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Por problemas climáticos os reservatórios da região
sudeste, onde estão às principais bacias de rios que fornecem água potável e
hídrica para as usinas do Brasil, estão muito abaixo do aceitável. Em São Paulo , por exemplo,
vive uma crise de abastecimento dágua num
dos seus principais mananciais que é o sistema Cantareira.
A região Serrana entre Minas Gerais, Rio e São Paulo
são nascentes importantes de rios como o São Frâncico e Rio Grande, parte
inicial do Rio Paraná e afluentes importantes do Rio Tiete.
Tudo isso tem gerado preocupação e alertas de um
apagão energético para o final deste ano, caso não chova nas nascentes e
cabeceiras destes importantes rios.
As
mudanças climáticas já observadas e as projetadas para as Américas do Sul e
Central colocarão em risco a segurança hídrica das regiões e terão impactos
diretos no abastecimento doméstico e industrial e em setores fortemente
dependentes de água, como o de geração de energia hidrelétrica e a agricultura.
A realização da Copa do
Mundo de Futebol e as próximas eleições previstas para o final deste ano têm
sido vistas como uma sublimação dos governos Federal e Estadual de São Paulo.
O professor da UFRJ, Nivaldo Castro avalia;
Em
um país sério a decisão sobre racionamento (e a sua intensidade) seria tomada
por estudos e previsões de engenheiros, meteorologistas, geólogos do ONS e
Inmet e não por interesses eleitorais.
Os governos já deveriam ter adotado racionamentos leves, para amenizar a situação e preparar (e também conscientizar) a população.
Quanto mais tempo se adia a decisão, mais severo será o racionamento e mais graves serão as conseqüências.
Os governos já deveriam ter adotado racionamentos leves, para amenizar a situação e preparar (e também conscientizar) a população.
Quanto mais tempo se adia a decisão, mais severo será o racionamento e mais graves serão as conseqüências.
Na avaliação do professor da UFRJ, Nivaldo Castro, o setor vive hoje
dois grandes problemas. Um é a falta de chuva para encher os reservatórios. O
outro é financeiro, com o buraco provocado caixa das distribuidoras por causa
da descontratação e da geração termoelétrica. “A dúvida é saber até que ponto o
governo consegue bancar esse rombo.” Ele não acredita num racionamento “à la FHC ”. Mas, no limite, se
precisar reduzir consumo, a saída seriam cortes seletivos, avalia ele.
O
consultor Mário Veiga, que tem uma das mais respeitadas consultorias de energia
do mercado, acha que é recomendável que
o governo decrete racionamento a partir de maio. Sabe que isso não será feito e
o risco é o de que se chegue ao fim do ano com apenas 10% de água nos
reservatórios, o que seria uma situação desesperadora e forçaria um
racionamento mais drástico.
Veiga, em entrevista que me concedeu na Globo News, deu um número assustador para a conta que está se acumulando entre 2013 e 2014 pela decisão da presidente Dilma de reduzir o preço da energia:
Em2013, a compensação pela redução ficou em R$ 18
bilhões, sendo que R$ 10 bilhões serão pagos pelo consumidor a partir do ano que
vem, o resto o contribuinte pagou através de subsídios do Tesouro. Em 2014,
serão R$ 10 bilhões do Tesouro e mais empréstimos às distribuidoras entre R$ 12
bi a R$ 24 bi. Ao todo, a conta chega a R$ 50 bilhões no pior cenário, e isso
será pago em parcelas em cinco anos, o que dá 7% de aumento real por ano sem
falar em outros custos.
A situação chegou nesse ponto por vários motivos. Um deles é que o governo errou e não fez os leilões necessários para permitir que as distribuidoras contratassem toda a energia que têm que fornecer:
As distribuidoras têm zero de culpa. O governo falhou ao não fazer o leilão. Pela lei, as empresas têm que comprar em leilão toda a energia que vão vender. É como se fosse assim: como vai chover, a pessoa tem que comprar guarda-chuva. A lei manda que todos tenham guarda-chuva. Sempre houve pequenos problemas, mas que as distribuidoras pagavam e depois, no reajuste anual da tarifa, se compensavam. Só que agora houve um grande vencimento de contratos. Uma quantidade brutal de energia ficou sem contrato. Venceram 8.600 megawatts médios.
