terça-feira, 26 de agosto de 2014

Exoesqueleto dá força sobre-humana a trabalhadores

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Lembram dos artigos sobre: 

Santos Dumont 1 - O exoesqueleto brasileiro- Segunda Parte

Santos Dumont 1 - O exoesqueleto brasileiro


A Inovação Tecnológica traz um artigo de uso no trabalho pesado na sua edição de 21/08/2014.

Operário biomecatrônico
Os trabalhadores que vão construir um dos maiores
 navios do mundo vão contar com a ajuda de 
exoesqueletos robóticos que os permitirão carregar 
peças de até 100 quilogramas (kg) como se elas não
 pesassem nada.
O exoesqueleto se encaixa em qualquer pessoa entre
 1,60 e 1,85 metro de altura.
Os trabalhadores não sentem o peso da armação de
 28 kg de fibra de carbono, ligas de alumínio e aço,
 uma vez que a estrutura se autossustenta e foi
 projetada para seguir os movimentos do 
trabalhador por meio de sensores.
As baterias dão ao exoesqueleto uma autonomia de
 3 horas.
Quadros especiais projetados para tarefas 
específicas podem ser anexados à mochila, algumas 
passando sobre a cabeça ou os ombros do 
trabalhador, como no caso do pequeno guindaste 
mostrado na imagem.
Além de aumentar a capacidade de elevação de 
carga, o traje robótico ajuda os trabalhadores a 
manipular componentes pesados com precisão, já 
que as manobras são feitas como se eles estivessem
 manuseando um objeto virtualmente sem peso.
Força sobre-humana sempre foi coisa de ficção científica, mas os avanços nos sistemas de aumento de performance humana podem dar aos soldados a capacidade ...
Super Operário
No estaleiro, que está sendo montado na Coreia do
 Sul, alguns trabalhadores já podem ser vistos
 vestidos com a roupa robótica, que está em fase
 final de testes, conduzidos pela Daewoo 
Shipbuilding and Marine Engineering.
A empresa, um dos maiores construtores navais do
 mundo, afirma querer dar um salto tecnológico na
 sua linha de produção dando uma "força sobre-
humana" aos seus trabalhadores.
Raytheon XOS 2: second generation exoskeleton
A equipe está trabalhando para melhorar os 
protótipos para que eles possam entrar em uso 
regular no estaleiro, onde robôs industriais já 
executam uma grande parte de um sistema de 
montagem que é extremamente complexo.
Gilwhoan Chu, engenheiro-chefe do projeto, afirma
 que o teste piloto mostrou que o exoesqueleto de
 fato ajuda os trabalhadores a executar suas tarefas 
- o protótipo só podia levantar 30 kg.
O estranho exoesqueleto robótico Power Loader utiliza 18 motores eletromagnéticos que dão uma força sobre-humana à ...
Fonte:
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=exoesqueleto-forca-sobre-humana-trabalhadores&id=010180140821&ebol=sim#.U_zRR8VdUl8

sábado, 23 de agosto de 2014

Aquecimento global dá um tempo diz cientistas.

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Vamos ver uma sequencia de estudos que levaram a este polemico assunto que divide a comunidade  científica e especialistas no tema.

Em  30/03/2009 - A revista Inovação Tecnológica trazia este artigo.

Aquecimento do Oceano Atlântico deve-se a causas naturais, dizem cientistas

A recente tendência de aquecimento observada no Oceano Atlântico se deve em grande parte a reduções nas quantidades de poeira e de emissões vulcânicas nos últimos 30 anos, segundo estudo publicado no site da revista Science.
Estudo publicado na Science destaca que 70% do aumento nas temperaturas no Atlântico se devem a tempestades de areia na África e a erupções vulcânicas[Imagem: NASA]

