terça-feira, 13 de outubro de 2015

Ceitec apresenta novos chips nacionais para cadeia produtiva

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O laboratório gaúcho  ( O Centro Nacional de Tecnologia 

Eletrônica Avançada (Ceitec) )de produção de chips, 

passou por muitas dificuldades no inico como relata esta 

reportagem da Zero Hora na época;

Interrupções de repasse de recursos, mudanças no projeto, dificuldade em navegar pela burocracia e desafios técnicos de implantar a primeira fábrica de chips do país explicam por que o presidente Lula inaugura, hoje à tarde, na Capital, um projeto criado em junho de 2000. A empresa já emprega 120 engenheiros e projetistas e ajudou a atrair investimentos, mas tem pela frente o desafio de ser competitiva em um mercado global."

Empresa abre caminho a outras

Além das dificuldades técnicas, havia falta de recursos. Transformado em uma empresa autônoma em 2001, o projeto teve a licitação para a construção aberta só no final de 2004. A burocracia estatal também deixa o processo mais lento, reconhece o coordenador-geral de microeletrônica do Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT), Henrique Miguel. Um investimento privado não precisa abrir concorrência pública nem tem obrigação de contratar um consórcio nacional para construir os prédios. A Ceitec, sim.

– A iniciativa privada contrata uma empresa no Exterior que constrói tudo de uma vez. Nós tínhamos de abrir uma licitação para cada etapa, de acordo com as regras. Isso leva bem mais tempo – diz Miguel.

A vantagem é que agora há um consórcio de empresas no país com experiência nesse tipo de construção, pondera Miguel. E esse sempre foi o principal objetivo da Ceitec, segundo o empresário Luiz Gerbase, da gaúcha Altus: abrir caminho para outras empresas do tipo. Alta tecnologia, explica, exige condições especiais de energia elétrica e tratamento de gases e de água, por exemplo, em um nível não visto antes no país.

– Isso tem um efeito multiplicador.

Há uma diferença crucial, na hora de negociar um investimento estrangeiro, quando há outros que abriram caminho. Foi difícil e demorado, mas era essa a função da Ceitec, ser uma rosa no deserto – afirma Gerbase, cuja empresa é sócia da HT Micron, fábrica de encapsulamento de chips que está sendo montada em São Leopoldo.

Vindo da iniciativa privada no ano passado para presidir a Ceitec em 2009, o alemão Eduard Weichselbaumer acostumou-se a driblar a burocracia para tocar um negócio que inova a toda hora. Isso exige ir a Brasília pelo menos uma vez a cada duas semanas. O esforço permitiu acelerar a contratação de 120 pessoas que vão coordenar os testes da fábrica e os cinco projetos em andamento no centro de design. Mas não garante tranquilidade: no orçamento de 2010 do MCT para a Ceitec, um erro de digitação colocou R$ 51 milhões na rubrica de gastos com pessoal e R$ 27,9 milhões para investimentos – o correto era o inverso.

– O pessoal do MCT é motivado e mais ágil do que eu esperava. Estão fazendo o possível para corrigir isso, mas alguns recursos não poderemos usar este ano – diz o executivo.

Weichselbaumer gosta de dizer que a Ceitec SA só iniciou há um ano, após a estatização. Definiu controle rígido das informações sobre negócios e projetos, preparando-se para uma competição internacional dura – sua expectativa é funcionar sem recursos federais até 2013. Para os gaúchos, ver a Ceitec inaugurada é resultado de uma década de esforço. Para Weichselbaumer e sua equipe, está só começando.
Já foi feito
PROJETOS FINALIZADOS
Mesmo sem ter produzido nenhum chip ainda, a Ceitec já desenhou três modelos e trabalha em mais cinco:
- Chip do boi Dispositivo de radiofrequência (RFID) que armazena os dados de cada animal em um rebanho e permite saber a origem de cada animal
- Chip para controladores eletrônicos da Altus
- Circuito para modulação de TV digital
PROJETOS EM ANDAMENTO
- Rastreamento de veículos
- Identificação de bagagem em aeroportos
- Identificação de medicamentos
- Pagamento automático de pedágio
- Rastreamento de produtos industrializados

Uma recente noticia da Revista Eletrônica Inovação Tecnológica de 29/09/2015 mostra os avanços produzidos por este centro de Tecnologia.
Com o Título de ;

Ceitec apresenta novos chips nacionais para cadeia produtiva


A revista mostra os novos microchips desenvolvidos aqui.
Microeletrônica nacional
A Ceitec S.A. apresentou novos microchips que permitem 
aperfeiçoar o gerenciamento da cadeia logística de 
produtos de consumo.
A Ceitec é uma empresa pública federal, vinculada ao 
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), que 
atua no segmento de semicondutores e tem como missão 
viabilizar a produção nacional de produtos 
microeletrônicos.
A tecnologia opera em três linhas: identificação 
automática, lacre eletrônico e registrador de temperatura.
Os chips operam em três linhas: identificação automática, lacre eletrônico e registrador de temperatura, todos na área das etiquetas RFID.[Imagem: Ceitec/Divulgação]
Os novos chips são de ampla aplicação, mas o grande objetivo é garantir a qualidade dos produtos, reduzir o desperdício de alimentos e diminuir as perdas que ocorrem pós-colheita, especialmente durante o transporte e o armazenamento dos produtos nas centrais de abastecimento do País.
RFID
O chip CTC13001 - pertencente à classe das etiquetas 
RFID - é um "código de barras eletrônico" que atende a 
padrões internacionais de comunicação sem fio e permite a
 identificação automática dos produtos aos quais estiver 
afixado, sejam caixas, paletes e outras formas de 
armazenamento.
Esse chip permite a identificação e viabiliza o rastreamento
 e controle (local e tempo de armazenagem) de itens a 
partir de antenas de radiofrequência, construídas para 
esse fim, e controles informatizados.
O segundo chip, CTC13001T (lacre eletrônico), apresenta 
todas as funcionalidades do CTC13001 e, adicionalmente,
 acusa o rompimento da embalagem a que está afixado. 
Permite, assim, o tratamento diferenciado de itens de 
maior valor agregado e/ou mais sensíveis, garantindo que 
a embalagem ou palete entregue pelo transportador 
contenha exatamente aquilo que foi embarcado para 
transporte.
Já o CTC12100 (registrador de temperatura) possibilita o 
gerenciamento da "cadeia do frio", ou seja, as operações 
logísticas que devem ocorrer em baixa temperatura, 
registrando o histórico da temperatura do item, com dados 
disponibilizados na tela de um celular.
Em 2012, durante uma EXPOINTER já tinha apresentado 
este outro chip:
O chip RFID - também conhecido com etiqueta eletrônica - é o elemento-base do chamado "brinco eletrônico", ou chip do boi.[Imagem: Ceitec]

Fontes:

J.A. 

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