quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Sincronismo e paralelismo de Inversores e no-break´s.

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Há pouco tempo um amigo que trabalha no ramo elétrico me disse;
 - “Nunca entendi bem como esses equipamentos trabalham em paralelo de maneira tão eficiente e de circulação de corrente entre eles desprezível. Esses novos geradores fazem tudo sozinho sem precisar que se use um sincronoscópio como no passado”.
Figura 1

Tres modernos no-breaks modulares operando em paralelo redundante.
Pensei no tema e hoje falaremos exatamente desta dúvida do meu amigo.

1- Preâmbulo

O paralelismo de máquinas rotativas como as usinas elétricas é largamente conhecido e falarei rapidamente aqui colocando os links com assuntos publicados e disponíveis na rede.

Rapidamente poderíamos dizer que duas grandezas merecem destaque:
A)    O sincronismo de freqüência que é dado pela velocidade imprimida no eixo do alternador, seja ela hidroelétrica, uma térmica a vapor, uma geração a gás ou geração a diesel. O controle de rotação também será responsável pela potencia ativa fornecida.
B)     O controle da tensão que neste caso esta dentro do gerador, através de atuação na excitatriz . Diferenças grandes de potencial entre as fontes poderão gerar reativos (circulação de corrente) significativos entre as fontes paraleladas.

Uma vantagem deste sistema é que uma vez paralelado a própria carga é um elemento que serve como estabilizador necessitando quando for necessário de um pequeno ajuste fino para divisão de carga.
Também em se tratando de Usinas é comum que cada gerador tenha o seu transformador elevador que acaba sendo uma impedância a mais no sistema, limitando as correntes.

Agora, No-break´s e Inversores é outra coisa e são precisos  mais elementos de informação eletrônica para se ter pleno êxito num paralelismo.

2- Dispositivos de Potência Eletrônica que operam em paralelo.

Temos dois grupos:
O grupo de inversores que operam como uma usina geradora de energia fornecendo potencia ao sistema interligado e  noutro grupo os No-breaks e inversores que fornecem energia condicionada para alimentação de uma determinada carga crítica.

No primeiro grupo estão os inversores dos linhões de corrente continua, os sítios eólicos como exemplo.
 No segundo grupo, por exemplo, os grandes CPD´S.

Para ambos os casos independente do projeto e a tecnologia aplicada em cada produto eles tem coisas comum na sincronização e paralelismo.

São elas;
1)     Amostragem da freqüência da rede para sincronização. Também amostragem da freqüência do lado da carga ou UPS.
2)     Medição além da sua corrente, a de UPS e do lado da rede para comparações e controle das correntes ativa e reativa.
3)     Medição das tensões da rede e da carga (UPS) para correção das potencias reativas.
4)     O sistema tem que se auto-controlar informado a corrente total da carga,  o quando cada equipamento no paralelo esta contribuindo para o sistema.
5)     Isso é importante porque quando uma máquina apresenta um defeito ou são desligadas as outras imediatamente aumentam o seu fornecimento de potencia fornecida proporcionalmente.

Os equipamentos com tecnologia choperizada (conversor DC) costumam terem amostragens através de transdutores da tensão e da corrente DC incrementada e circulante no barramento DC. São fatores que vão contribuírem durante uma transferência e no paralelismo com avanço e atraso de fase e da corrente ativa fornecida pelo ( W ou KW) equipamento.

3- Máquinas rotativas:

Artigos já publicados na rede como;

Paralelismo e Sincronismo


Sistema elétrico automatizado objetivando otimização na alimentação de centros de consumo, entre muitos outros.


4- Sistema de geração eólica:

