quinta-feira, 15 de maio de 2014

A procura de vida extra terrestre ...

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Um tema interessante que sempre fascinou o homem.
A revista Inovaçao Tecnológica trás a baila este assunto na edição de  13/05/2014, com o título;

"Vamos encontrar vida no espaço neste século"

primeira exoTerra descoberta certamente é o primeiro de uma população de milhões de planetas similares ao nosso.[Imagem: NASA Ames/SETI Institute/JPL-Caltech]

Não é se, mas como eles são
Será que estamos sozinhos no Universo? Esta é uma
 pergunta que sempre estimulou a imaginação
 humana.
E, quanto mais aprendemos, mais improvável 
parece 
que a Terra seja um milagre solitário hospedando 
vida em meio a galáxias de planetas mortos.
Os cientistas agora já concordam que é apenas uma 
questão de tempo antes que encontremos outras 
formas de vida no Universo.
O assunto, que outrora já foi "proibido" no meio 
científico, foi discutido abertamente durante um 
evento promovido pela Comissão Europeia.
Mas exatamente como vamos encontrar nossos 
vizinhos extraterrestres - se serão apenas algumas
 células bacterianas ou sósias perfeitos do ET - eles
 ainda se arriscam menos.

Quem acredita em milagres?
"Nós vamos encontrar vida no espaço neste 
século," 
disse enfaticamente o Dr. Seth Shostak, astrônomo 
"Há 150 bilhões de galáxias além da nossa, cada
 uma com algumas dezenas de bilhões de 
planetas como a Terra. Se este é o único lugar no 
Universo onde alguma coisa de interessante está 
acontecendo, então isso é um milagre. E 500 anos
 de astronomia nos ensinaram que, sempre que você
 acredita em um milagre, você provavelmente está 
errado," completou Shostak.
Ele descreve a busca por vida extraterrestre como 
uma "corrida de três cavalos", que será 
provavelmente ganha ao longo dos próximos 25 anos.
Encélado, lua de Saturno, pode ter um oceano sob o gelo, enquanto Europa, lua de Júpiter, apresenta vapor de água, o que aumenta as chances de vida. [Imagem: NASA/JPL-Caltech]
Segundo ele, nós vamos encontrar a vida extraterrestre (1) nas proximidades, de forma microbiana em Marte ou numa das luas de Júpiter; (2) ou vamos encontrar provas nos gases produzidos por processos biológicos (fotossíntese, por exemplo) nas atmosferas de planetas em torno de outras estrelas; (3) ou ele próprio e sua equipe do SETI vão captar sinais de vida inteligente através de enormes antenas.
Eu levanto a mão
A Dra. Suzanne Aigrain, da Universidade de Oxford, que estuda planetas extrassolares, ou exoplanetas, representa o cavalo número dois nessa corrida.
Com base em seus estudos, ela também aposta que não estamos sós.
"Estamos muito perto de sermos capaz de dizer com um bom grau de certeza que planetas como a Terra, o que chamamos de planetas habitáveis, são bastante comuns [no Universo ]... É por isso que, quando alguém pergunta se eu acredito que há vida em outros planetas, eu levanto a minha mão, e faço isso como uma cientista porque o balanço das probabilidades é esmagadoramente alto," disse Aigrain.
Isso sem contar as exoluas, muitas delas com potencial para vida, assim como algumas das luas de Júpiter e Saturno em nosso Sistema Solar.
Muda tudo
Mas quando encontrarmos vida em outros planetas, ou interceptar um sinal de rádio de uma civilização alienígena, quais serão as consequências?
Encontrar um micróbio que não seja um micróbio terrestre vai nos dizer muito sobre a biologia, mas mesmo isso terá enormes consequências filosóficas.
Nas palavras do Dr. Shostak, "Isto literalmente 
muda tudo".
Em 12/12/2008 a mesma revista trouxe o artigo com o
 título ;

