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Interessante artigo da Revista Eletrônica Inovação Tecnológica de 23/07/2015 com o título;
Wi-Fi reflexivo consome 1.000 vezes menos
Wi-Fi reflexivo
Engenheiros do Laboratório de Propulsão, a Jato da
NASA, e da Universidade da Califórnia em Los
Angeles desenvolveram uma tecnologia que reduz
drasticamente a energia necessária para enviar
informações a partir de aparelhos portáteis.
Se a energia necessária para transmitir e receber
informações de um computador, celular ou relógio
inteligente for reduzida, isto significa desfrutar mais
tempo das funcionalidades do aparelho antes de ser
necessário recarregar sua bateria.
Adrian Tang e Frank Chang criaram um chip que, em
vez de usar os tradicionais transmissores e
receptores Wi-Fi, simplesmente reflete os sinais
presentes no ambiente. Isto permitiu transmitir
informações até três vezes mais rápido do que uma
conexão Wi-Fi convencional.
"A ideia é que, se o dispositivo portátil só precisa
refletir o sinal Wi-Fi de um roteador ou torre de
celular, em vez de gerá-lo, o consumo de energia
pode despencar, e a vida útil da bateria decolar,"
disse Tang.
O chip de Wi-Fi reflexivo aumenta a vida útil das baterias dos aparelhos portáteis, como relógios inteligentes e celulares. [Imagem: NASA/JPL-Caltech]
Reflete ou não reflete
A técnica consiste em fazer com que os 0s e 1s das
informações sejam representados pelo "reflete" ou
"não reflete" do chip - quando a energia é absorvida
pelo circuito, isto representa um 0; se o chip reflete
essa energia, isto representa um 1.
Este mecanismo simples consome muito pouca
energia e permite a transferência rápida de
informações. O chip também constantemente
detecta e suprime as reflexões de fundo, permitindo
que o sinal Wi-Fi seja transmitido sem a interferência
das reflexões geradas pelos objetos ao redor.
Em vez de usar receptores e transmissores, o chip simplesmente reflete os sinais Wi-Fi já emitidos pelos roteadores. [Imagem: JPL-Caltech/UCLA]
3 vezes mais por 1.000 vezes menos
O chip foi testado com sucesso a distâncias de até 6
metros, mas os melhores resultados foram obtidos a
até 2,5 metros, alcançando uma taxa de
transferência de dados sustentada de 330 megabits
por segundo, que é cerca de três vezes a velocidade
do Wi-Fi tradicional - e, mais importante, usando
cerca de 1.000 vezes menos energia do que uma
conexão Wi-Fi comum.
Os pesquisadores afirmam que já há acordos com
parceiros industriais para a comercialização da
tecnologia.
Uma solução similar foi apresentada no ano passado
por outra equipe, viabilizando um Wi-Fi sem
baterias, mas com um alcance menor e mais voltado
para a Internet das Coisas.
Vejam também :
Wi-Fi sem baterias é nova esperança da Internet das Coisas
Fonte:
J.A.
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