Isso desequilibrou as empresas financeiramente, porque elas têm que pagar um custo muito maior do que podem cobrar dos consumidores:
Elas foram ao governo e disseram que iriam quebrar. O custo é de R$ 10 bi e isso é mais do que toda a renda das empresas somadas.
Mário Veiga disse que há um mistério no setor de energia: mesmo em anos em que a hidrologia é boa e começa-se com um nível alto nos reservatórios isso aconteceu em 2010 e 2012 o ano termina com baixo volume de água nos reservatórios. Ele fez cálculos, simulou o que houve em anos anteriores e como deveria ter se comportado o nível de água. Pelo modelo do governo, dá sempre mais do que realmente há de água poupada:
Diante de um mistério como esse, tem que se fazer como Sherlock Holmes: eliminar todas as causas impossíveis e aí a causa possível é a mais provável.
A causa possível é que as hidrelétricas estão gastando mais água para gerar o volume previsto de energia:
Veiga, em entrevista que me concedeu na Globo News, deu um número assustador para a conta que está se acumulando entre 2013 e 2014 pela decisão da presidente Dilma de reduzir o preço da energia:
Em
A situação chegou nesse ponto por vários motivos. Um deles é que o governo errou e não fez os leilões necessários para permitir que as distribuidoras contratassem toda a energia que têm que fornecer:
As distribuidoras têm zero de culpa. O governo falhou ao não fazer o leilão. Pela lei, as empresas têm que comprar em leilão toda a energia que vão vender. É como se fosse assim: como vai chover, a pessoa tem que comprar guarda-chuva. A lei manda que todos tenham guarda-chuva. Sempre houve pequenos problemas, mas que as distribuidoras pagavam e depois, no reajuste anual da tarifa, se compensavam. Só que agora houve um grande vencimento de contratos. Uma quantidade brutal de energia ficou sem contrato. Venceram 8.600 megawatts médios.
Isso desequilibrou as empresas financeiramente, porque elas têm que pagar um custo muito maior do que podem cobrar dos consumidores:
Elas foram ao governo e disseram que iriam quebrar. O custo é de R$ 10 bi e isso é mais do que toda a renda das empresas somadas.
Mário Veiga disse que há um mistério no setor de energia: mesmo em anos em que a hidrologia é boa e começa-se com um nível alto nos reservatórios isso aconteceu em 2010 e 2012 o ano termina com baixo volume de água nos reservatórios. Ele fez cálculos, simulou o que houve em anos anteriores e como deveria ter se comportado o nível de água. Pelo modelo do governo, dá sempre mais do que realmente há de água poupada:
Diante de um mistério como esse, tem que se fazer como Sherlock Holmes: eliminar todas as causas impossíveis e aí a causa possível é a mais provável.
A causa possível é que as hidrelétricas estão gastando mais água para gerar o volume previsto de energia:
Alguns reservatórios são enormes, maiores que a Baía de Guanabara, e
se medem calculando a profundidade. Mas é necessário atualizar o cálculo do
fundo do reservatório porque pode haver assoreamento e sedimentos. Há décadas
ninguém atualiza essas contas.
Então, mais do que não fazer investimento em aumento da eficiência das atuais hidrelétricas, o governo não tem sequer feito análises para saber quanto de água realmente há nos reservatórios e qual a dimensão deles. Toma como garantido a situação inicial desses reservatórios. Veiga compara o comportamento a uma pessoa que compra um carro zero que faz30 quilômetros por
litro e que com o passar do tempo perde eficiência, mas o dono continua
contando com aquele mesmo consumo:
O comportamento das hidrelétricas, a água que elas gastam para produzir cada MWh é maior do que está nas projeções oficiais.
Ele disse que é possível ver esse desequilíbrio avaliando as projeções do governo nos anos recentes em que, mesmo quando a situação estava normal, a queda de água foi maior do que o previsto. Este ano, piorou.
Este ano, a situação está ruim. Vamos chegar ao fim de abril com 37% de água armazenada nos reservatórios. Numa análise de 18 anos, este é o segundo pior número. Só superado por 2001, o ano em que houve aquela coisa que não se pode falar a palavra.
Ele acha que seria prudente o governo começar a falar a palavra racionamento e no próximo mês, mas sabe que ele não será prudente. Isso aumenta a conta hidrológica e financeira para 2015. Até 2020 estaremos pagando essa conta.