A energia eólica com a finalidade de conversão em energia elétrica pode ser obtida de várias formas. A mais comum é por meio de aero geradores. Um aero gerador é um gerador elétrico integrado ao eixo de um cata-vento e que converte energia eólica em energia elétrica. Pode ser implantado em terra ou mar (offshores), onde a presença do vento é mais regular. É um equipamento que tem se popularizado rapidamente por ser uma fonte de energia renovável e não poluente.
Existem dois tipos básicos de rotores eólicos: os de eixo vertical e os de eixo horizontal. Os rotores diferem em seu custo relativo de produção, eficiência, e na velocidade do vento em que têm sua maior eficiência.
Existem também os aero geradores de baixa tensão, que se diferenciam dos aero geradores de alta tensão principalmente por terem tamanhos e peso reduzidos em relação a estes, que usualmente são instalados nos cumes das montanhas ou em grandes planícies. O peso médio de um aero gerador de baixa tensão é de 100 kg. Este tipo de equipamento pode ser definido como um aero gerador doméstico, pois a quase totalidade dos equipamentos é instalada em habitações ou micro-indústrias. São usados isoladamente para alimentar localidades remotas e distantes da rede de transmissão.
Podemos também encontrar conjuntos de aero geradores constituindo um parque eólico. Eles são necessários para que a produção de energia elétrica torne-se rentável. Só são construídos após estudos exaustivos de viabilidade econômica e de impacto ambiental. Normalmente estas instalações encontram-se em terra, mas é cada vez mais freqüente instalá-las no mar (offshores) onde a presença do vento é mais regular. Estes parques eólicos “offshore” permitem a redução dos inconvenientes provocados pelo ruído e pela poluição da paisagem.
Sistemas de injeção na rede – São todos os sistemas que inserem a energia produzida por eles mesmos na rede elétrica pública. Neste caso, a maioria dos aero geradores são os de alta tensão.
Figuras 2 , 3 e 4 abaixo.


https://evolucaoenergiaeolica.wordpress.com/aerogerador-de-eixo-horizontal/


Esses sistemas seguem regras e normas rígidas para sistemas que paralelam com a rede, necessitando de projetos específicos e autorização para isso.

Poderemos citar conjuntamente sistemas com energia solar foto voltaica e transmissão em HVDC que paralelam inversores a rede de forma controlada.
Videos de  sistema HVDC

5- Sistemas domésticos como energia foto voltaica de baixa potencia.

Existem inversores dedicados a operarem em paralelo com a rede de forma a trabalharem numa redução geral de consumo na edificação. Com os novos componentes de potencia da família dos transistores Mos-Fet e IGBT´s permitem em alta frequência comutações em onda PWM que acabam facilitando o controle do paralelismo de forma segura.
Figura 5.
Vale lembrar, que dispositivos eólicos de baixa potencia também podem utilizarem os mesmos tipos de inversores.
 Por exemplo; o este vídeo disponível no YouTube.

Para potências maiores os inversores se parecem com os dos sítios  de energia eólica como estes da ABB.
Figura 6.


Informações complementares sobre inversores solares:

 6- Como é o controle do paralelismo eletrônico;

Para um paralelismo de um sistema com outro ou entre um sistema e a rede é necessário que o equipamento gere energia a partir de uma freqüência básica, no caso no Brasil 60 Hz.
Esta freqüência é influenciada pelo controle de sincronismo e pelo controle da corrente ativa (fase).
Outro controle é a divisão de carga / contribuição para o sistema. Medições informam a eletrônica, as correntes do próprio equipamento, as do barramento de carga e as da rede quando se tem vários equipamentos em paralelo mais a rede.

Outra informação importante é o potencial elétrico da rede, do barramento de carga em relação ao equipamento que será paralelado ao sistema. Assim como a freqüência que tem uma janela em percentual muito estreita ( 1 a 2 %) mais um tempo pré-programado para liberar o sincronismo. A tensão é um fator importante por causa dos reativos envolvidos. É por isso que existem limites para um paralelismo como, por exemplo;
- Sensores de tensão alta e baixa fornecem informação para o circuito de sincronização caso a tensão entre as fontes estejam fora dos padrões, inibindo qualquer transferência de paralelismo.

Vamos ao exemplo desta figura7.

Vejam que temos amostragem das correntes da rede e do barramento de carga.
Também temos amostragem das tensões da rede e do barramento de carga.
Desta forma a chave estática em questão para fechar o paralelismo vai necessita de um comando da eletrônica que só ocorrerá se for satisfeitos os preceitos de proteção estabelecidos.

6.1- Alguns exemplos para a sincronização;
- Quando é feito o comando o equipamento tem suas referencias de tensão influencias pelo barramento de carga e da rede adaptando sua tensão de saída.

- Neste mesmo tempo as correntes circulantes pelos TC´s serão uma compensação nas correntes reativas e ativas (Va e W) de forma que ele divida a carga ou contribua dentro do valor limite.

