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A Vision for Space
Exploration (Visão para a
Exploração do Espaço) é a política
espacial dos Estados Unidos anunciada em 14 de janeiro de 2004 pelo
então presidente americano George
W. Bush. Parece ser uma
resposta ao acidente do vaivém
espacial Columbia, o
estado do vôo espacial humano na NASA, e uma forma de reacender o
entusiasmo público pela exploração espacial.
A história e sonho do homem - Missão
tripulada a Marte
Uma missão
tripulada para Marte tem sido
assunto de ficção científica, engenharia e
propostas científicas no decorrer do século XX continuando no século XXI. Os
planos compreendem propostas não apenas de aterrissar, mas também de
eventualmente se estabelecer no planeta Marte, suas luas, Fobos e Deimos e terra formar o planeta.
Trabalhos preliminares para missões têm sido executados desde os
anos 50, com missões planejadas tipicamente ocorrendo de 10 a 30 anos no futuro. A lista de planos de missões tripuladas a Marte no século
20 mostra as várias
propostas que tem sido apresentada por várias organizações e agências espaciais nesse campo da exploração espacial.
Concepção da NASA
Design Reference Mission Architecture 5.0 (2009)
Em 2004 a
administração dos Estados Unidos anunciou a nova Vision for Space Exploration apresentando a missão tripulada a Marte
como uma de suas maiores conquistas. Nenhum plano concreto foi decidido então,
e a proposta vem sendo atualmente discutida por políticos, cientistas, e pelo
público. Em 2010, uma nova proposta de lei foi assinada permitindo uma missão
tripulada para Marte por volta de 2030.
Desafios ;
Há vários desafios decisivos que uma missão tripulada para Marte
deverá superar:
1.
Efeitos
físicos da exposição a raios cósmicos de alta energia e outros tipos de
radiação ionizante.
2.
Efeitos
físicos da permanência prolongada num ambiente de baixa gravidade
3.
Efeitos
físicos da permanência prolongada num ambiente de baixa luminosidade
4.
Efeitos
psicológicos da isolação da Terra
5.
Efeitos
psicológicos da falta de comunidade devido à falta de conexões em tempo real
com a Terra
6.
Efeitos
sociais de vários humanos vivendo em um ambiente tumultuado por mais de um ano
terrestre
7.
Inacessibilidade
às instalações médicas terrestres
Alguns desses problemas foram estimados estastíticamente no
estudo HUMEX. Ehlmann e outros
têm revisto preocupações econômicas e políticas, bem como aspectos de
viabilidade tecnológica e biológica.
Apesar de o combustível ser um problema para uma viagem de ida e
volta, metano e oxigênio poderiam ser produzidos se utilizando H2O
marciano (preferivelmente gelo de água ao invés de água associada a outras
substâncias químicas) e CO2 atmosférico com uma tecnologia evoluída.
Uma das principais considerações para uma viagem da Terra para
Marte ou vice-versa é a energia necessária para a transferência entre as suas
órbitas. A cada 26 meses terrestres uma transferência de baixa energia entre a
Terra e Marte se abre, assim as
missões são geralmente planejadas de forma a coincidirem com uma dessas
janelas. Ainda, as janelas de baixa energia variam mais ou menos num ciclo
aproximado de 15 anos. Por
exemplo, houve um mínimo nas janelas de 1969 e 1971, chegando ao ponto máximo
no final dos anos 70, atingindo outra baixa em 1986 e 1988, e então repetindo o
mesmo intervalo.
Propostas para o século 20 ;
No decorrer do último século, um número de conceitos de missões
para tais expedições tem sido propostos. O volume histórico de David Portree Humans to Mars: Fifty Years of Mission
Planning, 1950 - 2000 discute
vários destas concepções.
Proposta de Wernher von Braun (1947 à
década de 1950)
Wernher von Braun foi a primeira pessoa a fazer um estudo
técnico detalhado de uma missão para Marte. Detalhes
foram publicados em seu livro Das
Marsprojekt (1952); em
português O Projeto Marte (1962) e várias obras subsequentes, tendo aparecido também na Collier's magazine em uma série de artigos começando em
março de 1952. Uma variante do conceito de missão de Von Braun foi popularizada
em inglês por Willy Ley no
livro The
Conquest of Space (1949), contendo ilustrações de Chesley Bonestell. O projeto Marte de Von
Braun's Mars concebeu quase mil de veículos em três estágios com o objetivo de
manufaturar partes da missão a Marte a ser construída numa estação na órbita
terrestre. A missão em si seria
composta de uma frota transportando 70 pessoas cada, trazendo três naves de
excursão pela superfície que iriam aterrissar horizontalmente na superfície de
Marte (aterrissagem com veículos de asa era considerada possível porque naquela
época acreditava-se que a atmosfera marciana era muito mais densa do que se
descobriu mais tarde).