Vida fora da Terra pode estar em luas de planetas extrassolares


Os mais de 300 planetas extrassolares encontrados até agora são gigantes gasosos, semelhantes a Júpiter, e não poderiam abrigar vida como a conhecemos. Mas a situação é totalmente diferente com suas luas, que podem ter características semelhantes às da Terra.
Apesar do refinamento dastécnicas e do aprimoramento dos instrumentos científicos, até agora os cientistas conseguem detectar apenas planetas muito grandes. Inúmeras estrelas certamente possuem planetas rochosos de dimensões similares às da Terra, mas os instrumentos científicos atuais não são capazes de detectá-los.
Exoluas
Ainda assim, o Dr. David Kipping, daUniversidade College London, na Inglaterra, acredita que já possuímos dados suficientes para procurar por vida fora da Terra. Basta olharmos para os satélites - as luas - que orbitam os exoplanetas gigantes que já somos capazes de detectar.
Kipping chama esses satélites dos exoplanetas de exoluas. Como são conhecidos também como planetas extrassolares, eles poderiam também ser chamados de satélites extrassolares.
[Imagem: Columbia Asstrobiology Center]
Vida nas luas
Dos mais de 300 exoplanetas já encontrados, cerca de 30 estão na zona habitável de sua estrela - nem tão próximos, onde seria quente demais, e nem tão distantes, onde seria frio demais.
O que o Dr. Kipping fez foi desenvolver uma técnica que permite descobrir as luas desses exoplanetas. Essas luas serão provavelmente rochosas e podem ter grandes chances de abrigarem vida. No Sistema Solar temos um caso assim, com Europa, uma das luas de Júpiter, que sempre atraiu a atenção dos cientistas, embora nenhum missão tenha sido enviada exclusivamente para pesquisá-la.
Descobrindo luas dos planetas extrassolares
Com a nova técnica, é possível detectar as luas habitáveis observando a velocidade dos planetas, permitindo calcular não apenas se o exoplaneta possui luas, mas também a sua massa e a distância entre a exolua e seu planeta - fatores que determinam a possibilidade que a exolua tem de abrigar vida.
"Adotando este novo método e procurando variações na posição e na velocidade do planeta cada vez que ele passa em frente à sua estrela, nós obtemos informações muito mais seguras e temos a capacidade para detectar uma lua com a massa da Terra orbitando um planeta com a massa de Netuno," explica Kipping.
Bibliografia:

Transit Timing Effects due to an Exomoon
David M. Kipping
arXiv
http://fr.arxiv.org/abs/0810.2243

Mais recentemente nova gerações de telescópios espaciais tem sido lançados com este intuito de estudos.
O mais famoso é Hubble colocado em órbita em abril/90 depois vieram...
...Telescópio Espacial Kepler - NASA março de 2009 e a seguir o...
... O Herschel foi lançado em 14 de maio de 2009. Sendo considerado o maior até aquela data.
Com um espelho de 3,5 metros de diâmetro, o Herschel é o maior e o mais poderoso telescópio de infravermelhos já lançado ao espaço.
Pelo menos dois deles estão chegando ao final das 
missões , em vista disso já esta sendo preparado um
 novo telescópio muito mais moderno, o telescópio 
espacial James Webb a ser lançado em 2018
.
NASA mantém para 2018 lançamento do telescópio James Webb

Telescópio é sucessor do Hubble e considerado o observatório mais potente a ser lançado ao espaço


Washington - O lançamento do telescópio espacial americano James Webb, sucessor do Hubble e considerado o observatório mais potente que será lançado ao espaço, continua previsto para 2018, disse nesta segunda-feira o chefe da agência espacial americana (NASA), Charles Bolden.

"Estamos bem encaminhados para seu lançamento em 2018", como se esperava, disse ao apresentar aos jornalistas os avanços deste projeto de quase 9 bilhões de dólares, que sofreu problemas de gestão nos últimos anos.

Os quatro instrumentos científicos especializados que contêm já foram construídos e os 18 segmentos hexagonais de seu enorme espelho foram entregues, explicou Bolden.

O projeto do James Webb Space Telescope (JWST), que seria lançado em 2013 e inicialmente devia custar 3,5 bilhões de dólares, teve problemas e vários atrasos, entre eles uma falta de fundos para seu desenvolvimento, que finalmente foram aprovados pelo Congresso.

O JWST será o telescópio mais potente fabricado até agora, com uma sensibilidade 100 vezes superior à do Hubble, lançado em 1990 e que revolucionou a astronomia.

O novo telescópio vai explorar todos os campos da astronomia e todos os períodos da história do universo, do Big Bang à formação de galáxias e sistemas estelares na Via Láctea, que conta com outros planetas capazes de abrigar a vida.

Ele poderá estudar a atmosfera dos exoplanetas situados fora do nosso sistema solar, "algo que ainda era impensável há 10 anos", disse Bolden.

Também será o maior telescópio enviado até agora ao espaço, com uma lente principal com diâmetro total de 6,5 metros, quase três vezes maior que o do Hubble.

