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Depois dos complicados testes de convivencia entre a TV Digital e a Internet 4 G, onde foram detectados possiveis interferencias entre elas ( 700 Mhz ) , a ANATEL soltou um regramento a respeito disso em Julho de 2014.
Dizia a reportagem do Canaltech:
Anatel determina regras de convivência entre internet 4G e TV digital
Há meses o governo discute a possibilidade de interferência do sinal de internet de quarta geração (4G) na TV aberta digital, já que os dois serviços irão dividir a frequência de 700 MHz. Desde o ano passado, alguns estudos foram realizados para testar se existe de fato esse problema de convivência, mas, ao que tudo indica, não devem atrasar os planos da Anatel em leiloar as primeiras faixas que vão ocupar a nova faixa.
Prova disso é que a Agência Nacional de Telecomunicações aprovou o regulamento para que os serviços de televisão digital e de 4G não gerem interferências entre si. Esta é a primeira medida preparatória que antecede o leilão do espectro de 700 MHz para empresas de internet móvel, que deve acontecer até a primeira semana de setembro. A resolução foi publicada nesta segunda-feira (14) no Diário Oficial da União.
De acordo com a Reuters, o documento serve para "mitigação das eventuais interferências prejudiciais entre os serviços", incluindo regras que preveem a instalação de certas estruturas para que não existam problemas de transmissão em ambas as plataformas (TV e 4G). Se ainda assim houver dificuldades, a agência afirma que "por iniciativa própria ou solicitação dos envolvidos, atuará no sentido de possibilitar a exploração dos serviços" – mesmo sem especificar como fará isso.
"O regulamento de convivência entre os dois serviços é uma pedra essencial na construção do edital de 700 MHz", explica Marcelo Bechara, conselheiro da Anatel relator do processo, ao Diário de Pernambuco. "A interferência é uma possibilidade, e o regulamento traz um leque de opções para mitigá-la. Temos os instrumentos necessários para dar segurança aos dois setores", completou, referindo-se às companhias de telecomunicações e os radiodifusores.
Atualmente, a faixa de 700 MHz é ocupada por canais de TV em UHF, e todos que operam nessa frequência terão que ser realocados. O texto garante a esses canais a realocação e a continuidade da prestação de serviço, sendo que os custos dessa mudança terão que ser pagos pelas empresas que arrematarem os lotes no leilão. Na prática, funcionará assim: canais de TV aberta acima do número 52 serão realocados até o número 51 ou menor. Depois desse número 51, haverá uma "banda de guarda" de 5 MHz e outros 5 MHz destinados a comunicações de segurança pública. O sinal de 4G ficará acima dessa última faixa.
Desde fevereiro deste ano, testes em laboratório e posteriormente em campo feitos pela Anatel e outras entidades detectaram alguns casos de interferência do sinal de 4G atrapalhando a recepção da TV digital, e vice-versa. Com as novas medidas publicadas hoje, ficam determinados alguns pontos para evitar essas interferências, como uma distância mínima entre antenas transmissoras e aparelhos receptores, alterações em antenas, mudança da potência dos sinais emitidos e a instalação de filtros nos aparelhos.
Outra medida que irá acelerar a convivência entre os dois serviços é o desligamento da TV analógica, que vai beneficiar principalmente o 4G devido à liberação da radiofrequência de 700 MHz. A desativação começa em novembro do ano que vem durante um programa piloto no município de Rio Verde, em Goiás, e seguirá para cidades maiores a partir de abril de 2016. O sinal analógico deve ser desligado por completo em novembro de 2018.
Leilão:
Com o texto aprovado pela Anatel no final de outubro do ano passado, o leilão da internet de quarta geração vai adotar a mesma estratégia do leilão dos 2,5 GHz, prevendo a possibilidade de oferta de até quatro lotes nacionais na faixa de 700 MHz. Ou seja, até quatro empresas poderão oferecer o serviço do 4G nessa faixa de frequência em todo o país.
A frequência de 700 MHz é conhecida por ser a mais usada em países da Europa e nos Estados Unidos e tem como principal vantagem a utilização de menos antenas para cobertura de sinal. O leilão dessa faixa deve acontecer em duas fases, segundo a proposta aprovada pela Anatel nesta quinta-feira. Na primeira serão vendidos os três lotes nacionais, um de cada vez. Haverá também outros três lotes regionais: um que abrange a área de concessão da Sercomtel, no Paraná; outro a área de concessão da CTBC, em Minas Gerais; e um terceiro que envolve o restante do país.
Essa divisão tem como objetivo permitir que Sercomtel e CTBC possam disputar os lotes para oferecer o 4G nas suas regiões. Uma única empresa pode comprar esses dois mais o terceiro lote regional, que juntos formariam um quarto lote nacional. Outro detalhe é que, na primeira fase, os lotes serão oferecidos em pedaços maiores de frequência, de 20 MHz cada – quanto maior for esse pedaço, mais capacidade a operadora tem para atender seus clientes.