Na visão revisada de 1956 do Plano Marte, publicada no livro The Exploration of Mars de Wernher Von Braun e Willy Ley, o
tamanho da missão foi reduzido, passando a requerer apenas 400 lançamentos para
montar duas naves, ainda carregando dois veículos com asas. Versões posteriores da proposta da
missão, retratada na série "Man In Space" da Disney, mostra veículo de propulsão iônica movidos a energia nuclear sendo utilizados nas viagens
interestelares.
Concepção artística da Mars Excursion
Module pousada em Marte, em um estudo da NASA de 1963
Em 1962 a
Aeronutronic Ford, e a General
Dynamics na Companhia Lockheed para Mísseis e Espaço conduziram estudos para o
design das missões para Marte como parte do projeto do Centro de Vôo Estacial
Marshall da NASA chamado "Project EMPIRE". Eses estudos indicaram que uma missão
para Marte (possivelmente incluindo um vôo por Vênus) poderia ser realizado com
o lançamento de oito boosters Saturn
V e montagem na órbita baixa da Terra, ou possivelmente com um lançamento único
de um hipotético veículo pós-Saturno. Apesar de as missões EMPIRE se tratarem
apenas de estudos, e nunca terem proposto ou financiado projetos, elas foram as
análises detalhadas do que seria preciso para alcançar o objetivo de uma viagem
tripulada para Marte se utilizado dados factuais dos vôos espaciais da NASA,
tendo estabelecido muito da base para futuros estudos, incluindo significativos
estudos de missões das companhias TRW, North American, Philco, Lockheed,
Douglas, e General Dynamics, juntamente a vários outros estudos da própria
NASA.
Posterior ao sucesso do Programa Apollo advogou uma missão tripulada para
Marte como foco do programa especial tripulado da NASA. a proposta de Von Braun utilizava
boosters Saturn V para
lançar estágios superiores (NERVA)
movidos a energia nuclear que forneceriam energia para duas naves espaciais em
uma missão dual no início da década de 80. A proposta foi considerada pelo então
presidente Richard Nixon mas foi descartada em favor do ônibus espacial.
Descrição artística da TMK-MAVR
A Densa Espaçonave Interplanetária Pilotada (conhecida pelo
acrônimo russo TMK) foi a
designação de uma proposta para exploração espacial da União Soviética nos anos
60 para enviar vôos tripulados para Marte e Vênus (o design TMK-MAVR) sem
pousar. A espaçonave TMK estava programada para ser lançada em 1971 e fazer uma
viagem de três anos de duração incluindo um vôo por Marte no qual sondas seriam
lançadas no planeta. O projeto TMK foi planejado como uma resposta da União
Soviética ao bem sucedido pouso tripulado na Lua pelos Estados Unidos. O
projeto nunca foi posto em prática porque o foguete N1 nunca
voou com sucesso.
O Complexo
Expedicionário para Marte, ou "'MEK"' (1969) foi outra proposta
soviética para uma expedição para Marte que levaria uma tripulação de três a
seis para Marte e de volta em uma missão que duraria 630 dias.
Case for Mars (1981–1996)
Posterior às missões Viking para
Marte, entre 1981 e 1996 uma série de conferências chamadas The
Case for Mars foram realizadas na Universidade
do Colorado em Boulder. Essas conferências advogavam uma exploração
por humanos em Marte, apresentavam conceitos e tecnologias, e promoveram uma
série de oficinas para desenvolver um conceito básico para a missão. O conceito
base se destacava pelo fato de propor a utilização
de recursos in-situ para
manufaturar foguetes propelentes para a viagem de retorno utilizando os
recursos de Marte. Os estudos da missão foram publicados em uma série dos
seguintes volumes publicados
pela Sociedade Astronáutica Americana. Conferências
posteriores nessa série apresentaram um número de conceitos alternativos,
incluindo o conceito "Mars Direct" de Robert Zubrin e David Baker; a proposta
"Footsteps to Mars" (Passos para Marte) de Geoffrey A. Landis, que advogava passos intermediários
antes da aterrissagem em Marte, incluindo missões tripuladas a Fobos; e a
proposta "Great Exploration" (Grande Exploração) do Laboratório
Nacional de Lawrence Livermore, entre outras.
