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Não passou despercebido a preocupação com a navegação aérea e orbital
sobre esta região.
Em recente documentário do History Channel entre outros cita;
Anomalia do Atlântico Sul:
“Localizada perto do Brasil, essa área possui um cinturão magnético
terrestre que está mais perto do centro do planeta do que outros lugares,
gerando uma forte radiação que afeta os satélites e outros objetos que cruzam a
área. Algumas pessoas supõem que esse fenômeno pode ter sido um dos causadores
da catástrofe do vôo 447 da Air France
(2009), no qual, morreram 228 pessoas.”
O Blogue CavoK Brasil ligado a
informações aeronáuticas relata dados
das conversas dos pilotos momentos antes do acidente acima citado:
...“ A 1:51 hs a cabine fica iluminada por um estranho fenomeno elétrico O
co-piloto no acento da direita , um jovem pouco experiente de 32 anos, Pierre-
Cédric Bonin pergunta:
- O que é isso ?
O Capitão Marc Dubois, um veterna com mais de 11.000 horas de vôos diz a
ele;
- Isso é fogo de São Elmo, um fenômeno que ocorre com frequência em tempestades
nestas altitudes”...
... “As 2:08:07 Já sem o comandante na Cabine e entrando na tempestade
Robert diz ao Co-piloto;
- Você poderia colocar um pouco a esquerda. Concordamos que estamos em
manual correto ?
Bonin desvia para a esquerda e em seguida um cheiro estranho na cabine como
de um transformador elétrico na cabine e
a temperatura rapidamente aumenta.
Num primeiro momentos os jovens
pilotos imaginam, ser um problema no sistema de ar condicionado, mas Robert
assegura que é devido as condições do tempo ao redor.... Neste momento um
alarme soa por 2.2 segundos indicando
que o piloto automático esta sendo desligado... Segue o relato até o final
incluindo a entrada do comandante na cabine.
Todos esses relatos estão levando alguns pesquisadores a concluírem que
alguns acidentes podem terem sido causados por estes fenômenos eletro-magnéticos como indica os links em anexo.
Segundo uma reportagem do History Channel os astronautas evitam passeios
espaciais quando vão passar por esta área, então é sinal que algum risco tem.
Afinal que seria esta anomalia
do Atlântico Sul.
Se trata da Anomalia Magnética do Atlântico Sul, AMAS ou SAA (do inglês,South Atlantic Anomaly)
é uma região onde a parte mais interna do cinturão de Van Allen tem a máxima aproximação com a superfície
da Terra.
O resultado é que para uma dada altitude, a intensidade de radiação é mais alta
nesta região do que em qualquer outra.
A AMAS é
produzida por um "mergulho" no campo magnético terrestre nesta região,
causada pelo fato de que o centro do campo magnético terrestre esta deslocado
em relação ao centro geográfico por 450 km .
A anomalia do
Atlântico Sul afeta satélites e
outras espaçonaves com órbitas a algumas centenas de quilômetros de altitude e
com inclinações orbitais entre 35° e 60°. Nessas órbitas, os satélites passam
periodicamente pela AMAS, ficando expostos durante vários minutos às fortes
radiações que ali existem. A Internacional Space Station, orbitando com
uma inclinação de 51,6 °, necessitou de um revestimento especial para lidar com
o problema. O Hubble Space Telescope não faz observações enquanto está
passando pela região.
A “AMAS” sofre
um deslocamento para a direção oeste, cuja velocidade de deslocamento é de 0,3
° por ano. A taxa de deslocamento é muito próxima da rotação diferencial entre
o núcleo da Terra e sua superfície, estimada estar entre
0,3 ° e 0,5 ° por ano.
Campo magnético total da Terra,
sobre o Brasil na área azul mais escura existe a AMAS,
abreviação de Anomalia Magnética do Atlântico Sul,
observar que as linhas de campo formam na região uma figura que se assemelha a
cabeça de um pato, por isso é chamada "El Pato"
Posição e forma:
O cinturão
de Van Allen, é
simétrico em relação aos eixos magnéticos da Terra, que por sua vez é inclinado
em -11 graus em relação ao eixo de rotação do nosso planeta. A intercessão
entre os eixos magnéticos e de rotação, não está localizado no centro da Terra,
mas sim, cerca de 500 km
para o Norte. Devido a esta assimetria, a região mais interna do cinturão Van
Allen, fica mais próxima a cerca de 200 km de altitude da superfície da Terra na
região Sul do Oceano Atlântico, e mais afastada sobre o Norte do Oceano
Pacífico.
Uma visão transversal do cinturão
de Van Allen, destacando o ponto onde ocorre a AMAS.
Uma das razões para esta
variação, é que se representarmos o magnetismo da Terra por uma barra magnética
de pequenas dimensões, mas grande intensidade, a melhor descrição é obtida,
colocando essa barra, não no centro da Terra, mas sim, a alguma distância desse
centro, na direção aproximada de Singapura.
Como resultado, sobre a América do Sul e o Atlântico Sul, próximo ao ponto antipodal de
Singapura, o campo magnético é relativamente fraco, resultando numa menor repulsão às
partículas do cinturão de radiação nessa área, e como resultado, essas
partículas alcançam regiões mais baixas da atmosfera superior.