- Sistema costuma ter na sua lógica uma informação de quantos equipamentos estão ligados (o mesmo comando que manda fechar a chave estática informa o estatus), otimizando o funcionamento geral.

Exemplos de controle das correntes ativas e reativas, estas informações se juntarão ao controle da corrente que o equipamento esta fornecendo em sua saída de forma a garantir uma estabilização.
Figura 8.

O sinal de comando “CZ” serve para acionar as chaves eletrônicas de forma a liberar o controle individual do equipamento, incrementando as informações de controle dos barramentos de carga e rede.

6.2- Exemplo de controle na sincronização 2.
Tendo uma freqüência base, o oscilador precisa ser influenciado pelas referencias dos barramentos de carga e da rede. Como o exemplo anteriormente citado acima.
 Além disso, a fase também precisa ser influenciada para uma perfeita divisão de potencia ativa. O Sinal “VM” vem do comando para acionar a chave eletrônica de forma que finamente interfira no controle de fase, figura 9.

Um terceiro exemplo de sincronismo vem do controle de tensão do equipamento.
 É preciso que a tensão fornecida esteja o mais próximo possível dos demais sistemas a serem paralelados.
Na próxima figura um exemplo de como isso pode ser feito.
Figura 10.

Obseva-se que o sinal da eletrônica “VN”, libera a soma dos sinais dos barramentos de carga e da rede para que influenciem o controle de tensão interno do equipamento de forma que as diferenças de tensão entre eles sejam as menores possíveis.
 Portanto, seguindo o exemplo, se um equipamento esta desajustado, considerando uma saída no barramento de carga em 220 Vac, e ele esteja em 223 Vac ou 217 Vac ao ser colocado no barramento de paralelo suas tensão básica sofrerá estas influencias chegando aos 220 Vac.

Uma solução menos complexa pode ser feita utilizando uma equalização de tensão com uso de reatores conforme figura 11.
Note-se que os fluxos magnéticos entre as fontes paraleladas são antagônicos, isto é de fluxos contrários. Contactores são adicionados para que, toda vez que uma das unidades sai do paralelo ou é desligada, obrigatoriamente o enrolamento seja curto-circuitado evitando assim, sobre-tensões perigosas.
Neste exemplo, a tensão de saída dos equipamentos 1 e 2 sempre será uma média das diferenças de tensão tendendo, portanto a uma tensão equalizada no barramento de carga.
Um processo muito antigo que não sei se ainda é aplicado na moderna tecnologia atual.


7- Tecnologia Moderna de No-break´s:

Tanto as tecnologias unitárias ou tecnologias modulares, o processo é muito parecido
Temos que levar em consideração que o moderno no-break tem um verdadeiro computador interno que controla e gerencia tudo digitalmente.

Outra coisa importante eles não mais paralelam efetivamente com a rede, possuindo chaves estáticas de rápida transferência tanto do lado da rede como na sua saída de carga. Se estipula que o tempo de transferência esteja entre ¼ de ciclo a ½ ciclo, imperceptível, portanto para as cargas.

Com todo este aparato tecnológico eles são simples e já preparados para operação singela ou em paralelo, basta ligarem-se os cabos de comando do paralelismo nas RS pertinentes e parametrização de forma igual.

Na figura 12 abaixo, um exemplo desta nova tecnologia singela.
Vejam que alguns comandos atuam de forma geral e outros esperam a decisão do outro (S) equipamento (s).
Por exemplo, se alguém inadvertidamente fecha o by-pass manual todos outros vão para o by-pass, abrindo o (s) inversores da barra crítica.

7.1- Sistema Paralelo:

Nesta outra imagem exemplificativa são mostrado dois UPS em paralelo. As chaves de by-pass num bloco único como STS.
Será de vital importância nesta outra função de by-pass, seja ela por desligamento ou por transferência comandada.
Estando dois equipamentos no barramento de carga, aquele que foi desligado não acionará efetivamente a sua Chave estática (STS), permanecendo como prioritário a outra máquina que esta alimentado o sistema.
Vamos à figura 13;

7.2- Sistema de controle do paralelismo:

Como falamos no inicio, sendo um computador, basta se interligar cabos de comunicação entre eles que imediatamente um ficará como Máster e o outro (s) como escravo (s). Sempre o primeiro a ser ligado assumirá como Máster na maioria das tecnologias modernas.
Vamos à próxima imagem das placas de comunicações;
Figura 14.

