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Hoje trago uma questão interessante.
Entendo que seja até por desconhecimento, todo equipamento
que se destina a alimentação desta linha de energia ininterrupta tem o mesmo
nome “no-break”, mas eles são realmente iguais? É esta maravilha toda?
A verdade é que o usuário de PC trata este equipamento como uma máquina maravilhosa que vai resolver todos os problemas relativos a falta de energia elétrica e sobre-tensões geradas na rede. Para estes é a solução ideal e nem vão precisar de filtros de linha.
A verdade é que o usuário de PC trata este equipamento como uma máquina maravilhosa que vai resolver todos os problemas relativos a falta de energia elétrica e sobre-tensões geradas na rede. Para estes é a solução ideal e nem vão precisar de filtros de linha.
Seria isso mesmo?
A grande verdade é que o short break é um equipamento off
line de custo baixo e que na maioria das vezes se espera atender expectativas
para alimentar um PC doméstico. Existe um engodo comercial neste meio todo, não
poderia ser diferente para um equipamento tão barato, algo em torno de R$ 200,00 a R$ 350,00. Não se
poderia esperar muito mesmo, não é verdade!
Diz-se que a tensão de saída é regulada. Uma meia verdade,
visto que, estes equipamentos têm embutido internamente um estabilizador a relé
como vimos no tópico anterior. O inversor que faz a função de alimentação na
falta de rede, só é acionado neste instante, existindo tempos de operação e
transferência, bem como, uma forma de onda de qualidade inferior cujos
harmônicos poderão aquecer os componentes de entrada das fontes. Rendimento e
fator de potencia baixos quase sempre
obriga o usuário a calcular bem a potência necessária para alimentar seu
console de informática. Muitos não conseguem distinguir Watt (W) de volt-ampère ( VA) e acabam comprando equipamento mal dimensionado.
Vamos a uma topologia básica deste tipo de equipamento;
Forma de onda básica com o inversor operando;
Considerando assim, poderemos ter duas situações;
A primeira - Se na sua região é constante a falta de
energia ou você trabalha com algum programa importante que precisa ser fechado
para que não se corrompa e perca dados, talvez vala a pena se arriscar.
A segunda - Se refere a regiões de rede estáveis e se
trabalhe com programas comuns nos PC´s, a melhor solução continua sendo um bom
filtro de linha.
No mercado brasileiro já tem alguns filtro de qualidade
sendo vendidos como explicado no tópico anterior.
Estes indicados abaixo têm sido recomendados pelo pessoal
ligado ao seguimento, pessoalmente não fiz nenhum diagnóstico.
ou este outro da Clamper;
A solução para estes casos já esta nas tecnologias e
topologias das máquinas profissionais. O usuário comum, quando olha o preço de
um equipamento desta qualidade se assusta e vai cair no short break muito mais
barato comparativamente.
Vamos dar uma olhada na topologia de um “no-break” de
qualidade. A topologia duplo conversor.
Vejam que nas condições normais é sempre o Inversor que
alimenta a saída, por isso são chamados de on-line.
Por alimentar diretamente a carga a forma de onda tem que
ser senoidal, então veja o exemplo;
O controle de chaveamento pwm da potencia permite que se
tenha um pequeno filtro LC de saída. Além disso, a estabilidade de tensão e
freqüência isolada da rede alimentadora. Fator de potencia em torno de 0,8
Indutivo o que aproxima da potencia ativa em W da reativa em VA.
Por estas e outras é
que um equipamento desses custa quase sempre mais que o um PC convencional.
Como disse no tópico anterior se o seu PC tiver uma fonte
automática ( PFC ativo) , pense no mais fácil e use um bom filtro de linha.
O colunista André Faller que já me referi no tópico anterior
é muito espirituoso em
frases. Ele utilizou esta outra pérola para definir o short
break;
“O shot break é um remédio tarja preta“.
Então, use com cuidado e moderação.
Para finalizar, se for para uso corporativo não tenha dúvidas,
gaste mais e compre um equipamento profissional no mínimo duplo conversor, não
se arrependerá.
Fonte: Artigo no Clube do hardware – No-break realmente é a salvação
???
J.A.