O formato da área da AMAS
sofre alterações ao longo do tempo. Desde a sua descoberta em 1958, os
limites ao Sul desta área permanecem relativamente constantes, enquanto uma
expansão constante tem sido registrada nos limites Norte, Noroeste, Nordeste e
Leste. Além disso, a forma e a densidade das partículas variam diuturnamente, com a maior
concentração de partículas ocorrendo ao meio-dia local.
A uma altitude de cerca de 500
km , a área da AMAS se expande entre -50° e 0° de
latitude geográfica e -90° e +40° de longitude. A
parte de maior intensidade da AMAS se desloca para Oeste à velocidade de cerca
de 0,3 graus por ano. A taxa com a qual a AMAS se desloca, está bem próxima do
diferencial de rotação entre o núcleo da Terra e a
sua superfície, que é estimado entre 0,3 e 0,5 graus por ano.
Vídeo:
A literatura atual sobre o
assunto sugere que um lento enfraquecimento do campo geomagnético, é uma das
várias causas nas alterações nas fronteiras da AMAS desde a sua descoberta.
Enquanto esse enfraquecimento continuar, mais a região interna do cinturão se
aproxima da Terra, com a conseqüente expansão da área da AMAS em determinadas
altitudes.
Sul do Brasil:
As correntes que fluem na
ionosfera induzem campos elétricos em
elementos metálicos de grandes extensões na superfície da Terra, tais como estradas
de ferro, linhas de transmissão de
alta potência, tubulações metálicas e grandes estruturas mecânicas. Durante uma tempestade geomagnética de
grande magnitude, a ionização (indução)
de corrente elétrica excede a centenas de ampéres e as conseqüências de tal são
imprevisíveis, podendo inclusive ser catastróficas ao sistema em que fluem.
Vários institutos de
pesquisas de todo planeta estão tentando desenvolver métodos de previsão das Correntes
Geomagnéticas Induzidas (GICs), usando modelos físicos da magnetosfera,
da ionosfera,
da condutividade global e do campo magnético terrestre.
A leitura pode ser obtida através de satélites que capturam dados e índices para
análise. O campo elétrico e magnético na superfície pode ser desta forma
determinado com antecedência, permitindo assim que um alerta de uma GIC seja
calculado para redes condutoras com antecedência.
As mudanças do campo estão
intimamente ligadas às variações do ciclo solar e
são manifestações do clima
espacial. O fato do campo geomagnético responder
às condições solares pode ser útil na investigação da física terrestre. As
variações magneto-energéticas, por assim dizer, podem criar certos tipos de
efeitos ainda desconhecidos, mas que estão aos poucos a ser descobertos. Muitos
fenômenos sem uma causa primária hoje são atribuídos diretamente às condições
climático-espaciais. Existe, por exemplo, o perigo geomagnético, que pode
causar danos em equipamentos e sistemas de alta tecnologia.
Deformação
da magnetosfera.
O campo magnético da Terra é
deformado pelo campo magnético do Sol, na interação Terra-Sol. Uma vez que
explosões solares ocorrem ciclicamente, na Terra as tempestades magnéticas
seguem o mesmo ciclo, devido à conexão do campo magnético do Sol com o campo
magnético da Terra. A conexão magnética direta não é o estado normal do
ambiente espacial. Porém, quando partículas altamente energéticas se propagam ao
longo das linhas magnéticas, podem ser incorporadas à magnetosfera terrestre,
gerar correntes e estando assim a fazer o campo magnético submeter-se à
variação dependente do tempo.
No Sul do Brasil, no Estado do Paraná, município de Paula Freitas se
localiza um Laboratório de Pesquisas em Geomagnetismo do Instituto
de Aeronáutica e Espaço, IAE,
ligado ao Comando
Geral de Tecnologia Aeroespacial, CTA,
chamado Campus de Pesquisas Geofísicas Major Edsel de Freitas
Coutinho, é um Campus de Pesquisas, cuja finalidade principal é o
estudo da Anomalia Geomagnética do Atlântico Sul e seus efeitos em âmbito regional
e global. É mantido atualmente (2007) pelas Faculdades
Integradas 'Espírita', UNIBEM. O campus de pesquisas está próximo ao
epicentro da Anomalia Magnética que afeta a Ionosfera, desde a Cordilheira dos Andes até
a África do Sul, no
sentido Oeste - Leste,
e no sentido Norte - Sul,
em toda a América do Sul.
Alguns efeitos da AMAS:
A AMAS é produzida por um
"mergulho" no campo magnético terrestre
sobre grande parte do Brasil e, por conseqüência da América do Sul. É causada
pelo fato do centro do campo magnético do planeta estar deslocado em relação ao
centro geográfico por 450 km ,
aproximadamente. A variação diurna da altura da camada ionosférica
"D", associada à Anomalia Geomagnética do Atlântico Sul, é menor. O
fenômeno afeta satélites artificiais com órbitas a algumas centenas de
quilômetros e com inclinações orbitais entre 35 ° e 60 °. Nessas órbitas os
artefatos passam periodicamente pela AMAS, ficando expostos durante vários
minutos às fortes radiações que ali existem. A "Estação Internacional",
orbitando com inclinação de 51,6 °, necessita de revestimento especial para
suportar as fortes radiações oriundas do Sol, em especial na região da AMAS.