Então, mais do que não fazer investimento em aumento da eficiência das atuais hidrelétricas, o governo não tem sequer feito análises para saber quanto de água realmente há nos reservatórios e qual a dimensão deles. Toma como garantido a situação inicial desses reservatórios. Veiga compara o comportamento a uma pessoa que compra um carro zero que faz
O comportamento das hidrelétricas, a água que elas gastam para produzir cada MWh é maior do que está nas projeções oficiais.
Ele disse que é possível ver esse desequilíbrio avaliando as projeções do governo nos anos recentes em que, mesmo quando a situação estava normal, a queda de água foi maior do que o previsto. Este ano, piorou.
Este ano, a situação está ruim. Vamos chegar ao fim de abril com 37% de água armazenada nos reservatórios. Numa análise de 18 anos, este é o segundo pior número. Só superado por 2001, o ano em que houve aquela coisa que não se pode falar a palavra.
Ele acha que seria prudente o governo começar a falar a palavra racionamento e no próximo mês, mas sabe que ele não será prudente. Isso aumenta a conta hidrológica e financeira para 2015. Até 2020 estaremos pagando essa conta.
No caso de São Paulo:
Sem racionamento de água, Cantareira pode levar até 15 anos para se
recuperar
O uso do chamado volume morto, ou reserva técnica, pode levar ao colapso o sistema Cantareira, responsável por levar água para oito milhões de pessoas na Grande São Paulo e interior. Especialistas consultados pelo iG prevêem um desastre ambiental com a decisão do governo do Estado de iniciar a retirada de 400 milhões de metros cúbicos da água que fica abaixo do sistema de captação dos reservatórios.
O uso do chamado volume morto, ou reserva técnica, pode levar ao colapso o sistema Cantareira, responsável por levar água para oito milhões de pessoas na Grande São Paulo e interior. Especialistas consultados pelo iG prevêem um desastre ambiental com a decisão do governo do Estado de iniciar a retirada de 400 milhões de metros cúbicos da água que fica abaixo do sistema de captação dos reservatórios.
As obras para extrair a água subterrânea orçadas em R$ 80 milhões
começaram no dia 17 de março nas represas de Nazaré Paulista e Joanópolis. Se a
seca se repetir no próximo ano e o governo optar apenas pelo uso do volume
morto, a Cantareira vai entrar em colapso e demorar de dez a 15 anos para se
recuperar, aposta José Cezar Saad, coordenador de projetos do Consórcio
Intermunicipal das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ), uma
associação de indústrias, prefeituras e entidades de 43 municípios. O
racionamento deveria ter começado há um mês e precisaria atingir 50% da água
consumida pelos paulistas.
Inaugurado em 1973, o reservatório do sistema Cantareira precisou de
10 anos para encher em uma época em que a população da capital e cidades
vizinhas girava em torno de 4,8 milhões de pessoas. No regime típico de
chuvas, foram necessários mais 10 anos para a Cantareira subir 20%. No ano
2000, os reservatórios estavam com 80% do volume útil e só chegou a 100% em
2010. Agora imagina quanto tempo vai demorar se a seca se mantiver e ainda
secarmos a água do volume morto.
Em feverEiro último esta usina de
S. Paulo estava assim.
HIDRELÉTRICA PODE INTERROMPER
GERAÇÃO DE ENERGIA
HIDRELÉTRICA DE
MARIMBONDO PODE PARAR DE PRODUZIR ENERGIA
A própria OANS já admite:
O ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) negou,
em nota divulgada na tarde desta terça-feira (29), que sugeriu corte na oferta de energia ao governo brasileiro, mas admitiu que, caso
ocorra o agravamento das condições hidrológicas no período de maio a novembro,
"poderá propor medidas
adicionais às
autoridades setoriais, de forma que fique garantido o fornecimento de energia
elétrica para a sociedade".
A nota, porém, não explica que medidas poderiam ser tomadas caso a situação dos reservatórios se agravem, já que o uso das térmicas, que é uma das formas de garantir o abastecimento de energia em momentos de reservatórios baixos, já se encontra em patamar elevado.
A nota, porém, não explica que medidas poderiam ser tomadas caso a situação dos reservatórios se agravem, já que o uso das térmicas, que é uma das formas de garantir o abastecimento de energia em momentos de reservatórios baixos, já se encontra em patamar elevado.