Areia do Saara e dos vulcões
Desde 1980, a temperatura no Atlântico Norte tem 
aumentado em média 0,25 ºC por década. O número
 pode parecer pequeno, mas tem grande impacto em
 furacões, que preferem águas mais quentes. Um 
exemplo: 2005 teve recorde no número de furacões,
 enquanto em 1994 foram poucos eventos, mas a 
diferença na temperatura oceânica entre os dois
 anos foi de apenas 1 ºC.
De acordo com a pesquisa, feita por cientistas da
 Universidade de Wisconsin em Madison e da 
Administração Nacional do Oceano e Atmosfera
 (Noaa), nos Estados Unidos, mais de dois terços
 dessa tendência de aquecimento podem ser
 atribuídas a alterações em tempestades de poeira
 na África e à atividade vulcânica nos trópicos no
 período.
Areia e furacões
Os autores do estudo haviam mostrado 
anteriormente que a poeira vinda da África e outras 
partículas suspensas na atmosfera podem reduzir a
 atividade de furacões por meio da diminuição da luz
 solar que chega ao oceano, mantendo a superfície
 mais fria. Ou seja, anos com mais poeira implicam
 menos furacões.
Os pesquisadores combinaram dados obtidos por 
satélites de aerossóis (material particulado suspenso
 na atmosfera) com modelos climáticos para avaliar 
o efeito na temperatura oceânica. Eles calcularam
 quanto do aquecimento no Atlântico observado 
desde 1980 foi devido a mudanças em tempestades
 de poeira e na atividade vulcânica, especialmente as
 erupções do El Chichón, no México, em 1982, e do
 Pinatubo, nas Filipinas, em 1991.
Causas naturais do aquecimento
A conclusão foi que o efeito foi muito maior do que
 se esperava. "Grande parte da tendência de
 aquecimento no padrão a longo prazo pode ser
 explicada por esses fatores. Cerca de 70% é 
resultado da combinação de poeira e vulcões e
 aproximadamente 25% se devem apenas a
 tempestades de areia", disse Amato Evan, da 
Universidade de Wisconsin, principal autor do
 estudo.
Os resultados indicam, portanto, que apenas 30%
dos aumentos na temperatura no Atlântico Norte são
 devidos a outros fatores. Embora não desconte a
 importância do aquecimento global, Evan aponta 
que o estudo faz com que o impacto desse fator no 
Atlântico esteja mais em conformidade com o menor 
aquecimento verificado no Pacífico.
"Faz sentido, porque não esperávamos que o 
aquecimento global fizesse com que a temperatura 
oceânica se aquecesse tanto em tão pouco tempo", 
disse.
De acordo com o cientista, vulcões são naturalmente
 imprevisíveis e, portanto, difíceis de serem incluídos
 em modelos climáticos, mas novos modelos
 deverão levar em conta a importância de
 tempestades de areia como um fator para prever 
acuradamente como as temperaturas oceânicas vão
se alterar.


Em 20/04/2010 - Revista Inovação Tecnológica 

complementava com este novo artigo :

