terça-feira, 7 de julho de 2015

Bioeletrônica-Neurônio artificial conecta-se a células humanas

"Peço aos amigos que deem uma clicada nos reclames acima, na lateral direita ou inferior da página. Assim estarão ajudando este blogueiro a manter a página  e receber algum do Google".

Da Redação do Site Inovação Tecnológica - 03/07/2015

Bioeletrônica
Um neurônio artificial totalmente funcional promete 
dar impulso ao campo da bioeletrônica.
O neurônio artificial não contém nenhuma parte 
"viva", mas é capaz de imitar o funcionamento das 
células nervosas humanas e comunicar-se de forma
 semelhante às sinapses.
Até agora, os neurônios e sinapses artificiais vinham 
sendo criados por memristores, componentes 
eletrônicos que registram uma memória das 
correntes elétricas que o atravessaram. Mais 
recentemente começaram a surgir os transistores 
O neurônio artificial interpreta sinais elétricos de outros neurônios e gera sinais químicos compatíveis com os neurônios humanos vivos. [Imagem: Daniel T. Simon et al. - 10.1016/j.bios.2015.04.058]
Vejam também , publicação da mesma revista em  - 
05/11/2013 com o título;

Transístor sináptico vai além da lógica binária

O transístor sináptico não está restrito ao sistema binário de 0s e 1s.[Imagem: Eliza Grinnell/Harvard SEAS]


Continuando :
A equipe da professora Agneta Richter-Dahlfors, do 
Instituto Karolinksa, na Suécia, vem trabalhando em
uma linha similar a esta última, usando transistores
O novo componente recebe sinais químicos e gera
 sinais elétricos correspondentes, sinais estes que
 podem ser usados para acionar diretamente 
neurônios de verdade, abrindo caminho para a 
criação de interfaces entre o eletrônico e o biológico.
Vejam também ; 

"Neurônios são controlados eletronicamente com transístor iônico

Redação do Site Inovação Tecnológica - 04/06/2010
Neurônios são controlados eletronicamente com transístor iônico
Os cientistas criaram um transístor de plástico capaz de transportar íons e biomoléculas carregadas eletricamente e, portanto, controlar o funcionamento das células.[Imagem: Tybrandt et al./Pnas]
Um passo importante 
rumo ao controle externo de 
células vivas com a ajuda de equipamentos 
eletrônicos foi dado por pesquisadores da 
Universidade de Linköping e do Instituto Karolinska, 
ambos na Suécia.
Os cientistas criaram um transístor de plástico capaz
 de transportar íons e biomoléculas carregadas 
eletricamente e, portanto, controlar o funcionamento
 das células. "
Link:

Voltando ao tema :
Terapias neurológicas
"Nosso neurônio artificial é feito de polímeros 
condutores e funciona como um neurônio humano," 
explica a professora Agneta.
O protótipo ainda é grande, e precisará ser miniaturizado. [Imagem: Daniel T. Simon et al. - 10.1016/j.bios.2015.04.058]

"O componente de sensoriamento do neurônio 
artificial detecta uma mudança nos sinais químicos
 em uma pipeta e traduz isto em um sinal elétrico. 
Este sinal elétrico é em seguida convertido na 
liberação do neurotransmissor acetilcolina em uma 
segunda pipeta, cujo efeito sobre as células 
humanas vivas pode ser monitorado," adicionou.
Como primeira linha de aplicação, a equipe espera 
que o neurônio bioeletrônico possa ser utilizado em 
terapias neurológicas de estimulação elétrica.
"A seguir, nós queremos miniaturizar este dispositivo
 para permitir sua implantação no corpo humano," 
prosseguiu Agneta. "Prevemos que, no futuro, 
adicionando o conceito de comunicação sem fio, o 
biossensor possa ser colocado em uma parte do 
corpo, e acionar a liberação de neurotransmissores 
em locais distantes. Usando esse sensoriamento 
autorregulado, ou, eventualmente, um controle 
remoto, abrem-se oportunidades novas e excitantes 
para futuras pesquisas e tratamentos de distúrbios 
neurológicos."

Fontes :




J.A.

Nenhum comentário:

Postar um comentário