quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Short break ou filtro de linha?

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Hoje trago uma questão interessante.

Entendo que seja até por desconhecimento, todo equipamento que se destina a alimentação desta linha de energia ininterrupta tem o mesmo nome “no-break”, mas eles são realmente iguais? É esta maravilha toda? 

A verdade é que o usuário de PC trata este equipamento como uma máquina maravilhosa que vai resolver todos os problemas relativos a falta de energia elétrica e sobre-tensões geradas na rede. Para estes é a solução ideal e nem vão precisar de filtros de linha.
Seria isso mesmo?

A grande verdade é que o short break é um equipamento off line de custo baixo e que na maioria das vezes se espera atender expectativas para alimentar um PC doméstico. Existe um engodo comercial neste meio todo, não poderia ser diferente para um equipamento tão barato, algo em torno de R$ 200,00 a R$ 350,00. Não se poderia esperar muito mesmo, não é verdade!

Diz-se que a tensão de saída é regulada. Uma meia verdade, visto que, estes equipamentos têm embutido internamente um estabilizador a relé como vimos no tópico anterior. O inversor que faz a função de alimentação na falta de rede, só é acionado neste instante, existindo tempos de operação e transferência, bem como, uma forma de onda de qualidade inferior cujos harmônicos poderão aquecer os componentes de entrada das fontes. Rendimento e fator de potencia  baixos quase sempre obriga o usuário a calcular bem a potência necessária para alimentar seu console de informática. Muitos não conseguem distinguir Watt (W) de volt-ampère ( VA) e acabam comprando equipamento mal dimensionado.

Vamos a uma topologia básica deste tipo de equipamento;
Forma de onda básica com o inversor operando;
Considerando assim, poderemos ter duas situações;
A primeira - Se na sua região é constante a falta de energia ou você trabalha com algum programa importante que precisa ser fechado para que não se corrompa e perca dados, talvez vala a pena se arriscar.
A segunda - Se refere a regiões de rede estáveis e se trabalhe com programas comuns nos PC´s, a melhor solução continua sendo um bom filtro de linha.

No mercado brasileiro já tem alguns filtro de qualidade sendo vendidos como explicado no tópico anterior.
Estes indicados abaixo têm sido recomendados pelo pessoal ligado ao seguimento, pessoalmente não fiz nenhum diagnóstico.
ou este outro da Clamper;

A solução para estes casos já esta nas tecnologias e topologias das máquinas profissionais. O usuário comum, quando olha o preço de um equipamento desta qualidade se assusta e vai cair no short break muito mais barato comparativamente.
Vamos dar uma olhada na topologia de um “no-break” de qualidade. A topologia duplo conversor.
Vejam que nas condições normais é sempre o Inversor que alimenta a saída, por isso são chamados de on-line.
Por alimentar diretamente a carga a forma de onda tem que ser senoidal, então veja o exemplo;
O controle de chaveamento pwm da potencia permite que se tenha um pequeno filtro LC de saída. Além disso, a estabilidade de tensão e freqüência isolada da rede alimentadora. Fator de potencia em torno de 0,8 Indutivo o que aproxima da potencia ativa em W da reativa em VA.
 Por estas e outras é que um equipamento desses custa quase sempre mais que o um PC convencional.
Como disse no tópico anterior se o seu PC tiver uma fonte automática ( PFC ativo) , pense no mais fácil e use um bom filtro de linha.

O colunista André Faller que já me referi no tópico anterior é muito espirituoso em frases. Ele utilizou esta outra pérola para definir o short break;

“O shot break é um remédio tarja preta“.
Então, use com cuidado e moderação.

Para finalizar, se for para uso corporativo não tenha dúvidas, gaste mais e compre um equipamento profissional no mínimo duplo conversor, não se arrependerá.

Fonte: Artigo no Clube do hardware – No-break realmente é a salvação ???

J.A.





Um comentário:

  1. Fiquem atentos, no Brasil, a grande maioria dos filtros de Linha não passaram no teste do INMETRO.
    http://www.inmetro.gov.br/consumidor/produtos/filtro_linha.pdf

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