Cientistas não sabem onde está o calor do aquecimento global


Onde está o calor do aquecimento global?
As ferramentas de observação atualmente 
disponíveis não conseguem explicar 
aproximadamente metade do calor que se acredita
 estar se acumulando na Terra nos últimos anos.
Os dados dos satélites artificiais indicam que a Terra está recebendo mais calor do Sol do que refletindo para o espaço. Mas os instrumentos não conseguem encontrar onde esse calor está se acumulando.[Imagem: NASA]
Enquanto os instrumentos dos satélites artificiais 
indicam que os gases de efeito de estufa continuam
 a aprisionar cada vez mais energia solar, ou calor,
 desde 2003 os cientistas têm sido incapazes de 
determinar para onde está indo a maior parte desse
 calor.
Isso leva a uma de duas possibilidades: ou as 
observações dos satélites estão erradas ou grandes
 quantidades de calor estão indo para regiões que 
ainda não são adequadamente monitoradas e 
medidas, como as partes mais profundas dos 
oceanos.
Para agravar o problema, as temperaturas da
 superfície da Terra apresentaram uma forte
 estabilização nos últimos anos. Contudo, o
derretimento das geleiras e do gelo do Ártico,
juntamente com a elevação dos níveis do mar, 
indicam que o calor continua tendo efeitos profundos
 no planeta.
Calor perdido
Cientistas do Centro Nacional para Pesquisa
 Atmosférica (NCAR), nos Estados Unidos, advertem 
que os sensores de satélites, as boias oceânicas e os
 outros instrumentos são inadequados para rastrear 
esse calor "perdido", que pode estar se acumulando 
nas profundezas dos oceanos ou em qualquer outro
 lugar do sistema climático.
"O calor vai voltar a nos assombrar mais cedo ou 
mais tarde", diz Kevin Trenberth, um dos autores do
 artigo que foi publicado na revista Science.
"O alívio que nós tivemos na elevação das
 temperaturas nos últimos anos não vai continuar. É
 fundamental rastrear o acúmulo de energia em 
nosso sistema climático para que possamos 
entender o que está acontecendo e prever o clima
 futuro," afirma ele.
Fluxo de energia
Trenberth e seu colega John Fasullo sugerem que o 
início rápido do El Niño no ano passado - o evento
 periódico marcado pela elevação da temperatura
superficial do Oceano Pacífico tropical - pode ser 
uma maneira em que a energia "perdida" tem
 reaparecido.
Outra fonte de informação, mas agindo no sentido 
oposto, são os invernos inesperadamente frios ao
 longo dos Estados Unidos, Europa e Ásia, que tem
 marcado os últimos anos e que as previsões 
indicam deverão perdurar nos próximos.
Eles afirmam que é imperativo medir melhor o fluxo 
de energia através do sistema climático da Terra.
Por exemplo, qualquer plano de geoengenharia que
 queira alterar artificialmente o clima do mundo para 
combater o aquecimento global pode ter 
consequências inesperadas, que podem ser difíceis 
de analisar a menos que os cientistas possam 
monitorar o calor ao redor do globo.
Calor acumulado nos oceanos
Os dados dos instrumentos dos satélites mostram 
um crescente desequilíbrio entre a energia que entra
 na atmosfera a partir do Sol e a energia liberada a 
partir da superfície da Terra. Este desequilíbrio é a 
fonte de longo prazo do aquecimento global.
Mas rastrear a quantidade crescente de calor na 
Terra é muito mais complicado do que medir as 
temperaturas na superfície do planeta.
Os oceanos absorvem cerca de 90 por cento da 
energia solar capturada pelos gases de efeito estufa.
 O restante se divide entre as geleiras, os mares 
congelados, a superfície não coberta pelo mar e a 
atmosfera - ou seja, somente uma pequena fração
 do calor capturado aquece o ar da atmosfera.
E, apesar das medições dos satélites, o calor medido
 nos oceanos, até uma profundidade de cerca de 
1.000 metros, está constante há anos.
Possibilidades de erro
Embora seja difícil quantificar a quantidade de 
energia solar que chega à Terra com precisão,
 Trenberth e Fasullo estimam que, com base em 
dados de satélites, a quantidade de energia 
acumulada parece ser de cerca de 1 watt por metro 
quadrado, enquanto os instrumentos oceânicos 
indicam um acúmulo de cerca de 0,5 watt por metro
 quadrado.
Isso significa que aproximadamente metade da 
quantidade total de calor que se acredita ser 
aprisionado pelos gases de efeito estufa está 
"desaparecido."
Ocean heat content estimates show that energy in the form of heat is building up on Earth. [Imagem: NCAR/courtesy Science]
Há muitas possibilidades de erro, e esse "calor 
perdido" pode ser uma ilusão, dizem os autores.
O não fechamento do balanço global de energia pode
 ser resultado de imprecisões nas medições por
 satélites, imprecisões nas medições feitas pelos
sensores de superfície ou mesmo do processamento
 incorreto dos dados, dizem os autores.
Corrigir os satélites ou encontrar o calor 
perdido
Tudo ia bem até 2003, quando uma frota de robôs 
submarinos e boias automáticas foi lançada ao mar 
para coletar dados atmosféricos em um nível nunca
 antes alcançado.
Em vez de reforçar os modelos climáticos que
 apontam para o aquecimento global, os novos 
sensores mostraram uma redução na taxa de 
aquecimento oceânico, ainda que o desequilíbrio 
medido pelos satélites continue apontando que o 
balanço líquido de energia da Terra está 
aumentando.
Os robôs submarinos da missão Argo também 
ajudaram a verificar que as mudanças na circulação
 oceânica não estão ocorrendo como os cientistas 
Para resolver o mistério, os cientistas propõem duas 
medidas: aumentar a capacidade dos robôs 
submarinos, lançando equipamentos mais modernos
que possam atingir profundidades entre 1.000 e 
2.000 metros, onde o calor pode estar se
acumulando, e o desenvolvimento de novas formas 
de calibrar os sensores dos satélites, uma forma de