Especialista
do setor elétrico, Mario Veiga diz que o país não tem capacidade de gerar a
quantidade necessária de energia hidrelétrica. Em vez do excesso de 6.000
megawatts médios estimados pelo governo, ele afirma que cálculos mostram déficit
de 2.000 MW, não considerados nas simulações oficiais.
Se houvesse o excesso apontado, não teria havido problemas em 2010, 2012 e 2013, quando a situação dos reservatórios era favorável, afirma. Em todos esses anos, as térmicas tiveram de ser acionadas.
Veiga recomenda ao governo adotar já um programa de redução de 6% no consumo. Isso para evitar os cenários de maior risco, levantados por sua consultoria, de os reservatórios chegarem a um nível de 10% em novembro, o que seria uma situação "complicada e perigosa".
Engenheiro eletricista, presidente da consultoria PSR, Mario Veiga, 61, foi convidado pela presidente Dilma para, em 2012, integrar o grupo que fechou uma das principais apostas do governo: a redução das tarifas de energia.
O resultado final do plano, no entanto, foi criticado por ele após seu lançamento.
Se houvesse o excesso apontado, não teria havido problemas em 2010, 2012 e 2013, quando a situação dos reservatórios era favorável, afirma. Em todos esses anos, as térmicas tiveram de ser acionadas.
Veiga recomenda ao governo adotar já um programa de redução de 6% no consumo. Isso para evitar os cenários de maior risco, levantados por sua consultoria, de os reservatórios chegarem a um nível de 10% em novembro, o que seria uma situação "complicada e perigosa".
Engenheiro eletricista, presidente da consultoria PSR, Mario Veiga, 61, foi convidado pela presidente Dilma para, em 2012, integrar o grupo que fechou uma das principais apostas do governo: a redução das tarifas de energia.
O resultado final do plano, no entanto, foi criticado por ele após seu lançamento.
Engenheiro
eletricista, presidente da consultoria PSR, Mario Veiga que já foi consultor do
governo diz;
Que o país não tem capacidade de gerar a quantidade necessária de
energia hidrelétrica. Em vez do excesso de 6.000 megawatts médios estimados
pelo governo, ele afirma que cálculos mostram déficit de 2.000 MW, não
considerados nas simulações oficiais.
Se houvesse o excesso apontado, não teria havido problemas em 2010, 2012 e 2013, quando a situação dos reservatórios era favorável, afirma. Em todos esses anos, as térmicas tiveram de ser acionadas.
Veiga recomenda ao governo adotar já um programa de redução de 6% no consumo. Isso para evitar os cenários de maior risco, levantados por sua consultoria, de os reservatórios chegarem a um nível de 10% em novembro, o que seria uma situação "complicada e perigosa".
Engenheiro eletricista, presidente da consultoria PSR, Mario Veiga, 61, foi convidado pela presidente Dilma para, em 2012, integrar o grupo que fechou uma das principais apostas do governo: a redução das tarifas de energia.
O resultado final do plano, no entanto, foi criticado por ele após seu lançamento.
Se houvesse o excesso apontado, não teria havido problemas em 2010, 2012 e 2013, quando a situação dos reservatórios era favorável, afirma. Em todos esses anos, as térmicas tiveram de ser acionadas.
Veiga recomenda ao governo adotar já um programa de redução de 6% no consumo. Isso para evitar os cenários de maior risco, levantados por sua consultoria, de os reservatórios chegarem a um nível de 10% em novembro, o que seria uma situação "complicada e perigosa".
Engenheiro eletricista, presidente da consultoria PSR, Mario Veiga, 61, foi convidado pela presidente Dilma para, em 2012, integrar o grupo que fechou uma das principais apostas do governo: a redução das tarifas de energia.
O resultado final do plano, no entanto, foi criticado por ele após seu lançamento.
Já Antonio Fernando Pinheiro
Pedro comenta em vídeos os erros de governos neste sentido.
Complementando tudo
que já foi dito, veio esta noticia de um jornal da região onde sofre influência
do lago de Itaipu ;
“Baixo nível da água do lago de programa afiliados Itaipu pode prejudicar turismo em Santa Helena.