Também o Telescópio espacial Hubble tem
limitadas as observações durante sua passagem sobre o Sul do Brasil.
A AMAS sofre um deslocamento
para oeste e sua velocidade é 0,3 ° por ano. A taxa de deslocamento é muito
próxima da rotação diferencial entre o núcleo da Terra e sua superfície,
estimada estar entre 0,3 ° e 0,5 ° por ano.
Ionosfera e Campo Magnético da Terra:
A Ionosfera é composta por camadas segundo o grau
de ionização.
Estas se dividem em "D",
"E", "F1" e "F2". O aparecimento
da camada D é ao amanhecer, acumula energia por
absorção até o pôr do Sol. Na medida em que o
horário avança, aumenta significativamente o número de íons, permanecendo
até após o anoitecer.
A quantidade
de íons na camada D atinge o pico no final da tarde, a região é a que menos
refrata as ondas de rádio e praticamente não as reflete. As freqüências mais
afetadas pela absorção estão situadas abaixo dos 10 MHz, portanto, quando
está muito ionizada pode causar o fechamento de propagação naqueles comprimentos de onda durante
o dia. Acima da camada D está a camada E e a camada E esporádica, que estão localizadas
abaixo das camadas F1 e F2 (durante o dia). Sua
altitude média é entre 80 km
e 100 km
até aproximadamente 140 km .
A camada D é
rica em ruídos de baixas freqüências, que se propagam por milhares de
quilômetros e podem ser utilizados para se verificar a influência da ionização
do Sol. A Magnetosfera é a região definida pela interação do plasma magnetizado
do Sol com a região magnetizada da Terra, em que os processos eletrodinâmicos
são basicamente comandados pelo campo magnético intrínseco do planeta e sua
interação com a estrela. Sua morfologia, numa visão simples, é semelhante a uma
bolha comprimida na parte frontal ao fluxo estelar incidente no astro e
distendida no sentido do afastamento desse fluxo. A magnetosfera terrestre, por
assim dizer, apresenta a parte frontal a aproximadamente 10 raios terrestres,
uma espessura de 30-50 raios terrestres e uma cauda que se alonga a mais de 100
raios terrestres. Mesmo um astro sem campo magnético pode apresentar uma
magnetosfera induzida, que é conseqüência das correntes elétricas sustentadas
pela ionosfera existente.
A Terra
aparentemente se comporta como um dipolo perfeito onde existe a transmissão
ideal de forças entre os dois pólos, porém, devida
inclinação de 11,5 graus em relação ao eixo de rotação, os pólos são
assimétricos. Medindo-se a intensidade do campo magnético vertical, na
profundidade de 2.900
quilômetros , na interface manto-núcleo, é possível
observar as variações magnéticas. Para tal foi desenvolvida uma técnica pelo
Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo. Além dos pontos de fluxo reverso é
possível perceber o movimento de duas colunas de convecção (representativas,
que fazem parte dos modelos teóricos de geração do campo), que rotacionam em
torno do eixo terrestre, influenciando na geração do campo que se observa na
superfície
Seguem os principais projetos de pesquisas
sobre o AMAS.
Nome
|
Instrumento
|
Data de Início
|
Comentário
|
International
Geophysical Year (parte)
|
Explorer I Satellite
|
31/01/1958
|
Quando o Cinturão de Van
Allen foi descoberto
|
International
Geophysical Year (parte)
|
Explorer III Satellite
|
26/03/1958
|
Quando o Cinturão de Van
Allen foi estudado
pela 1a vez.
|
11/06/1968
|
Apoio ao Projeto Apollo
|
||
ERS-1
Satellite
|
17/07/1991
|
||
ERS-2
Satellite
|
21/04/1995
|
||
2 RBSP Satellites
|
30/08/2012
|
China anuncia programa espacial para estudar
magnetosfera da Terra
Imagem divulgada pela NASA mostra o
campo magnético ao redor da Terra
A Academia Chinesa de Ciências anunciou que iniciará em 2021 um programa
espacial conjunto com a Agência Espacial Européia (ESA) para o lançamento de
uma rede de satélites que ajude a estudar a magnetosfera da Terra.
Este projeto, chamado Smile e selecionado entre 13 propostas, procura criar imagens obtidas através de escâneres com raios-X e ultravioleta para analisar os efeitos da luz do Sol no meio ambiente terrestre e as interações entre a magnetosfera e o vento solar, informou a agência oficial "Xinhua"...
Este projeto, chamado Smile e selecionado entre 13 propostas, procura criar imagens obtidas através de escâneres com raios-X e ultravioleta para analisar os efeitos da luz do Sol no meio ambiente terrestre e as interações entre a magnetosfera e o vento solar, informou a agência oficial "Xinhua"...
Fontes:
J.A.
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