Vejam que as duas RS identificadas como paralelo são de simples entendimento.
 Por exemplo:
Se tiver 3 no-breaks´s, a porta da esquerda interliga aos NB da esquerda e a da direito no imediatamente à direita e assim sucessivamente.

Portanto, os no-breaks´s modernos paralelam somente entre eles, não existindo qualquer circulação de corrente com a rede como as tecnologias do passado. No entanto, os inversores projetados para tal sim, paralelam com a rede sejam eles sistemas complexos como os HVDC e energia Eólica nas grandes potencias, mas também, os pequenos sistemas solares e eólicos citados.

Assuntos Correlatos - 

As novas Tecnologias de no-breaks






http://blogdonevesja.blogspot.com.br/2015/05/brasil-expande-transmissao-de-energia.html

Imagens e videos disponíveis da internet.

Artigo e arquivos pessoais sobre o tema.

http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-17592008000400010&script=sci_arttext

J.A.

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Testado novo do motor EM Drive

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Uma equipe de cientistas, liderada pelo pesquisador Martin Tajmar, da Universidade Técnica de Dresden, apresentou os resultados experimentais sobre o funcionamento do motor EM Drive (Electro Magnetic Drive) durante o Fórum de Propulsão e Energia. 

O propulsor utiliza as cavidades das micro-ondas eletromagnéticas para transformar a energia elétrica em impulso, sem descartar nenhum outro elemento de um motor convencional. Por isso, muitos acreditam que esse seria o ponto de partida para a construção de motores “warp”, capazes de duplicar o espaço-tempo e viajar mais rapidamente que a luz, como nos filmes “Star Trek”. 
Nossas medições revelam propulsões, assim como era esperado, com base em afirmações anteriores, depois de estudar cuidadosamente as interferências térmicas e eletromagnéticas. Se confirmado, isso poderá revolucionar as viagens espaciais”, diz o relatório científico, intitulado “Medições diretas da propulsão do EM Drive e avaliação de possíveis efeitos secundários”. 

“É a primeira vez que alguém participa com um laboratório bem equipado e uma grande experiência no seguimento do erro experimental, em vez de engenheiros que podem, inconscientemente, estar influenciados pelo desejo de ver que [o propulsor] funciona”,  diz outro trecho do relatório. 

O motor revolucionário foi projetado pelo engenheiro britânico Roger Shawyer. A NASA testou com sucesso o propulsor espacial EM Drive no ano passado. De acordo com os cientistas, uma nave equipada com esse propulsor poderia chegar à Lua em 4 horas e em Marte em apenas 70 dias. 
O EmDrive "impossível" poderia chegar a Plutão em 18 meses.

Este é um hóspede post por David Hambling, um jornalista freelance e autor com base no sul de Londres, especializado em ciência, tecnologia e fenômenos estranhos.

No verão passado WIRED revelou que Eagleworks Lab da Nasa estava testando uma cópia do EmDrive, um dispositivo de propulsão freqüentemente rotulado como "impossível" porque parece violar a lei da conservação do momento. Contra toda a expectativa que o encontraram produzido impulso. A resposta da comunidade científica foi dramático, e geralmente cético - mas o "impulso anômala" obstinadamente se recusa a desaparecer à medida que mais zeros investigação em nele.

A situação não é ajudado por relatos da imprensa ilegíveis como "cientista britânico que diz ter encontrado o segredo de Star Trek 'velocidade warp'". Mas o assunto está atraindo um exame sério dos cientistas que querem saber se uma cavidade selada preenchido com micro-ondas ressonantes pode realmente produzir empuxo líquido. Anteriormente, o efeito foi medido pelo cientista britânico Roger Shawyer, que inventou o EmDrive, e uma equipe chinesa, assim como a Nasa.


Martin Tajmar, professor e presidente de Sistemas Espaciais da Universidade de Tecnologia de Dresden, é talvez excepcionalmente bem qualificado para avaliar a EmDrive. Seus interesses de pesquisa incluem "Propulsion Physics Breakthrough", unidades espaciais que não dependem de variações no empuxo de foguetes, mas que se baseiam em ciência mais exótico.

