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Publicado pela Revista eletronica Inovação Tecnológica
- Com informações do MCTI - 30/09/2015.
As Indústrias Nucleares do Brasil (INB) produziram o
primeiro lote de urânio enriquecido para ser usado
na fabricação do combustível destinado ao
abastecimento da Usina Angra 1.
O enriquecimento está sendo feito na Fábrica de
Combustível Nuclear, em Resende (RJ).
O Brasil tem capacidade para enriquecer, por ano, urânio para atender 7% da demanda das usinas nucleares de Angra 1 e 2.[Imagem: Divulgação/MME]
O Brasil domina a tecnologia do enriquecimento
de urânio desde os anos 1980. Em 2006, foi
inaugurada a Usina de Enriquecimento, em Resende,
e o urânio enriquecido desde então será usado
agora para produzir o combustível necessário para a
recarga de Angra 1.
A tecnologia, 100% nacional, é o resultado do
esforço da Marinha do Brasil com participação do
Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares
(IPEN), do Instituto de Pesquisas Tecnológicas
(IPT), da Universidade de São Paulo (USP) e de
outros parceiros, conduzido ao longo de três
décadas.
Em 2014 o país passou a dominar a tecnologia para
separar o urânio do fosfato, permitindo aproveitar o
minério da jazida de Santa Quitéria, no Ceará.
Combustível nuclear para Angra
Segundo o presidente da INB, Aquilino Martinez, o
Brasil tem capacidade para enriquecer, por ano,
urânio para atender 7% da demanda das usinas
nucleares de Angra 1 e 2.
O objetivo é ampliar essa capacidade para atender
toda a demanda de combustível das duas usinas.
O domínio da tecnologia é estratégico porque reduz
dependência de fornecedores para a produção de
combustível nuclear.
"Além de ser estratégico para a soberania do Brasil,
o domínio da tecnologia do enriquecimento significa
redução da dependência de fornecedores externos
para a produção de combustível nuclear", disse
Martinez.
Fonte:
J.A.
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