Em meio a este assunto de aquecimento global 
climatologista Professor Luiz Carlos Molion contestava 
muito seus colegas a este respeito. Vejam a sua entrevista 
ao Canal Livre da Rede Bandeirantes;
Agora, surge uma nova noticia a respeito publicada 
na Inovação Tecnológica de 22/08/2014
O título é : 

Aquecimento global só voltará em 15 ou 20 anos,

 dizem cientistas.


Por que o rápido aquecimento global que 
abrandou nos últimos 15 anos mais ou menos?
Embora as mudanças climáticas sejam evidentes, a 
elevação da temperatura média do planeta dá sinais 
de estabilização ou reversão desde o final do século
 passado - é o que os climatologistas estão 
(No alto) As temperaturas superficiais médias globais, onde os pontos pretos são médias anuais. Dois períodos de hiato são separados por um rápido aquecimento de 1976 a 1999. (No meio) Observações do conteúdo de calor, em comparação com a média, no norte do Oceano Atlântico. (Embaixo) A salinidade da água do mar na mesma parte do Atlântico.[Imagem: K. Tung/Univ. Washington]
Muitas teorias diferentes têm sido propostas para
 explicar essa reversão, o que inclui uma revisão
 para baixo das previsões, com alguns cientistas
Agora, um novo estudo sugere que um movimento 
massivo de calor de águas superficiais rasas para 
regiões profundas do Atlântico e outros mares do 
sul - e não do Oceano Pacífico, como muitos
 pesquisadores haviam previsto - pode ser o 
responsável por essa aparente onda de 
"resfriamento global".
Xianyao Chen e Ka-Kit Tung, da Universidade de
 Washington, analisaram dados de boias marinhas -
 sensores oceanográficos que podem se mover 
verticalmente ao longo da coluna de água - e 
traçaram os caminhos que o calor tomou através dos
 oceanos desde a virada do século 21.
Os oceanos podem armazenar cerca de 90% do
 calor superficial da Terra, e os cientistas sugerem 
que a maior parte do excesso de calor que teria 
continuado a alimentar o aquecimento global está
armazenado nas bacias dos oceanos Atlântico e dos 
outros mares do sul.
Eles também sugerem que uma mudança súbita na
 salinidade que coincide com a desaceleração do 
aquecimento global no início do século 21 pode ter 
provocado essa migração do calor para águas mais
profundas.
Historicamente, eventos semelhantes têm tido uma
 duração de 20 a 35 anos, de acordo com Chen e 
Tung.
Consequentemente, os dois cientistas sugerem que
 o aquecimento global só retornará daqui a 15 ou 20
 anos, quando o calor retornar das profundezas dos
 mares para as águas superficiais.
Fonte :
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=aquecimento-global-so-voltara-15-ou-20-anos&id=010125140822&ebol=sim#.U_kW7sVdUl8

J.A.