O JWST será colocado em órbita a 1,5 milhão de quilômetros da Terra, muito mais longe que o Hubble (a 600 km), e está previsto que funcione durante uma década.

http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/nasa-mantem-para-2018-lancamento-do-telescopio-espacial-james-webb
Ele ficará longe da zona de interferência magnética da terra que causam radiação acima e abaixo da "Safe Zone in Earth's Radiation Belt "
Escudo Termico do James Webb
9 Setembro 2013

O segundo instrumento do telescópio espacial James Webb está pronto

A ESA concluiu o Espectrógrafo de Infravermelho Próximo, um dos dois instrumentos com que a Agência contribui para o Telescópio Espacial Internacional James Webb, um observatório espacial que será lançado num foguete Ariane 5 em 2018.

O Telescópio Espacial James Webb, ou JWST na sigla inglesa, está a ser construído numa parceria entre a ESA, a NASA e a Agência Espacial Canadiana e será o sucessor do Hubble, um telescópio espacial de enorme sucesso. 

O JWST contará com um espelho segmentado de 6,5 metros de diâmetro, tornando-o o maior telescópio astronómico no espaço. Este espelho será a fonte de luz de quatro instrumentos científicos de ponta, incluindo o Espectrógrafo de Infravermelho Próximo, ou NIRSpec na sigla inglesa, que foi construído para a ESA pela empresa Astrium GmbH, na Alemanha. 

O NIRSpec foi desenhado para detectar a luz das primeiras estrelas e galáxias que se formaram no Universo jovem, cerca de 400 milhões de anos após o Big Bang, numa altura em que as condições eram muito diferentes das de hoje, cerca de 13.800 milhões de anos mais tarde.

O espectrógrafo vai dividir a luz infravermelha dessas estrelas e galáxias nas suas componentes de cor - o espectro - fornecendo aos cientistas informações vitais sobre a composição química, propriedades dinâmicas, idade e distância desses objectos primordiais. O NIRSpec será capaz de observar até cem desses objectos simultaneamente. 

Como é um instrumento muito versátil, o NIRSpec também será usado para estudar as fases iniciais do nascimento estelar na nossa galáxia, a Via Láctea, e analisar as propriedades atmosféricas de planetas na órbita de outras estrelas, avaliando o potencial para a vida noutras outras partes do Universo. 

“A entrega formal do NIRSpec da Astrium à ESA é um marco importante e emocionante na contribuição da Europa para a missão JWST”, disse Alvaro Giménez, director do Programa de Ciência e Exploração Robótica da ESA, numa cerimónia realizada sexta-feira, 6 de setembro, na empresa Astrium GmbH em Ottobrunn, Alemanha. 

“Em conjunto com a entrega da Câmara e do Espectrógrafo de Infravermelho-Médio [o MIRI na sigla inglesa] à NASA o ano passado, estamos muito satisfeitos por os engenheiros e cientistas europeus estarem a desempenhar um papel fundamental nesta importante missão internacional”. 

Tendo já sido submetido a rigorosos testes na Europa, o NIRSpec será enviado à NASA no final de setembro para ser integrado no JWST, a que se seguirão mais testes e calibrações passo a passo com a montagem de todos os módulos do observatório.

“Estamos encantados por podermos confirmar a conclusão do NIRSpec da ESA e muito animados por vê-lo juntar-se aos outros instrumentos científicos Webb no Centro Espacial Goddard da NASA”, disse Eric Smith, diretor do Programa da Nasa para o JWST. 

O lançamento do JWSTestá agendado para 2018 no Ariane 5 do Porto Espacial Europeu em Kourou, na Guiana Francesa. Será, então, posicionado a 1.500 mil quilómetros além da órbita da Terra, à volta do ponto gravitacionalmente estável conhecido como L2. Aí, o observatório e respetivos instrumentos, protegidos por um escudo solar gigante, vão arrefecer até temperaturas inferiores a -233 °C e realizar observações científicas durante 10 anos. 

“Com a conclusão do NIRSpec estamos mais perto de cumprir as metas científicas do JWST e de poder responder a perguntas proeminentes em astrofísica, por exemplo como é que as primeiras galáxias e estrelas se formaram e evoluíram”, diz Peter Jensen, gestor do Projeto JWST da ESA.


Fontes:

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=vamos-encontrar-vida-espaco-neste-seculo&id=010130140513&ebol=sim

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=vida-fora-da-terra-pode-estar-em-luas-de-planetas-extrassolares&id=010130081212#.U3UYQtJdXSk

http://www.esa.int/por/ESA_in_your_country/Portugal/O_segundo_instrumento_do_Telescopio_Espacial_James_Webb_esta_pronto

http://adrenaline.uol.com.br/forum/papo-cabeca/382946-telescopio-espacial-james-webb-sucessor-do-hubble-fotos-videos-2.html

J.A.


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