo da energia, além 
das baterias de papel, outras equipes já demonstraram a 
possibilidade de fabricar baterias com madeira e sal.
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=capacitor-celulose-armazena-mais-energia-baterias&id=010115150925#.VhUmQexViko
Fonte:

J.A.

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