O reservatório de Itaipu, o último da Bacia do Rio Paraná, sente os
efeitos da seca que está castigando todo o País. Com o prolongamento da
estiagem, a usina está operando com o nível do reservatório abaixo do normal.
A economia dos municípios pode ser afetada, caso o nível baixo se
manter, devido à quase impossibilidade de utilização das praias para banho.
A cota de operação ontem chegou a 217,30 metros acima
do nível do mar. A faixa normal operativa é de 219 a 220,30 metros .
O nível do Lago de Itaipu está dois metros abaixo do normal. Com o
atraso do período chuvoso toda água que chega está sendo aproveitada para gerar
energia ou para regularizar o armazenamento. Ontem, por exemplo, a
Itaipu precisou utilizar água, além da vazão normal do rio, para a produção de
energia. A afluência, fio d’água que chega nas turbinas, era de 8. 875 metros cúbicos
por segundo e foram utilizados 10.403 metros cúbicos
por segundo, conforme dados constantes no Operador Nacional do Sistema.
Nós últimos dias voltou chover no Sudeste e Centro-Oeste, onde estão
localizados os reservatórios da Bacia do Rio programa afiliados Paraná que tem influência direta no
reservatório da usina de Itaipu e, por isso, há expectativa positiva quanto ao
melhoramento do nível da água no Lago. O nível de armazenamento do
sistema elétrico brasileiro está em torno de 35%, com tendência de alta. Não há
riscos para o abastecimento. A Itaipu opera a fio d’água, ou seja,
mantém apenas um volume pequeno de estoque, para isso foi feito o reservatório,
ou seja, o Lago de Itaipu, e utiliza a água que chega das usinas a montante,
num total de 47, para gerar energia elétrica. O uso desse estoque, a
água do reservatório, depende da demanda, que continua alta no Brasil e no
Paraguai. A expectativa é que as chuvas de dezembro continuem de forma
consistente para que a situação seja normalizada. O cenário é positivo.
Está chovendo onde precisa chover. Se a previsão se confirmar, a
tendência é que a partir da segunda quinzena de dezembro a situação esteja
totalmente normalizada. Os prefeitos da região, onde há as praias, devem
aproveitar o período de baixa das águas para realizarem obras nos locais antes
ocupados pela água.”
O Governo Federal nega qualquer apagão ou qualquer
redução de consumo. Esta no seu papel, no entanto, não custa ficar de olho
nesta situação. Ainda bem que a Região Sul nãos enfrenta restrições e poderá
compensar um pouco, sem contar que mesmo com esta crise, Itaipu vem batendo recorde de geração para segurar o sistema interligado nacional.
Uma salvação para a Região Sudeste seria as previsões de um forte El Ninho para o final do Inverno como
citado abaixo e que as chuvas consigam atingir com volunes suficientes os manancias amainando os problemas de estiagem ja citados.
“Segundo a Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera dos
Estados Unidos (NOAA) a probabilidade de termos um El niño este ano chega a
quase 65%. E segundo a Organização Meteorológica Mundial a ocorrência do El
niño deve ocorrer por volta da metade desse ano e se estender até 2015.
Inclusive alguns institutos estimam que o fenômeno esse ano possa ser bem
forte, se aproximando do ocorrido entre 1997 e 1998 que foi o mais forte já
registrado. Em anos de El niño costuma ter bastante chuva no Sul do país e
também em algumas áreas de MS e do Sudeste do país bem como aumento de
temperatura nessas áreas. Já no Norte e Nordeste em anos de EL niño costumam sofre
com a seca. Aqui no Sul do MS a volta do El niño é uma boa noticia já que
costuma chover mais, porém se for um evento realmente forte como se especula
pode trazer diversos desastres para outras partes do país.”
A indústria e o comércio no seguimento de energia emergêncial já esta de olho nestes problemas que se avizinham . Fabricantes de
Geradores, No-breaks, baterias e afins se preparam para um aquecimento de
vendas para o final deste ano.
Estratégias erradas como incentivar e concluir vários
parques eólicos sem as devidas linhas de transmissão ao sistema interligado, o
mau gerenciamento destes problemas, problemas políticos e o grande evento da
Copa do Mundo.
A não avaliação dos problemas climáticos com seca na região
sudeste são pontos que poderão explicar a mais uma conta a ser paga pela
sociedade brasileira.
Fontes:
J.A.
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