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Quem sugeriu isto foi a vice presidente do Internacional
convidada pelo programa Bate Bola da TV COM para falar sobre andamento das obras,
jogos testes, liberação parcial do Corpo de Bombeiros e Ministério Público e
outras questões...
A talentosíssima Arquiteta Diana de Oliveira no final quarto bloco se referido aos novos UPS, quando faz a tal afirmação, vejam o vídeo a partir dos 14:00;
Confesso que não entendi bem o que quis dizer a vice presidente
do Inter, talvez por não ser da sua área, resvala neste assunto.
Os UPS ou no-break´s dinâmicos, também conhecidos por
rotativos, são máquinas eletro-mecânicas muito utilizadas nos anos 60, inicio
dos anos 70.
A partir do final dos anos 70 passaram gradativamente a
perder espaço para as máquinas estáticas.
O que pesavam contra elas;
Tamanho e peso, barulho do motor diesel, armazenamento de combustível,
variação da freqüência e tensão na transição entre a falha da rede e a entrada
do gerador, isolação galvânica entre outras. São equipamentos robustos, mas de
demorada manutenção quando quebram.
Evoluíram para uma segunda geração que não tinham gerador,
mas sim, um motor de corrente continua acionando o alternador e um banco de
baterias para manter o sistema pelo tempo de autonomia.
Não nos parece que não seja uma tendência, pelo contrario,
os movimentos no mercado mundial nas fusões e aquisições no seguimento mostram
que as máquinas estáticas são mais eficazes e de menor custo.
UPS
dinâmico;
Tentando traduzir o que ela talvez devesse ter dito ou
queria ter dito, era que para a aplicação no Novo Beira Rio, onde teriam que
colocar grupos geradores e no-break´s, esta solução foi a de menor custo
perante as exigência de qualidade energética e espaço disponível.
A singeleza do sistema básico é muito próxima de um grupo
motor gerador (GMG). Observando o processo, a própria rede aciona o alternador
como se fosse um motor e seu volante matem a energia mecânica armazenada,
mantendo tudo em rotação compatível. O sistema todo é acoplado ao motor diesel
via embreagem controlada eletricamente para quando ocorrer um distúrbio ou interrupção
da rede elétrica da concessionária.
http://youtu.be/FyxYJJa1Pd4
http://youtu.be/FyxYJJa1Pd4
Então, para certas aplicações especificas de grande
potência os UPS dinâmicos têm indicação, principalmente pelos custos envolvendo
todo o complexo bem como, pelas exigências de qualidade energética de menor rigor.
Ainda sobre o assunto Beira.Rio, obviamente relacionado a
grupos geradores em que numa falta de energia teria uma interrupção até a
entrada dos GMG e estabilização e resfriamento da iluminação, por exemplo,
demandaria de 10 a
15 minutos de interrupção numa partida de futebol.
Com um sistema desses UPS seria imperceptível pela
iluminação do estádio a transição entre os mecanismos rotacionais e o motor
diesel
No entanto, nos dias de hoje existem GMG que trabalham em
paralelo com a rede, sendo um dos mecanismos que as grandes empresas encontram
para resolver problemas de demanda e fator de potencia em horário de ponta. Se
fosse para baratear porque não este tipo de GM operando a partir de 1/2 horas
antes até meia ½ hora depois do espetáculo. Se ocorrer uma falta de energia
seria suportado pelo dispositivo normalmente.
Por exemplo, o consume estimado de um estádio moderno a
noite é de aproximadamente até 3 Mva. Um GMG de 5 MVA não só suportaria a
planta como poderia ser ajustado para fornecer energia para o sistema da
concessionária local, vendendo o excedente.
É muito provavel que estudos da Engenharia de Projeto
indicaram a opções “UPS dinâmicos” como o melhor nestas condições.
Outros estádios também estão procurando alternativas
energéticas de até se tornarem auto-suficientes, vendendo o excedente para a
concessionária local com energia solar e eólica.
Veja este artigo falando alguma coisa a respeito;
Portanto, não é que seja melhor ou pior e sim se a aplicação
neste caso, envolvendo variáveis como, espaços, custos das tecnologias
concorrentes se tudo isso atende às especificações técnicas.
Os UPS estáticos modernos nem mais transformadores internos
utilizam, o que reduziu tamanho significativamente, permitiu equipamentos
modulares, rendimento altíssimo com tecnologia de chaveamento em alta
freqüência.
Estas tecnologias continuam como tendência entre o mercado
de pequenos , médios e grande porte, diria até 1 MVA.
Para finalizar, todos encontram os seus espaços, a escolha do
melhor uso vai depender dos estudos de viabilidade técnica e do levantamento
das tecnologias disponíveis. Fatores como assistência técnica local, peças
sobressalentes disponíveis, treinamentos, suporte técnico também são decisivos
para a melhor opção.
J.A.
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