Tajmar analisou a possibilidade de propulsão espacial usando "matéria negativa" a partir de uma perspectiva teórica - teórico por causa da dificuldade de produzir uma tal substância, que não é tão fácil como antimatéria simples. Mais praticamente ele investigou alegações de "torque de eletrostática," uma força de torção significava para ocorrer entre as esferas carregadas, e encontrou a suposta anomalia foi devido a uma ligeira assimetria na configuração experimental. Seu trabalho sobre alegações de blindagem gravitacional com supercondutores fiação levou a uma melhor compreensão das fontes de erro nas medições giroscópio de alta precisão. Estes são os casos em que um aparelho aparentemente produzindo pequenas forças anômalas precisavam ser examinados de perto.

O mesmo se aplica para o EmDrive. As fontes óbvias de erro - correntes de ar, microondas vazando, ionização - já há muito tempo foi descartada. Mas esta é a primeira vez que alguém com um laboratório bem equipado e uma sólida experiência em rastreamento de erro experimental foi envolvido, em vez de engenheiros que podem ser inconscientemente influenciados pelo desejo de vê-lo trabalhar.

Tajmar estará apresentando seus resultados no Instituto Americano de Aeronáutica e Astronáutica 'Propulsão e Energia do Fórum e Exposição em Orlando em 27 de julho, em um documento chamado "Medidas de impulso direto de um EmDrive e avaliação de possíveis efeitos colaterais". Por efeitos colaterais, ele está se referindo aos campos elétricos e magnéticos que podem causar leituras falsas.

Tajmar prefere que seus resultados não sejam compartilhados com antecedência, mas disse à Wired que o seu papel não vai fechar a história EmDrive e que merece mais investigação .

Roger Shawyer é encorajado pelo trabalho de Tajmar , que segundo ele valida suas próprias previsões teóricas , bem como seus resultados experimentais. Shawyer foi muitas vezes rejeitado por causa de sua própria falta de publicações científicas com revisão por pares . Isso parece estar a mudar muito em breve ; um papel Shawyer apresentado na Conferência Internacional de Astronáutica , em Toronto em 2014 está nos estágios finais para revisão por pares para publicação. Este descreve uma nave espacial movida a EmDrive avançada.

10 perguntas sobre o espaço "impossível" para a Nasa conduzir.
10  questões e perguntas sobre unidade espaço 'impossível', da Nasa respondidas.

Houve uma tremenda ressurgência de interesse científico amador no EmDrive. Embora a cavidade de microondas tem de ser feita com muita precisão, e ressonância sintonização microondas não é simples, uma construção não requer grandes recursos. Bem como uma discussão técnica animada em NasaSpaceflight.com, existe agora um wiki EmDrive, listando mais de uma dúzia de projetos para replicar rígido do Shawyer. Pelo menos um pesquisador, engenheiro eletricista romeno Iulian Berca, postou resultados positivos em linha e convidou comentários.

As coisas também foram movendo-se na maior do mundo científico. WIRED entende que existem vários laboratórios ao redor do mundo trabalhando em seus próprios EmDrives, apesar de Tajmar é o único novo disposto a ir a público até agora.

Guido Fetta, inventor da Canas Drive, que se assemelha ao EmDrive e que foi testado com sucesso pela Nasa, ao mesmo tempo, continua a desenvolver a sua unidade e agora está testando uma nova versão.

"Cannae terá resultados adicionais a partir de testes de protótipos avançados ainda este ano", diz Fetta, acrescentando que este será no quarto trimestre.
 Planos de cannae anteriores estão incluídas unidades supercondutores com um Q-factor muito mais elevada (uma medida da eficácia de um ressonador) do que os que foram testados previamente. De acordo com a teoria, isso deve produzir muito maior empuxo do que os dispositivos anteriores.

Apesar dos relatórios mais animado do Daily Mail, o EmDrive não é um Star Trek da movimentação da urdidura que irá viajar mais rápido que a luz. No entanto, se ele não funciona como Shawyer e outros afirmam, vai revolucionar a indústria de espaço, e fazer possíveis novos desenvolvimentos, como a energia solar via satélite.