Já a segunda fase do leilão envolve os lotes que eventualmente não foram vendidos na primeira fase. Eles serão revendidos em novos lotes, de 5 MHz + 5MHz, segundo a repartição também em lotes regionais.
Fonte :
https://tecnoblog.net/158674/data-desligamento-sinal-tv-analogica/
O Segundo passo foi o leilão do 4 G realizada em 30/09/2014.
O Segundo passo foi o leilão do 4 G realizada em 30/09/2014.
A Carta Capital chamou de ;
4G: o leilão furado
Processo arrecadou menos que o previsto e reforça o quadro de concentração da propriedade no setor de telecomunicações. Enquanto isso, novos canais públicos de TV seguem sem espaço garantido.
O governo brasileiro realizou, no último dia 30 de setembro, o leilão que ninguém queria. A chamada faixa dos 700 MHz, uma fatia do espectro radioelétrico brasileiro, que passará a ser destinada à tecnologia 4G de acesso à internet, deve render ao Estado algo entre R$ 4,9 e 5,3 bilhões no fim do processo. A previsão era a de que seriam arrecadados, no mínimo, R$ 7,7 bi. O ágio esperado de R$ 300 milhões não passou, no fim das contas, de R$ 38,1 milhões. Mesmo assim, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, considera o processo um sucesso.
Aos defensores da democratização da comunicação, o governo Lula havia prometido um espaço reservado na digitalização da televisão para as emissoras públicas. Por uma infeliz coincidência do destino, a maior parte dessa reserva, alocada na mesma faixa dos 700 MHz, acaba de ser entregue às multinacionais das telecomunicações, sem que a garantia de alocação no espectro para os novos canais públicos (inclusive os previstos no decreto que criou a TV digital no Brasil) esteja dada.
Além disso, a estratégia de venda definida pelo governo reforça o quadro de concentração de propriedade (e poder) no setor. Se hoje temos quatro grandes operadoras de telecomunicação no país, apenas três delas arremataram os lotes nacionais de 700 MHz: Claro, Tim e Telefônica (Vivo). A Oi desistiu de participar do processo, surpreendendo alguns analistas.
Os tradicionais donos da comunicação no Brasil – as empresas comerciais que povoam praticamente todo o espectro reservado à TV e ao rádio – são outras que não estão exatamente contentes. Temem pelo futuro da qualidade de seus serviços (e, logo, da competitividade dos seus negócios). A exploração da faixa de 700 MHz pelos serviços de banda larga móvel em 4G, a ser oferecido a partir de 2019 pelas empresas de telefonia que arremataram o leilão, pode causar interferência nos sinais de radiodifusão, e o governo não quis esperar a realização dos testes necessários para lidar com os eventuais problemas decorrentes.
Ainda assim, os empresários de radiodifusão conseguiram garantir uma contrapartida. A chamada “limpeza da faixa de 700 MHz”, verdadeira operação de “redução de danos” no setor comercial, que resultará na migração da radiodifusão para outra parte do espectro, vai custar às operadoras de telecomunicação, novas ocupadoras da faixa, algo perto de R$ 3,6 bilhões – gastos na compra de equipamentos para que as emissoras hoje em operação transmitam em frequência diferente.
As maiores beneficiadas com o processo, as empresas de telecomunicação, também não saíram contentes. No dia 18, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) anunciou sua rejeição ao pedido de impugnação do edital do leilão. A solicitação foi feita pelas quatro maiores operadoras do setor. De qualquer forma, garantiram o seu lugar ao sol.
A ausência de competidores capitalizados para enfrentar as grandes das telecomunicações é um fator fundamental para se compreender a disposição apresentada pelas operadoras no leilão. Não se conseguiu vender nem todos os lotes (dos seis, restam dois). Por que dar lances maiores se “tá tudo dominado”?
Todos bateram o pé para que esse processo não fosse feito assim. Exerceu-se, assim, nada mais que o direito universal ao esperneio diante do Ministério das Comunicações, que se fez de mouco. A discrepância entre as estimativas do governo para o leilão e o seu resultado mostra o grau de segurança que devemos ter diante da anunciada “consolidação da universalização da banda larga”, tão comemorada pelo atual ministro.
O que fazer com o dinheiro?
Mesmo diante do fracasso da arrecadação do leilão, o recurso arrecadado poderia ser utilizado para implementar uma política de democratização da comunicação. Investir na comunicação pública, na Empresa Brasil de Comunicação (EBC), no fomento de ações independentes dos oligopólios de radiodifusão e telecomunicação, no desenvolvimento de softwares livres etc. Propostas temos muitas.
Todavia, o mais provável é que vejamos, mais uma vez, todo o recurso público escorrendo pelo ralo sem fim do chamado superávit primário, que sangra o Brasil em nome de uma dívida pública herdada e imposta ao país.