Iniciativa para Exploração do Espaço da NASA
(1989)
Em resposta a uma iniciativa presidencial, a NASA conduziu um
estudo de um projeto para a exploração humana da Lua e de Marte como uma
proposta fase seguinte para o projeto da Estação
Espacial Internacional. Esse estudo resultou em um relatório,
chamado 90-day study, no qual a agência propôs um plano de
longo termo consistindo na conclusão da Estação Espacial como um "passo
crítico em todas as nossas incursões espaciais" retornando à Lua e
estabelecendo uma base permanente, e então enviando astronautas para Marte.
Esse relatório foi criticado como sendo muito elaborado e de custos muito
elevados, e todo o orçamento para exploração humana foi cancelado pelo
Congresso.
Mars Direct (início dos anos 90)
Devido à distância entre Marte e a Terra, a missão a Marte seria
muito mais arriscada e custosa que missões passadas para a Lua. Suprimentos e
combustível teriam de ser armazenados para uma viagem de 2 a 3 anos de ida e volta e a
espaçonave deveria ser projetada com no mínimo um escudo parcial para se
proteger da intensa radiação solar. Um artigo de 1990 de Robert Zubrin e David
A. Baker, então do Martin Marietta, propôs reduzir a massa (e
consequentemente o custo) com uma missão projetada para manufaturar propelentes
a partir da atmosfera marciana. Essa
proposta se inspirou em muitos conceitos desenvolvidos na antiga série de
conferências "The Case for Mars". No decorrer da próxima
década, essa proposta foi desenvolvida por Zubrin em um conceito de missão, Mars Direct, a qual ele desenvolveu no livroThe
Case for Mars (1996). A
missão é advogada pela Sociedade de Marte como um plano prático e econômico para
uma missão tripulada a Marte.
Missão Design Reference da NASA (final dos
anos 90)
Missão Mars Design Reference 3.0
Concepção artística de um rendezvous na órbita de Marte
entre uma espaçonave e um módulo marciano.
Pintura de Pat Rawlings (SAIC) para a NASA.
Na segunda metade dos anos 90 a NASA desenvolveu várias arquiteturas
conceituais a nível humano. Uma das mais notáveis e muitas vezes referidas foi
a Missão Design Reference 3.0 (DRM 3.0). O estudo foi realizado pela
Equipe de Exploração de Marte da NASA no Centro Espacial Johnson (JSC) nos anos
90. Pessoal representando vários centros de pesquisa da NASA formularam uma
“Missão Referencia” abordando a exploração humana em Marte. O plano descreve
as primeiras missões para Marte com o conceito de informações e tecnologias a
serem usadas como primeiro corte em uma arquitetura. A arquitetura para a
Missão Mars Reference se constrói sobre antigos trabalhos anteriores,
especialmente nos conceitos do Synthesis Group (1991) e de Zubrin (1991) para o
uso de propelentes derivados da atmosfera marciana. O propósito primário da
Missão Reference foi estimular uma maior reflexão e desenvolvimento de
abordagens alternativas, as quais poderiam reduzir riscos e custos. Melhorias
também poderiam ser feitas em vários níveis como os níveis da arquitetura, da
missão e dos sistemas.
Propostas do século 21:
Vision for Space Exploration (2004)
O então presidente dos Estados Unidos George W. Bush anunciou uma iniciativa para uma missão especial tripulada em 14 de janeiro de 2004, conhecida como Vision for Space Exploration. Ela incluía desenvolvimento preliminar de planos para um posto avançado na Lua por volta de 2012 e o estabelecimento da base em 2020. Missões precursoras que ajudariam a desenvolver a tecnologia necessária durante a década 2010-2020 foram descritos por Adringa e outros. Em 24 de setembro de 2007, Michael Griffin, então administrador da NASA, sugeriu que a NASA seria capaz de lançar uma missão tripulada para Marte por volta de 2037. Os fundos necessaries viriam do redirecionamento de $11 bilhões de missões científicas espaciais para a Vision for Human Exploration.
A NASA também discutiu planos para o lançamento de missões a
Marte a partir da Lua para reduzir os custos.