Ele também poderia fazer uma grande diferença para a exploração do espaço. A missão New Horizons tomou ao longo de nove anos para chegar a Plutão, e fugiu passado o planeta anão em mais de 36,000 mph em um encontro fugaz. Um EmDrive com desempenho modesto (0,4 N / kilowatt, uma figura usada pela Nasa em seus cálculos EmDrive) poderia chegar lá em menos de 18 meses, entrar em órbita em torno de Plutão e tomar close-ups, ou deixar cair uma sonda para a superfície. Ideias mais ambiciosas incluem uma viagem tripulada para as luas de Saturno, com um tempo missão de três anos.

Muitos vão ainda demitir o EmDrive como impossível. Dada uma anomalia, a visão científica - como mostrado pelo professor Tajmar - é perguntar exatamente o que está causando a anomalia e se ele pode ser replicado de forma confiável. Alguns danos às nossas teorias da física é uma recompensa aceitável se tivermos uma unidade de espaço de trabalho.
Tópico anteriormente publicado aqui sobre o mesmo tema:
 Fontes:




J.A.

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Ar Condicionado, frio ou quente no escritório de quem é a culpa?

"Peço aos amigos que deem uma clicada nos reclames acima, na lateral direita ou inferior da página. Assim estarão ajudando este blogueiro a manter a página  e receber algum do Google".


Interessante artigo publicado pelo GIZMODO de 05/08/2015 referente a um tema que sempre incomodou trabalhadores nos escritórios e também residenciais. Se trata do dilema que, para uns a temperatura do ar concionado esta boa e para outros esta muito fria ou muito quente.
O título do artigo é "

Frio no escritório? Culpe a equação usada no termostato do ar-condicionado.

Se você trabalha em um escritório, as chances de você se sentar do lado de uma pessoa que reclama da temperatura estar muito quente ou muito fria são grandes. Ninguém gosta de se esfregar para se aquecer em um dia de verão por causa de baixas temperaturas do ar condicionado, e ninguém gosta de tirar uma das muitas camadas que vestiu para o inverno para compensar o calor do escritório.
Mas de acordo com um estudo publicado na Nature Climate Change, este cenário é mais comum se você for uma mulher. Os sistemas de controle de temperatura em escritórios são normalmente ajustados com base em uma antiga fórmula de conforto térmico que leva em conta o tamanho do corpo e o metabolismo basal – que são geralmente menores no caso das mulheres. E isso, de acordo com os autores, gasta energia à toa.

O que é conforto térmico?

Manter funcionários de um escritório em temperatura adequada, nem muito quentes, nem muito frios, não é tarefa fácil. Enquanto a maioria dos aparelhos de ar condicionado em escritórios controlam apenas a temperatura do ar, a forma como transferimos calor em um ambiente depende de uma série de fatores ambientais. É assim que também funciona o conforto térmico.

Engenheiros devem levar em consideração:
  • a umidade
  • a movimentação do ar (velocidade do vento)
  • a temperatura da radiação (a temperatura de tudo que o corpo pode “ver”)
  • a temperatura de tudo o que tocamos
Nos anos 1970, o engenheiro dinamarquês Ole Fanger desenvolveu um modelo para determinar a combinação de variáveis ambientais que poderíamos achar confortável.
A transferência de calor também depende de fatores individuais, como o tamanho do corpo (e desta forma a área de superfície corporal), metabolismo basal (que determina a produção de calor do metabolismo), isolamento de tecido (relacionada a quantidade de gordura corpórea) e vestes, entre outros. Por isso, os próprios experimentos de Fanger mostraram que nenhum ambiente térmico de escritório poderia satisfazer a todos.
Mesmo depois de Fanger, sabíamos que, com as baixas velocidades dos ventos em escritórios, a transferência de radiação térmica importava mais que a transferência de calor por convecção. Em outras palavras, a temperatura da radiação é mais importante para o conforto térmico que a temperatura do ar. É possível argumentar que escritórios deveriam ter condicionadores de ar para as paredes, em vez de condicionadores para o ar em si.
No estudo publicado na Nature Climate Change, os pesquisadores holandeses Boris Kingma e Wouter van Marken Lichtenbelt mostram que, caso o termostato esteja configurado para homens, como ele geralmente é, a temperatura do ar estará muito baixa para mulheres.
Como as mulheres são menores, os autores explicam, elas geram menos radiação metabólica do que homens, e assim não se sentem tão confortáveis no inverno em escritórios com temperaturas configuradas para homens.
Pela mesma lógica, se um termostato está configurado da forma que europeus os configuram, a temperatura será muito baixa para asiáticos, que pesam, em média, 30% menos que os europeus.
Em países como a Austrália e a África do Sul, configurar o termostato para satisfazer pessoas grandes no verão deixa pessoas menores sentindo muito frio.
Mas enquanto as equações de Fanger preveem conforto térmico — quão satisfeitos estamos com o ambiente térmico — essa é apenas uma das funções corporais relevantes para a questão de como configuramos o termostato.