* Bruno Marinoni é jornalista, doutor em sociologia pela UFPE e integrante do Conselho Diretor do Intervozes.
Agora vem a terceira parte , limpar a frequência de 700 Mhz e para isso é preciso relocar ou desativar o uso antigo de certas concessões desta faixa.
Diz a reportagem;
Transição para sinal digital começa em 2015 e termina em novembro de 2018.
Para o desligamento, pelo menos 93% dos domicílios precisam captar sinal digital.
O Ministério das Comunicações publicou em junho, no Diário Oficial da União, a Portaria Nº 477, com o cronograma que define as datas de desligamento da TV analógica em cada cidade. Como nota o Teletime, o anúncio era bastante aguardado pelas operadoras, já que isso vai liberar para o 4G a faixa de 700 MHz, bastante usada em outros países, como os Estados Unidos. No Brasil, as frequências do 4G em uso são de 1.800 MHz e 2.600 MHz.
Os primeiros a terem o sinal de TV analógica desativado serão os moradores de Rio Verde, município de 197 mil habitantes localizado em Goiás que foi escolhido para ser a cidade piloto. Isso acontecerá no dia 29 de novembro de 2015.
Ao longo de 2016, o desligamento será feito em grandes capitais: Brasília (3 de abril), São Paulo (15 de maio), Belo Horizonte (26 de junho), Goiânia (28 de agosto) e Rio de Janeiro (27 de novembro).
Os próximos locais serão os seguintes:
- 25 de junho de 2017: Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre
- 30 de julho de 2017: Salvador, Fortaleza e Recife
- 27 de agosto de 2017: Campinas e Ribeirão Preto
- 24 de setembro de 2017: Vale do Paraíba e Santos
- 29 de outubro de 2017: Interior do RJ e Vitória
- 26 de novembro de 2017: São José do Rio Preto, Bauru e Presidente Prudente
- 1º de julho de 2018: Manaus, Belém e São Luís
- 29 de julho de 2018: Natal, João Pessoa, Maceió, Aracaju e Teresina
- 26 de agosto de 2018: Campo Grande, Cuiabá e Palmas
- 25 de novembro de 2018: Porto Velho, Macapá, Rio Branco e Boa Vista
Todas as cidades não listadas acima terão o sinal desativado em 25 de novembro de 2018. O governo adiou a morte da TV analógica pelo menos duas vezes. No início, a previsão era que a transição para o sinal digital aconteceria integralmente em 2016. Depois, o Ministério das Comunicações havia previsto que Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro teriam o sinal desligado já na primeira metade de 2015, o que não vai acontecer.
Mas antes disso…
A Portaria Nº 481, publicada no Diário Oficial da União nesta quinta-feira (10), estabelece as condições para que haja o desligamento da TV analógica. De acordo com o Ministério das Comunicações, é necessário que no mínimo 93% dos domicílios do município estejam aptos a captar o sinal de TV digital no momento do switch-off, respeitando o prazo final de 31 de dezembro de 2018.
Pelo menos 360 dias antes da data prevista para o desligamento do sinal analógico, a Anatel deverá promover uma campanha publicitária na TV aberta para informar a população. Além disso, é a Anatel que será responsável por distribuir set-top-boxes gratuitamente para famílias cadastradas no Bolsa Família. Esses conversores deverão suportar recursos de interatividade (por meio do Ginga) e acessibilidade.
Publicado originalmente em 23 de junho. Atualizado em 11 de julho às 12h20 para incluir as condições para o switch-off divulgadas em nova portaria.
Por enquanto as emissoras de TV convivem com os dois sinais como poderemos ver na imagens das antenas analógica e digital convivendo na mesma torre.
Também se comenta que,com menor alcance o 4 G poderá usar suas antenas em outras infra estruturas das cidades como postes de iluminação por exemplo.
A verdade ´´e que a industria dos conversores digital analógico terá um certo crescimento em face disso até que a tecnologia digital domine totalmente o mercado.
Depois da controversa liberação do 4G em 2012 a faixa de 2,5 Mhz visando principalmente a Copa do Mundo, retorna a uma frequência de uso na Europa ,USA, Asia e Canada ( 700 Mhz) o que nos parece mais lógico. O problema é que dentro desta faixa tem outros usos como por exemplo;
(SLP) - Segurança pública, defesa nacional e infraestrutura.
-COMUNICAÇÃO MULTIMÍDIA (SCM); MÓVEL PESSOAL (SMP) e TELEFÔNICO
- FIXO COMUTADO (STFC)
-ACESSO CONDICIONADO (SeAC) e ESPECIAL DE TELEVISÃO POR ASSINATURA (TVA).
Por fim, todo isso dentro deste espectro.
698 - 806 MHz |
FIXO MÓVEL RADIODIFUSÃO |
Fontes :
J.A
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