Programa Aurora (início dos anos 2000)
A Agência Espacial
Européia possui uma
visão de longo termo para o envio de uma missão tripulada a Marte por volta de
2030. Iniciado em 2001, a
linha do tempo do projeto começaria com a exploração robótica, uma simulação de prova de conceito de como manter os seres humanos em
Marte, e eventualmente uma missão tripulada; no entanto, objeções de nações
participantes da ESA e outros atrasos põem o cronograma em questão.
Propostas russas para uma missão (atuais)
Um número de conceitos de missões e propostas tem sido postas
apresentadas por cientistas russos. Datas declaradas para um lançamento
variam entre 2016 e 2020. A
sonda marciana transportaria uma equipe de quatro a cinco cosmonautas, que
passariam um período de quase dois anos no espaço.
Em 2011, as agências espaciais russa e européia terão completado
com sucesso a base terrestre MARS-500. O
experimento biomédico simulando um vôo tripulado para Marte foi concluído pela
Rússia em julho de 2009.
Sociedade de Marte da Alemanha - European
Mars Mission (EMM) (2005)
A Sociedade de Marte da Alemanha propôs uma missão tripulada
para Marte utilizando vários lançamentos de uma versão aperfeiçoada do Ariane 5. Aproximadamente
5 lançamentos seriam necessário para enviar uma equipe de 5 pessoas em uma
missão de 1200, com uma carga útil de 120,000kg.
A opção uma-pessoa, uma-viagem (2006)
Em 2006, o antigo engenheiro da NASA James C. McLane III propôs
um esquema para inicialmente colonizar Marte através de uma viagem só de ida
tripulada por apenas uma pessoa. Artigos discutindo esse conceito apareceram no
The Space Review, na revista Harper’s e na revista SEARCH.
Missão NASA Design Reference 5.0 (2007)
A NASA publicou detalhes iniciais da última versão da
arquitetura para a exploração de Marte a nível conceitual humano nessa apresentação.
O estudo desenvolveu ainda mais os conceitos já desenvolvidos na anterior NASA
DRM e o atualizou para tecnologias e lançadores mais recentes.
Missão design MarsDrive (2008)
A Organização MarsDrive tem trabalhado em uma série de novas
missões humanas a começar pela Mars for
Less. Seu atual programa de design sob o Diretor de Engenharia Ron
Cordes descartou muitos dos elementos da Mars for Less. Algumas de suas
filosofias de design são focadas no uso de sistemas de lançamentos presentes e
a curto prazo, estabelecimento permanente dos humanos, sistemas conceituais EDL
e superfície aperfeiçoada ISRU.
Seus métodos propostos para o financiamento da missão também são uma
alternativa ao plano atual com a abordagem incluindo um consorcio privado sendo
analisada.
Planos da ESA
Outra proposta para uma missão conjunta da ESA com a Rússia se
baseia em duas naves espaciais sendo enviadas para Marte, uma levando uma
tripulação de seis pessoas e outra levaria os suplementos da expedição. A
missão levaria aproximadamente 440 dias para completar sua viagem com os três
astronautas visitando a superfície do planeta vermelho por um período de dois
meses. O projeto inteiro consumiria um total de $20 bilhões e a Rússia
contribuiria com 30% desses fundos.
Programa chinês para a exploração de Marte
Pouco é sabido sobre o programa
chinês para a exploração de Marte. Enquanto a Lua é a primeira prioridade,
há planos para uma exploração marciana que daria sequencia ao trabalho do Programa chinês de exploração lunar. A China
tem estudado a necessidade e a viabilidade da exploração de Marte desde o
início da década de 90 como parte do projeto nacional 1990s "863
Exploração Planetária", de acordo com Liu
Zhenxing, um pesquisador do Centro CAS Center para Ciência Espacial
e Pesquisa Aplicada (CSSAR).
Mars to Stay
Mars to Stay é uma proposta de que os astronautas enviados para
Marte pela primeira vez deveriam ficar por lá indefinidamente, tanto para
reduzir os custos quanto para assegurar o estabelecimento permanente em Marte. Entre os
vários defensores do Mars to Stay, o antigo astronauta da Apollo, Buzz Aldrin tem
sido um promotor assíduo, sugerindo em vários fóruns "Esqueça a Lua, Vamos
para Marte!" . Em 10 de
outubro de 2010 o Diretor do Centro de Pesquisa Ames da NASA Pete Worden
introduziu a iniciativa Hundred
Year Starship, um projeto para uma viagem de ida apenas para Marte para
2030. Aos
astronautas seriam enviados suprimentos da Terra regularmente.