Mais do que apenas conforto

A transferência de calor também afeta o controle da temperatura corpórea (como nossos corpos são), sensação térmica (quão quente ou frio sentimos que o ambiente é) e nosso desempenho (quão bem fazemos uma tarefa em particular).

Estas funções corpóreas não são necessariamente correlacionadas. Em um banho quente, por exemplo, a temperatura do nosso corpo se eleva e nos sentimos quentes, mas ao conhecermos o critério para conforto térmico de Fanger não iríamos querer que essa temperatura estivesse diferente.
Executamos algumas tarefas cognitivas e físicas melhor quando estamos levemente desconfortáveis com o frio. Mas a destreza manual é melhor quando executada a 32°C do que a 20°C.
A execução de algumas tarefas cai quando a temperatura do corpo aumenta, mesmo quando não sentimos o calor do ambiente. Por essa razão, e outras expostas na Nature Climate Change, crianças têm um desempenho pior em tarefas de aprendizado em classes que professores acreditam terem uma temperatura adequada. Talvez as crianças menores deveriam configurar a temperatura do termostato.
E como se toda essa complexidade não fosse o suficiente, pesquisadores australianos desafiaram o conforto térmico que Fanger determinou nos anos 1970 na base do conceito de conformo térmico adaptável. Deveríamos configurar o termostato na mesma temperatura durante os invernos, eles questionaram, quando estamos acostumados a ambientes internos mais gelados, como no verão?
Alguns ocupantes de escritórios nos trópicos querem o termostato configurado em temperaturas maiores que as previstas por Fanger. Há 30 anos, pessoas de descendência europeia vivendo na cidade de Darwin, na Austrália, rejeitaram o ar condicionado durante temporadas mais secas (julho e agosto) porque se sentiam frias demais. Apesar de não ser claro se o mesmo ocorre com habitantes atuais, muitos que usam o ar-condicionado em casa dizem o mesmo.

Então, o que podemos fazer?

Nós certamente podemos, de forma simultânea, manter o conforto térmico e exigir menos do termostato se estivermos dispostos a vestir roupas mais quentes nos escritórios durante o inverno, e roupas mais frescas durante o verão. A escolha das roupas também ajudaria a solucionar o dilema de providenciar o conforto térmico tanto para homens quanto para mulheres em um mesmo escritório.
No novo estudo da Nature Climate Change, os autores estimam que o consumo de energia de residências e escritórios “adiciona cerca de 30% das emissões de dióxido de carbono”.
É verdade, poderíamos reduzir substancialmente a energia necessária para criar ambientes térmicos aceitáveis em escritórios e consequentemente diminuir a quantidade de gases do efeito estufa. Mas, para esta abordagem, precisamos primeiro abandonar a compulsão por criar um ambiente de camisetas em escritórios e variar o termostato entre o verão e o inverno.

Nós também precisaríamos instaurar condicionadores de parede, em vez de condicionadores de ar, e usar engenharia favorável ao meio ambiente para projetar a temperatura ideal dos prédios. Podemos ficar confortáveis sem a necessidade de danificar a Terra.

Shane Maloney é professor e diretor da escola de Anatomia, Fisiologia e Biologia Humana na Universidade da Austrália OcidentalAndrea Fuller é professora da Escola de Fisiologia; Diretora, do Grupo de Pesquisa das Funções Cerebrais na Universidade de WitwatersrandDuncan Mitchell é pesquisador professoral honorário na Universidade de Witwatersrand, em Johanesburgo; professor adjunto na Escola de Anatomia, Fisiologia e Biologia Humana na Universidade da Austrália Ocidental.
Este artigo foi originalmente publicado no The Conversation. Leia o artigo original neste link.
Foto de capa: Bonnie Natko/Flickr
Fonte:
http://gizmodo.uol.com.br/equacao-e-frio-no-escritorio/
Imagens adicionais disponiveis na rede onde as retiramos como ilustração.
J.A.