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Varias vezes encontrei problemas em sistemas alimentados com
a configuração trifásica de entrada e monofásica de saída. Esta configuração é
muito utilizada em sistemas de média potencia, notadamente até 20 kVA.
Qual é o problema que ninguém se dá por conta. É justamente
na alimentação de emergência ou simplesmente o by-pass.
Ocorre que uma das fases de entrada sempre é jampeada para
também alimentar o by-pass monofásico. Nesta situação nós temos sérios problemas,
principalmente quando a saída é em 110 a 127 Vac.
Vamos então para um equipamento hipotético na pior situação.
Imaginemos um no-break de 15 kVA alimentado em trifásico 380
Vac.
Teríamos uma corrente por fase de 22 A . aproximadamente. Neste
caso um cabinho de 16 mm2 seria suficiente e com sobras. O Disjuntor de entrada
geral do cliente poderia ser de 40
A trifásico sem problema alguma.
Agora vejamos a corrente de saída em 110 Vac. Ela seria de
aproximadamente 136 A
refletindo na alimentação de entrada monofásica daquela fase jampeada para o
by-pass em; 220 Vac fase/neutro = 68
A aproximadamente.
O que vai ocorrer numa falha eventual do no-break. Na hora
que transfere a carga parta o by-pass desarma o disjuntor no painel do cliente.
Uma situação pior ainda.
Se a distancia entre o equipamento e quadro de energia do
cliente for distante, temos uma situação de aquecimento extremo daquele cabo
da alimentação trifásica.
Outro problema se refere da mesma forma, ao dimensionamento
do cabo de neutro de entrada ou do cabo de terra para as versões isoladas
galvanicamente (Com trafo- isolador incorporado).
É necessário que o instalador e o responsável fique atento a
estes detalhes.
Da mesma forma o contrario, o cliente tem um no-break
trifásico e vai alimentar uma carga monofásica.
É inacreditável, mas já encontrei este tipo de aquisição
errada.
A pouco mais de 1 ano uma nova planta que trabalha com biodiesel
numa Indústria de óleo de soja. Eles tinham vários no-breaks de um fabricante.
Mas um determinado não funciona com carga. O referido fabricante me contratou
para que fosse a tal indústria e verificasse o problema. Aquele especifico
no-break alimentava uma linha de instrumentação. Verificando o CD de
distribuição de carga era todo monofásico.
Voltei para o cliente e disse que precisava devolver o
no-break e comprar um Tri-mono.
Os sistemas trifásicos a carga é distribuída pelas 3 fases
para fornecimento da potencia total. Ao utilizar uma fase nestas condições
citadas ocasionaremos uma sobre-carga numa única fase além de ocasionar um
desbalanciamento vetorial .
Para finalizar.
Uma consulta prévia do Engenheiro ou do Técnico que
comandará a instalação junto ao fabricante do produto poderia evitar dissabores
no futuro.
J.A.
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