terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

UPS dinâmicos é melhor? É tendência de mercado?

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Quem sugeriu isto foi a vice presidente do Internacional convidada pelo programa Bate Bola da TV COM para falar sobre andamento das obras, jogos testes, liberação parcial do Corpo de Bombeiros e Ministério Público e outras questões...


A talentosíssima Arquiteta Diana de Oliveira no final quarto bloco se referido aos novos UPS, quando faz a tal afirmação, vejam o vídeo a partir dos 14:00;

Confesso que não entendi bem o que quis dizer a vice presidente do Inter, talvez por não ser da sua área, resvala neste assunto.
Os UPS ou no-break´s dinâmicos, também conhecidos por rotativos, são máquinas eletro-mecânicas muito utilizadas nos anos 60, inicio dos anos 70.
A partir do final dos anos 70 passaram gradativamente a perder espaço para as máquinas estáticas.
O que pesavam contra elas;
Tamanho e peso, barulho do motor diesel, armazenamento de combustível, variação da freqüência e tensão na transição entre a falha da rede e a entrada do gerador, isolação galvânica entre outras. São equipamentos robustos, mas de demorada manutenção quando quebram.
Evoluíram para uma segunda geração que não tinham gerador, mas sim, um motor de corrente continua acionando o alternador e um banco de baterias para manter o sistema pelo tempo de autonomia.
Não nos parece que não seja uma tendência, pelo contrario, os movimentos no mercado mundial nas fusões e aquisições no seguimento mostram que as máquinas estáticas são mais eficazes e de menor custo.
UPS dinâmico;

Tentando traduzir o que ela talvez devesse ter dito ou queria ter dito, era que para a aplicação no Novo Beira Rio, onde teriam que colocar grupos geradores e no-break´s, esta solução foi a de menor custo perante as exigência de qualidade energética e espaço disponível.
A singeleza do sistema básico é muito próxima de um grupo motor gerador (GMG). Observando o processo, a própria rede aciona o alternador como se fosse um motor e seu volante matem a energia mecânica armazenada, mantendo tudo em rotação compatível. O sistema todo é acoplado ao motor diesel via embreagem controlada eletricamente para quando ocorrer um distúrbio ou interrupção da rede elétrica da concessionária.
http://youtu.be/FyxYJJa1Pd4

Então, para certas aplicações especificas de grande potência os UPS dinâmicos têm indicação, principalmente pelos custos envolvendo todo o complexo bem como, pelas exigências de qualidade energética de menor rigor.

Ainda sobre o assunto Beira.Rio, obviamente relacionado a grupos geradores em que numa falta de energia teria uma interrupção até a entrada dos GMG e estabilização e resfriamento da iluminação, por exemplo, demandaria de 10 a 15 minutos de interrupção numa partida de futebol.
Com um sistema desses UPS seria imperceptível pela iluminação do estádio a transição entre os mecanismos rotacionais e o motor diesel

No entanto, nos dias de hoje existem GMG que trabalham em paralelo com a rede, sendo um dos mecanismos que as grandes empresas encontram para resolver problemas de demanda e fator de potencia em horário de ponta. Se fosse para baratear porque não este tipo de GM operando a partir de 1/2 horas antes até meia ½ hora depois do espetáculo. Se ocorrer uma falta de energia seria suportado pelo dispositivo normalmente.
Por exemplo, o consume estimado de um estádio moderno a noite é de aproximadamente até 3 Mva. Um GMG de 5 MVA não só suportaria a planta como poderia ser ajustado para fornecer energia para o sistema da concessionária local, vendendo o excedente.
É muito provavel que estudos da Engenharia de Projeto indicaram a opções “UPS dinâmicos” como o melhor nestas condições.
Outros estádios também estão procurando alternativas energéticas de até se tornarem auto-suficientes, vendendo o excedente para a concessionária local com energia solar e eólica.

Veja este artigo falando alguma coisa a respeito;

Portanto, não é que seja melhor ou pior e sim se a aplicação neste caso, envolvendo variáveis como, espaços, custos das tecnologias concorrentes se tudo isso atende às especificações técnicas.
Os UPS estáticos modernos nem mais transformadores internos utilizam, o que reduziu tamanho significativamente, permitiu equipamentos modulares, rendimento altíssimo com tecnologia de chaveamento em alta freqüência.
Estas tecnologias continuam como tendência entre o mercado de pequenos , médios e grande porte, diria até 1 MVA.

Para finalizar, todos encontram os seus espaços, a escolha do melhor uso vai depender dos estudos de viabilidade técnica e do levantamento das tecnologias disponíveis. Fatores como assistência técnica local, peças sobressalentes disponíveis, treinamentos, suporte técnico também são decisivos para a melhor opção.

J.A.


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