NASA Design Reference Mission Architecture 5.0 (2009)
Módulo de ascensão do DRMA 5.0 Mars
(2009)
A NASA publicou uma versão atualizada do NASA DRM 5.0 no início
de 2009, que faz uso do lançador Ares V, Orion CEV,
e planejamento da missão atualizado nesse documento.
Ver também: Projeto Constellation
Chegar a Marte na metade da década de 2030)
Em um importante discurso no Centro Espacial Kennedy em 15 de
abril de 2010, o presidente dos Estados Unidos Barack Obama projetou
uma missão tripulada a Marte a metade da década de 2030, seguida de uma
aterrissagem:
“
|
Na metade
dos anos 2030, eu acredito que poderemos enviar humanos à órbita de Marte e
retorná-los com segurança à Terra. E uma aterrissagem em Marte se
prosseguirá. E eu espero ainda estar por aqui para ver isso acontecer.
|
”
|
O congresso dos Estados Unidos apoiou uma missão tripulada para
a Lua, seguida pela exploração de um asteróide em 2025 e Marte na década de
2030.
Preparação
Um número de nações e organizações possuem intenções de longo
termo de enviar humanos a Marte. O estado de o quanto cada um está preparado é
sumarizado abaixo.
·
Os Estados Unidos possuem um número de missões
atualmente explorando Marte, com o retorno de amostras em um futuro próximo. Os
Estados Unidos não tem um lançador capaz de enviar humanos a Marte, apesar de a nave especial Orion,
atualmente em fase de desenvolvimento pela NASA, poderia lançar astronautas a
partir da Terra para que estes se juntassem à expedição na órbita terrestre e
então retornassem à superfície terrestre quando a expedição tiver retornado de
Marte. A NASA tem utilizado a cratera
Haughton na Ilha Devon como
um local de treinamento devido à similaridade da cratera com a geologia
marciana. De acordo com a New Scientist, um foguete VASIMR baseado
em plasma de argônio poderia
reduzir o tempo de trânsito a menos de 40 dias.
·
A Agência Espacial
Européia tem enviado
sondas robóticas, e possui planos de longo prazo para o envio de humanos mas
ainda não construiu uma instalação capaz de lançar seres humanos ao espaço. Há
uma proposta para converter o já existente Veículo
de Transferência Automatizado (ATV)
para lançamentos tripulados.
·
A Rússia (e
previamente a União Soviética) enviou um grande número de sondas. Ela é capaz
de enviar humanos à órbita terrestre e possui extensiva experiência em vôos
orbitais de longo termo devido aos seus programas espaciais. A Rússia não
possui um lançador capaz de enviar humanos a Marte, apesar do programa Kliper proposto
como um equivalente da Rússia e da Europa à sonda espacial Orion. Uma simulação
de uma missão a Marte, chamada Mars-500, foi concluída pela Rússia em julho
de 2009.
·
As
missões robóticas do Japão falharam
até o momento.
·
A China planeja cooperar com a Rússia no envio
de missões robóticas com retorno de amostras a Fobos. A China
foi o terceiro país após os Estados Unidos e a Rússia a lançar humanos à órbita
da Terra.
Mas um grupo de visionários que ressuscitar a corrida
espacial - e levar dois humanos a Marte daqui a cinco anos. Conheça os
bastidores da missão mais ambiciosa desde o Projeto Apollo. E veja por que ela ,veja o vídeo abaixo:
Outra
empresa a Mars One de origem Holandesa mais parece um fake que verdadeiro, no
entnato seus idealizadores afirma que todo prometido é possível. Vejam este
vídeo a respeito de suas idéias;
Críticas :
Alguns cientistas tem argumentado que a tentativa de vôos
tripulados para Marte seria contra produtiva para a ciência. Em 2004, o Comitê
Especial Para o Financiamento da Astrofísica, um comitê da Sociedade Americana
de Física, declarou que "mudar as prioridades da NASA para missões
custosas e arriscadas para a Lua e Marte significará a negligência dos esforços
da ciência espacial mais promissores"
Nos últimos anos a NASA realizou vôos não tripulados de pelo
êxito, visando justamente estudar as condições do planeta vermelho e a
preparação de tecnologia para sobrevivência em tal ambiente hostil.
O uso de robôs: