terça-feira, 2 de junho de 2015

Tecnologia de trens Mag-Lev no Japão até em brinquedos.

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Para se ter uma idéia desta Tecnologia , o trem mais rápido dos EUA, o Amtrak Acela, viaja de Washington DC a Boston numa velocidade média de 177 km/h, podendo chegar a 240 km/h em algumas partes do trajeto. É bem mais rápido que os trens brasileiros, como a CPTM ou a Supervia, mas é uma lesma quando comparado ao trem Mag-Lev de 500km/h que está sendo desenvolvido pela japonesa JR Tokai.


Chamado de Series Lo, esse protótipo pode levar até mil passageiros nos seus 16 vagões. Assim como outros trens-bala, o Lo se locomove por levitação magnética — isto é, ele é suspenso usando nada além de campos magnéticos.
Os sistemas Mag-Lev são mais desafiadores, do ponto de vista técnico, e caros para se construir do que os trens convencionais, mas a vantagem vem numa viagem muito mais quieta e suave para os passageiros, além de um custo de manutenção bem menor. Como não há atrito entre o trem e os trilhos, os trens Mag-Lev podem atingir velocidades muito superiores a de uma locomotiva com rodas...
Recentemente  ( Em 09/2014)  tivemos o  primeiro teste público realizado pela Central Japan Railway Company. A empresa convidou algumas pessoas do público e da imprensa para demonstrar, em uma via de testes de 42,8 km, a tecnologia L-Zero.
Segundo o Japan Today, o trem primeiro chega a uma velocidade inicial de 160 km/h para então ativar o sistema maglev; dessa forma, ele acelera lentamente até a velocidade máxima de 500 km/h.
Para efeito de comparação: o metrô paulistano tem velocidade média de 32,4 km/h; enquanto os trens da SuperVia, no Rio, circulam a uma velocidade média de 38 km/h.
A tecnologia maglev usa uma série de ímãs nos trilhos para levitar e acelerar os vagões do trem. Ela promete reduzir, de 90 para apenas 40 minutos, o tempo de viagem entre Tóquio e Nagoya. O vídeo acima mostra um dos testes da tecnologia, realizado em 2013.
A primeira linha está prevista para ser inaugurada apenas em 2027, custando o equivalente a US$ 61,4 bilhões, ou seis vezes o que gastamos na Copa do Mundo no Brasil. Ela será então expandida para Osaka até 2045.
Enquanto isso, temos também um projeto nacional de trem com levitação magnética: o Maglev-Cobra, desenvolvimento pela Coppe/UFRJ, começa sua fase de testes operacionais em 1º de outubro, nos 200 m entre dois centros tecnológicos da Cidade Universitária, no Rio. O projeto deve estar pronto para a industrialização em 2015, ainda sem previsão de ser implementado. [Japan Today]...
No entanto, o que chama atenção é o fato de estar sendo utilizado tal tecnologia na Industria de brinquedos, enquanto em outros países ainda estão na pesquisa.
A Revista Eletrônica gizmodo de 01/06/ 2015 traz este artigo;

No Japão, até os trens de brinquedo têm alta velocidade e flutuam sobre ímãs

Se você precisava de mais um alerta de como o nosso transporte público é precário, principalmente quando comparado ao do Japão, saiba que até os trens de brinquedo dos nipônicos são de alta velocidade e flutuam sobre ímãs. Com pouca fricção, o novo modelo Linear Liner, da Takara Tomy, pode atingir até 7 km/h – levando em conta a escala, é como se ele atingisse 500 km/h.
O Linear Liner flutua por cerca de 2 mm sobre uma série de ímãs incorporados a trilhos de plástico, e à medida que cada ímã é ligado e desligado, os vagões são puxados da mesma forma que os trens-bala do Japão. É o mesmo princípio de engenharia.
O pequeno trem pode atingir velocidades reais entre 6 e 7 km/h, mas se você leva em conta o tamanho dele – algo comum quando se trata de miniaturas – ele viaja no equivalente a mais de 480 km/h. E por ser tão pequeno, observá-lo correndo em altas velocidades pela pequena pista é bem impressionante.

O Linear Liner estará disponível em setembro por US$ 300 e não virá com as 10 pilhas AA de que precisa para funcionar. E você achando que estes trens-bala do Japão tinham ficado mais baratos. [Takara Tomy via Akihabara News]
Fontes :
J.A.

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